Lenta e progressivamente penetrou em minhas narinas aquele odor tão peculiar. Um odor com o qual até já me acostumara. Sabia ser um sonho quando o sentia. O cheiro dele. Minha visão foi desembaçando e me vi dentro daquele castelo romano, nos calabouços queimados por mim mesmo. Nos odores misturados eu sentia o cheiro de queimado em toda parte. Cheiro de madeira carbonizada, de palha, de ossos, carne e cabelos queimados por toda parte. Mas o cheiro dele vinha de lugar específico: da minha retaguarda, próximo e desta vez minha visão funcionava, não estava incapacitado e minhas narinas não
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