Voltar para dentro do prédio depois de tê-lo deixado foi um teste para a força de vontade. Com algum esforço, guiaram a moça para fora, afastaram alguns dos tapumes que o cercavam e a deixaram sob os cuidados de Igor, que se comprometeu a levá-la o mais longe possível e então chamar uma ambulância. Ela, que se debateu em agonia durante todo o percurso, se acalmou abruptamente assim que se afastou do edifício. Resolveram seguir em frente antes que o motorista retornasse, por uma questão de poupar tempo. Já passava muito da meia-noite, e o carro vazio, aberto e com faróis acesos chamaria atenção indevida a qualquer momento. Atravessaram o saguão, subiram as escadas, e rapidamente haviam voltado ao primeiro andar. – Precisamos passar um pente fino. – Laura determinou. –
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