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Todos os capítulos do Além de uma Promessa: Capítulo 1 - Capítulo 10
36 chapters
Capítulo 1
                         As vezes as pessoas não têm noção das promessas                                                                que estão fazendo no momento em que as fazem.                                            A culpa é das estrelas.                                                          LIVRO I                       
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Capítulo 2
                                                           Nicole Andei sozinha pela escuridão da noite até o sol nascer, não queria ir pra casa, principalmente sob olhar atento dos meus vizinhos fofoqueiros, e pior ainda, encontrar Ademir.Quando percebi já estava em uma praça, sentando no banco mais afastado de onde as pessoas caminham. Depois de um tempo sinto alguém senta ao meu lado.— Oi!— Oi! — respondo sem ânimo.Viro a cabeça, com os cabelos cobrindo o rosto, me deparo com um senhor bem vestido, barba feita e cheiro de gente rica.— Desculpa, vi você chorando e senti a necessidade de saber se está bem! — fala gentilmente.— Porque se importa?Ler mais
Capítulo 3
Minha casa fica a uma hora do centro, na comunidade.— Tem certeza que é confiável entrar aqui, senhor? — o motorista questiona desconfiado de colocar uma limusine dentro da favela.— Se preferir posso ir a pé, só preciso trocar de roupa.Claro que não quero ir sozinha, se encontrasse Ademir, ele poderia me matar dessa vez.— Não! Siga em frente Alex.Antônio ordenou risonho, está achando graça do medo do motorista.— Penso que enquanto estiverem comigo, podem ficar tranquilos. — Sorri, tentando ser convincente.Talvez não!— Não sei não, senhor! — ele olhava para os lados assustado.— Faça o que digo homem!— Sim, senhor!Vou acenando para os conhecidos e alguns me olham com inveja.Paramos em frente ao meu barraco, não é de luxo, por&eac
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Capítulo 4
Levo a minha irmã na festa e vejo algumas menininhas me dando mole, não é a minha praia, prefiro mulheres bem resolvidas, com experiência, se é que me entendem. Já meu pai não se importa, adora uma virgenzinha.— A hora que for embora me mande uma mensagem, que venho te buscar.— Não se preocupe, arrumo uma carona para casa. — Sorri se distanciando do carro.— Você quem sabe! Me ligue se precisar e tome cuidado com esse vestidinho!Ainda estou pensando se levo ela de volta para casa e quando decido, já sumiu de vista.Dirijo até a boate, e para a minha sorte o dono está do lado de fora, conversando com alguns clientes.— Oi!Ele sorri pra mim, descendo os olhos descaradamente pelo meu corpo.— Olá gato! Não vai querer entrar?Ótimo, ele é gay, só me faltava essa. N&atild
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Capítulo 5
Uma mulher maravilhosa toma conta da minha visão, está com um vestido preto, é apertado nos seios médios e solto no cumprimento até os pés. Ela é linda e perfeita, não sei como definir. O preto se destaca na sua pele branca e seus longos cabelos castanhos, em cachos até a cintura.— Oi! — repete a todos nós, parecendo envergonhada.Ninguém responde, estamos todos em choque, menos o meu avô que sorri e responde tranquilamente:— Oi querida, está maravilhosa como previ!O que? Como assim? É ela? A esposa?— Pai! O que está acontecendo aqui, você está de brincadeira comigo?Meu pai encontrou a voz primeiro.— Está é a minha noiva e nos casamos no sábado.— Sábado? — pergunto no automático.A raiva começa tomar o lugar da indig
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Capítulo 6
Nicole  Só consegui respirar normalmente depois que sai daquela casa, não pensei que fosse ser tão difícil, nem que encontraria ele aqui, o cara que quase me fez descer do palco e perder o juízo somente com um olhar. E de novo senti o olhar dele em mim, rastros de fogo me consumiam, minha vontade era voltar e dizer algumas coisas a ele, ou fazer, mas apenas caminhei até a limusine e Alex me levou de volta ao hotel.— Está tudo bem, Senhorita?— Não, só vou ficar bem quando começar a me chamar pelo nome.Não gosto como soa, sei que é uma forma de respeito, porém não vou conseguir me acostumar com isso.— Desculpe, vou tentar.         Assim que estaciona na frente do prédio eu desço, e antes de ir embora ele me chama de sen
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Capítulo 7
Na parte da tarde foi mais corrido ainda, quando terminei de organizar tudo já estava anoitecendo. Cheguei no corredor do meu quarto, rezando por um banho, no entanto, ouço risadas vindas do corredor oposto ao meu, e como uma boa curiosa vou ver. — Devia ter ido para o quarto.Otávio está se agarrando com a florista que dispensei lá no jardim não faz muito tempo. Jurava que tinha ido embora, mas vejo que não. Meu coração acelera, quando os olhos dele param em mim, me enraizando no lugar, sem conseguir correr ou cobrir o rosto. O pervertido sorri, sem parar de deslizar as mãos pelo corpo da menina. Prensa ela na parede e ergue uma das suas pernas. A saia é curta, facilitando o acesso.Merda!O que estou fazendo aqui ainda? E se a Beatriz aparecer? Maldito Otávio! A garota só tem quinze ou dezesseis, sei lá, seria constrangedor ver uma cena dessas.Ele af
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Capítulo 8
                                                                                                                   Otávio Estou andando de um lado para o outro, tentado a voltar no quarto dela e toma-la em meus braços, porém, preciso pensar. Não posso fazer isso com meu avô, não quando parece feliz com o casamento. Não o vejo tão alegre assim desde que minha vó faleceu.Droga!Posso ter qualquer mulher, porque tenho que querer justo a dele?Maldição! Preciso sair.Ligo para Willian e combinamos de nos encontrar no bar estrela azulLer mais
Capítulo 9
                                                                                                                      Nicole Acabo de me arrumar, mas não consigo me mexer, ainda estou tomando coragem, tentando entender se é mesmo certo o que vou fazer. Penso na minha mãe, vivendo em um hospital barato e sendo maltratadaFico com pena de tirá-la de onde está, parece tão bem. Ela voltou a pintar, era uma das coisas que mais gostava. A última vez que fui vê-la, estava debruçada na imagem de uma menininha, que dizia ser sua filha e que ela nunca vem. Me corta o cora&c
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Capítulo 10
 Na segunda-feira, Antônio me levou para conhecer a fazenda, como não sei andar de cavalo, estamos no mesmo. Como um pai protetor, segura firmemente a minha cintura.O cavalo é enorme, pelagem negra e brilhante, maravilhosamente dócil, mesmo assim estou morrendo de medo.— E se nos derrubar?  — Trovão é um cavalheiro, nunca derrubaria uma dama! Não é mesmo! — acariciou a cabeça do animal com amor.O passeio continua tranquilo. Vejo as plantações que parecem não ter fim. A natureza, o canto dos pássaros, deixa tudo mais calmo, até o ar parece ser mais limpo. Passamos pelos trabalhadores e automaticamente aceno para eles, Antônio faz o mesmo esboçando um belo sorriso no rosto. Parece ser um bom patrão.— Onde estamos indo?Noto que não é a direção da cas
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