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Todos os capítulos do Despertando o Amor: Capítulo 1 - Capítulo 10
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Prólogo
DOMINIC— Deixe que eu adivinhe! — Henri me analisou através do reflexo do espelho. Dei um sorriso de lado e continuei a alinhar minha camiseta de modo que ela ficasse impecável no corpo. — Vai encontrar a Kate? Meu primo abriu um sorriso divertido e eu o retribui com um na mesma intensidade. — Nós nos desentendemos a uns dias, e...— Como de costume, certo?Sorrio de leve. Assinto, em seguida.— Kate me ama, Henri. Eu sei que me ama. Apenas... bom... eu não sei. Nós temos discutido muito ultimamente. Por isso, pensei na coisa certa a se fazer. — Que seria, exatamente...?Afasto-me do espelho e do bolso da calça, retiro a caixinha com o anel de noivado.Ler mais
Capítulo 1
   ALINA  "Doce Alina,  Não quero imaginar o que se passa pela sua cabeça nesse exato minuto. Me dói pensar que enquanto estiver lendo essas palavras pode estar chorando. Me dói pensar, ainda, que, nesses últimos meses é tudo que tem feito: chorar. E, dói bem mais em mim, saber que sou a grande causadora de tanta dor em você, filha. Vou tentar ser breve. Não quero que chore tanto. Tenho alguns últimos pedidos a fazer, Alina. Espero que os possa realizar, sinceramente.À começar pela sua vida, espero que não se deixe vencer pela tristeza. Ela pode parecer mais forte que você na grande maioria das vezes, mas não é. Acredite
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Capítulo 2
  DOMINIC Noventa dias. Noventa dias e o rosto de Kate Smith simplesmente não desaparecia da minha mente. Ela estava impregnada em mim feito uma doença estigmatizada. Não havia remédio que curasse essa doença que se chamava Kate em minha vida. Eu já havia tentado de tudo. A pior parte é que ela insistia em se fazer presente nos meus sonhos. Ou, melhor, pesadelos.  O que mais me irritava era o fato de que eu deveria odiá-la. Ela havia feito a pior coisa que um ser humano pode fazer contra outro: trair.  E, ainda assim, mesmo a odiando com todas as minhas forças, eu a amava.  Maldita, Kate! Maldita!&n
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Capítulo 3
  DOMINIC Eu estava completamente ferrado. Havia oito mensagens de tio Aspen, cinco de tia Sabrina e pelo menos umas doze ligações de minha mãe, o que, resumindo de modo bem sucinto, significava que eu estava ferrado. Ferrado pra cacete. Quando cheguei no aeroporto, às 17h32, eu sabia que havia pisado na bola. Não apenas sabia, mas sentia-me culpado e envergonhado por isso. Tio Aspen tinha feito um pedido e estava esperando de mim. Se ele realmente quisesse me matar, tinha todos os motivos do mundo para cometer tal ato: sua sobrinha não merecia essa recepção nem um pouco bem admita. A garota havia perdido a mãe há poucos dias, estava se deslocando de sua cidade natal para outra completamente desconhecida, provavelmente estaria super cansada devido a viagem e, Dominic Sant, um grande idiota, tinha esquecido de
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Capítulo 4
 ALINA Depois do jantar, todos foram se dispersando. A casa era enorme, talvez nem devesse chamar de casa, mas sim mansão. Tudo era muito bonito e sofisticado, porém, apesar de tanto luxo, nunca tinha conhecido pessoas tão humildes de coração como eles. Os Sant pareciam ser ótimas pessoas. Talvez não fosse tão difícil assim me adaptar a tudo isso com toda essa receptividade da parte deles. Eu poderia me sentir em caso sem dificuldade alguma. Era estranho dizer isso. Sentir-me em casa.  Há uma semana atrás eu ainda estava em Carolina, no Maranhão, cuidando de mamãe e, mal podia prever tudo que estava por vir.  Mas talvez essa seja também a beleza da vida: o mistério dela. N&
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Capítulo 5
DOMINICEstava tranquilo no meu sono profundo, quando a luz solar invadiu o quatro e penetrou meus olhos sem dó nem piedade. Faço uma careta de imediato. Olho para frente e, feito uma alma penada, tio Aspen está me encarando não muito contente.— Bom...— Espero que dessa vez honre com sua palavra. Alina e Sophia já estão te esperando. É melhor se levantar e ir logo, Dominic. — Eu... é claro que eu vou. Só... — fiz outra careta, rolei meu olhos por todo o quarto.— Já está tarde se é o que quer saber. Bom... vou deixar você sozinho. Desça em dez minutos, tá legal? Sem atrasos, dessa vez. Embora tenha soado como uma pergunta, eu sabia que aquilo que tio Aspen tinha dito estava mais para uma afirmação. Eu teria de descer em dez minutos e pronto. Sem contestaçã
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Capítulo 6
 ALINA O dia, apesar de cansativo, tinha sido incrível.  Sophia era um amor de criança e a grande propiciadora de tanta diversão. Estando com aquela garotinha era impossível não sentir-se bem e feliz. Ela causava isso nas pessoas: bem-estar. Ao mesmo tempo em que, em Dominic, causava umas boas dores de cabeça. Domi não conseguia negar que não levava muito jeito com as crianças. Isso era engraçado de se assistir. Sophia conseguia, com maestria, contornar a situação e enrolar o tio.  Devo dizer com convicção que Sophia Sant será uma brilhante e competente advogada. Ela parece ter o dom de contestar e opinar divinamente.  Agora,
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Capítulo 7
  DOMINIC  Alina me beijou. Para causar ciúmes em Kate.  Kate estava no restaurante com Joe, desfrutando de um momento feliz, à medida em que fazia com que eu me sentisse ridicularizado e na merda.  Muitas informações para assimilar em tão pouco tempo.  Não podia negar que não desejava aquele beijo de Alina desde o minuto em que coloquei meus olhos naqueles lábios avermelhados que desenhavam um perfeito coração. Mas eu estava garantindo a mim mesmo que aquilo jamais aconteceria. Por dois simples motivos: 1. Tio Aspen me comeria vivo. Isso não era uma hipótese. Era um fato
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Capítulo 8
  ALINA Agradeço internamente quando adentro no quarto e não acabo esbarrando com ninguém no caminho até ele. Não conseguia pensar em outra coisa que não fosse o beijo de Dominic.  Se mamãe estivesse aqui e eu lhe dissesse tudo que aconteceu nas últimas horas, ela provavelmente não acreditaria. E, quando desse conta de que tudo era verdade, me mandaria não perder tempo e "agarrar de uma vez esse homem..." Abri um sorriso com o pensamento bobo e senti meu coração mais aquecido. Pensar em minha mãe trazia uma calmaria boa pro coração e, naquele momento, era tudo que eu precisava. Beijar Dominic no restaurante foi uma idéia impensada, eu tinha de admitir, mas, no momento, fo
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Capítulo 9
 DOMINIC A noite foi longa. Mas não durou tanto quanto eu gostaria que durasse. Nossos corpos nus caíram sobre a cama e, sem que conseguíssemos dizer uma palavra a mais, adormecemos.  Meu sono sempre foi muito profundo, no entanto, por algum motivo, naquela madrugada um simples ruído fez com que eu acordasse muito rapidamente. Meus olhos se abriram de modo súbito e depararam-se com o corpo despido de Alina, de costas para mim, sentada na beirada da cama, escrevendo num minúsculo caderno que atiçou minha curiosidade. — Ei...? – sussurrei, a voz cheia de rouquidão.  A ruiva girou a cabeça levemente para me olhar e engoliu à seco.Ler mais