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Todos os capítulos do DRACO SAGA: O DESPERTAR: Capítulo 61 - Capítulo 70
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60 - LIMPEZA
Os primeiros besteiros atravessaram as pontes e assim que entraram na cidade, começaram a disparar seus quadrelos raivosos em todos que estavam nas ruas, que eram bem poucos devido ao horário. À medida que atravessavam as pontes, reuniam-se em grupos de trinta em trinta, sendo que quatro homens não carregavam bestas, mas sim, um pequeno aríete para arrombar as casas, enquanto os besteiros alvejavam qualquer criatura viva que avistassem. Logo que a primeira casa foi arrombada e os besteiros a invadiram, gritos explodiram e deram início a uma cadeia de incontroláveis berros, daqueles que, percebiam tardiamente a invas&at
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61 - ENCONTRO
Depois que a travessia delas foi concluída, outro grandioso esquema logístico começou a ser colocado em prática: o posicionamento de tropas. Preparavam uma emboscada para os exércitos romanos e hellênicos que viriam. Os besteiros que outrora assassinaram a sangue-frio civis desarmados, agora eram posicionados nas colinas no lado hellênico a fim de ajudarem na emboscada aos exércitos vindouros. Não sem antes trocarem de armas, é claro. Todos se encaminharam para um arsenal na Ponta Ûna e, um a um, deixavam as bestas de curto alcance, trocando-as por robustas balestras de longo alcance. Os arrombadores largavam os aríetes, equipavam-se com grandes pavês, grossos escudos de madeira que serviam para dar cobertura aos atiradores enquanto recarreg
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62 - EMBOSCADA
O sol nasceu e trouxe consigo a visão de dez mil quatrocentos e trinta e três homens que compunham o exército romano. Em pré-formação de batalha, chegaram marchando aos descampados que antecediam as montanhas da Ponta Romana parando mais de um quilômetro antes, levando em conta a informação que eu mesmo repassara sobre a distância que os canhões atingiam. Eles não viam os canhões, pois estes foram camuflados. Nós, de onde estávamos, percebíamos, víamos toda a movimentação dos bastidores dos dois lados e de imediato concluímos que a batalha seria sangrenta. 
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63 - GUERRA
Rápidos, os outros cavaleiros voltaram-se para procurar de onde viera o tiro e depararam-se com uma fileira inteira de atiradores que se levantava, estendendo-se por toda a colina e apontando as armas sem emitir um só ruído. O cavalo do soldado abatido rinchou alto e saiu em disparada, assustando os outros que agora eram açoitados pelos cavaleiros para que os tirassem de lá o mais rápido possível. Ao mesmo tempo, um comandante besteiro deu o sinal fatal. Ao seu comando, uma saraivada de quadrelos com ponta de aço riscou o ar em uma chuva mortal. Relinchos de dor agonizante ecoaram pelo vale, homens cravejados po
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64 - PERPLEXOS
Passaram em minha cabeça, como relâmpagos, vários flashbacks: as discussões nos conselhos por causa dos roubos de ovos, até mesmo o ovo de Trwyf; o cativeiro subterrâneo que eu encontrei; as pegadas de dragão e humanos juntas; as armas secretas referidas no baile e os senhores com uniformes e emblemas desconhecidos que cobriam agora, as vestes dos que comandavam os jovens Dracos no ar. Olhei para meus três companheiros e os vi tão perplexos quanto eu. Fyr e Gylt embasbacados com os olhos esbugalhados sem saber o que dizer. Drywt, o Sábio de Cobre, demonstrou maior controle, mas mesmo assim eu pe
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65 - INCONSCIÊNCIA
— Viste aquilo? — frisei com a voz alterada à Wlyn. Assumira, no meio do caminho, a forma de uma pequena pomba para entrar voando para dentro da carruagem real. Uma vez lá, assumi a forma humana e comecei a falar. — O quê? As explosões? — demonstrou não ter posto a cabeça para fora da carruagem.Ler mais
66 - REVELAÇÃO
— Dryfr. Eu ouvia ao longe a voz de Wyryn me chamar. Suave e cristalina como na última vez em que ela me visitou em viagem astral. Porém, o que vi a seguir não foi a imagem dela doce pairando a minha frente, emanando luz e, sim, uma imagem rebuscada de minha casa, meu lar. Wyryn dormia tranquila como na última vez em que eu a vira à beira de nossa fogueira que aquecia todo o salão principal da minha casa. Seu sono era profundo, suave, tranquilizador.Ler mais
67 - DESESPERO
Acordei em um sobressalto, os olhos cheios de lágrimas. Atordoado, não sabia se fora só um pesadelo, como aviso do que poderia acontecer ou se de fato ocorrera. Precisava confirmar o mais depressa possível e só tinha um jeito: voar mais rápido do que nunca! Ainda na forma humana olhei a minha volta e só vi escuridão, pois já anoitecera. Estava dentro de algum recinto que não identifiquei, mas com minha pressa assumi minha forma original sem pensar. Quando concluí a metamorfose, que se dá em poucos instantes, senti estourara o compartimento que ag
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68 - CATÁSTROFE
De muito longe avistei a cidade, do alto, à noite, com pálidos pontos de luz. Os exércitos ûno a invadia pelo norte, e os soldados romanos marchavam para contrapô-lo. E eu não tinha o mínimo interesse nisso. O que eu queria era Taramar e meu ovo, e o lugar mais provável para encontrá-los era o castelo. Em minha loucura não passava mais nada pela cabeça senão procurar no cativeiro subterrâneo. Como um meteoro eu ajustei a trajetória para o meio da arena do Novo Coliseu e pousei lá, mas sem sequer esboçar diminuir a velocidade. Apenas colidi
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69 - REENCONTRO
De cima avaliei melhor o estrago que eu fizera: os muros que envolviam o Novo Coliseu, a catedral e o palácio agora eram ocos. Dentro deles só ruínas. No ar, rumei para o norte até os campos militares. Voei baixo passando por sobre a cidade acuada, de onde muitos tentavam fugir carregando o que podiam. Eu mataria a todos depois que alcançasse meu objetivo principal. Ouvi cada vez mais forte o clangor da batalha que se desenrolava a minha frente. Uma batalha incomum, à noite, acontecendo forçada pela implacável vontade dos ûnos que já tinham transposto a Neblina Eterna com seus exérc
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