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Todos os capítulos do DRACO SAGA: O DESPERTAR: Capítulo 31 - Capítulo 40
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30 - OVO
Era dia quando cheguei em casa sob espessas nuvens que prometiam despejar uma tempestade em pouco tempo. Adentrei a minha caverna vertical percorrendo o sinuoso caminho o mais rápido que pude. Sempre que chovia demais, a água escorria em finas cascatas túnel adentro e, lá embaixo, se distribuía em pequenos lagos e riachos subterrâneos de leitos rochosos, alguns dos quais passam por dentro da minha morada fornecendo um suprimento inesgotável de água. Esses pequenos rios e lagos se conectam subterraneamente entre si e ao Rio da Floresta quilômetros adentro da Grande Floresta perto de minha montanha.Ler mais
31 - CASAL
Cheguei à noite e, ao adentrar à clareira, percebi de imediato que um orbe de luz flutuava entre as árvores. Uma mensagem deixada por Wlyn quando ali estivera. Utilizamos o orbes para deixar recados uns para os outros dispensando a necessidade de uma língua escrita como os humanos, elfos, anões e outras raças subdesenvolvidas têm. O que temos de mais próximo disso são os padrões de luz. Basicamente, lemos a luz. Há muito tempo, criamos uma série de padrões, ou “palavras”, por assim dizer, que podem ser reproduzidos com a simples irradiaç&at
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32 - RIXAS
Na madrugada seguinte Wlyn veio, como prometido. — Olá, Dryfr — cumprimentou já na forma original. Chegara em forma de águia. — Ler mais
33 - ESPIÕES
Tomado pela surpresa, não conseguia ver através das várias construções para saber o que acontecera lá. Com florestas por todos os lados, por que um animal quadrúpede estaria caçando na cidade, em plena madrugada? Não fazia sentido algum. E menos sentido fazia, a agilidade do animal conseguindo capturar uma águia em voo tão alto. Inexplicável. Eu precisava saber o que se passava. Por outro lado Wlyn era poderosa demais e daria um jeito de abatê-lo assim que chegassem ao chão. Precisaria assumir a verdadeira forma e
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34 - POLIMORFANDO
Ao acordar, procurei sem sucesso, indícios de que Wlyn estivera ali. Ademais, ela teria me acordado. Passara do meio dia e na cidade, no grande auditório acontecia um evento: execução pública de hereges na fogueira, pelo que pude perceber. Pelo menos dez piras ardendo com corpos humanos queimando. Parecia que a chamada “inquisição” fazia novas vítimas. Procu
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35 - INCURSÃO
Uma névoa densa cobria a cidade de maneira inédita. O céu coberto de nuvens e a temperatura alta, tornava o cenário perfeito para que ninguém pudesse me ver voar, mesmo como águia. Assim, sem mais paciência para esperar Wlyn, voei. Mesmo com os olhos de águia, inferiores aos meus, podia ver muita coisa, mas não quis perder tempo e fui direto para a janela marcada. Adentrei ao aposento escuro, pousei e mudei
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36 - INUSITADO
Era ela a autora dos sussurros. Deu de cara comigo e arregalou os olhos com uma expressão de ligeiro pavor, mas sem esboçar reação física. Perscrutou-me pelo tempo suficiente que levei para balbuciar: — Sou eu, Dryfr. Minha voz soou gutural, mas não muito alta.Ler mais
37 - CALABOUÇOS
Os guardas me seguraram, um de cada lado, pelos pulsos. Um terceiro me ameaçava com a ponta da espada em minhas costas. Não reagi. Conduziram-me escada abaixo e ao passar pela porta por onde Wlyn acabara de desaparecer com seu fantoche, vi o “espião” espreitando de longe. Eu não fazia ideia do que Wlyn falara para aquele idiota, mas deu certo. Ela me deu a oportunidade para pensar em como eu ia escapar, ao mesmo tempo em que manteve a farsa diante do rei. Quando chegamos ao fim da espiral, os guardas me conduziram por um largo e alto corredor pouco iluminado no nível térreo. No fim do corr
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38 - FUGA
No meu próximo momento de consciência, imperavam a escuridão e o silêncio. Eu nada sentia, a não ser dor. Uma dor dilacerante que eu já sentira antes e que entrava por minhas narinas, queimando-as sem cerimônia. Era o cheiro dele que me enlouquecia mais uma vez. Aquela sentinela maldita que escapara e agora me assombrava e me atormentava cada vez com mais frequência, a ponto de eu já saber se tratar de um pesadelo. A dor, porém era real, como se ele estivesse ali, ao meu lado. Então, a dor sumiu e restou o odor. Comecei a ouvir distantes passadas. Meu nariz sentiu outra vez o mesmo pú
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39 - TÚNEL
Procurando mais evidências, notei que à volta do amontoado de palha existiam carcaças de animais. Em geral bois e búfalos provavelmente trazidos para alimentar o Draco que ali estivera. Os pequenos veios de água que escorriam do teto supriam esta a necessidade. Na parede oposta à porta de madeira, prolongava-se um imenso túnel escuro, além do salão rochoso, mas nada que atrapalhasse minha visão. Não conseguia ver o fim o que significava que era longo. O chão, misto de lama e pedra, me fez supor que haveria pegadas. Nem foi preciso procurar muito. Encontrei pegadas de um
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