Passos apressados. Isso além de ser incomum ali, significava um mal presságio. Era uma caverna, cuja entrada parecia um calabouço na parte mais sombria de um bosque desabitado. Sem flores, sem frutos, repleto de uma vegetação traiçoeira, espinhosa, gosmenta, venenosa. Uma surpresa fazer parte de um território elfo, que normalmente era o oposto disso. Mas ao aprofundar naquela caverna, não só a beleza elfa tradicional surgia, com sua luz e brilho, mas também outros detalhes tão espantosos, enigmáticos e grandiosos que nem pareciam daquele mundo. Os túneis pareciam se tornar corredores de um castelo imponente, enfeitado por aspectos naturais, que confundiam arquitetura inteligente com vida pulsante. Naquele local, passos de quem quer que fosse não eram comuns, muito menos apressados. A Rainha que vivia ali, apesar de ser a Rainha de direito daquele povo, hoje era mais tratada mesmo apenas como uma lenda para os que não sabiam que ela era re
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