— Perdonami, Padre, perché ho peccato. — Com as mãos em prece e um terço de madrepérola entre os dedos, não tive coragem de encarar a janela do confessionário. Ouvi o barulho da madeira deslizando. Mantive os olhos fechados. Respirei fundo o cheiro de pó das cortinas. — Tenho tido pensamentos impuros nos últimos dias.... Não, anos! Sobre um colega de trabalho. — O padre tossiu. Senti uma coceira no bigode. É constrangedor, mas eu me colocava diante dele com humildade em saber os erros e estar disposto a não cometê-los mais. — Tentei me afastar, padre, mas parece que quanto mais eu evito pensar na questão, mais ela fica cutucando a minha mente. Mesmo com vontade, eu não fiz nada... Só fiquei passando vontade mesmo. E me masturbei três vezes só hoje, duas vezes p
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