Foi difícil tirar a Sofia da cabeça nos dias seguintes, ela costumava pontuar meus pensamentos enquanto eu trabalhava e quando eu me fechava sozinho no quarto em casa. Confesso que muitas vezes me lembrava dela nua na beira da lagoa com uma onda de culpa, outras vezes me sentia febril no meio da noite recordando a sensação que tivera no carro, e todo meu corpo se arrepiava, como se eu ainda estivesse lá dentro, sentindo-a tão perto de mim. Quinze dias depois, eu a vi entrar no mercado quando estava colocando os amaciantes nas prateleiras. Fiquei parado por alguns instantes, observando entre os produtos com o coração acelerado, enquanto os olhos dela varriam o lugar como se procurasse algo específico. &n
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