Sara…Ayla desde muito nova, mostrava-se uma garota forte, e raramente chorava, mesmo quando era judiada por outras crianças ou se machucava fazendo alguma travessura, as reuniões entre mães do bairro sempre resultavam em questionamentos a respeito de como nós a criamos já que nunca presenciaram minha menininha fazendo uma das famigeradas birras nos mercados.E era justamente por motivos como aqueles que seu desabafo nos chocou tanto, ela era uma moça de mente muito racional, nunca havia nos dado problemas, então, quando seu emocional vinha à tona com tanta violência, causava uma sensação agonizante de desespero.Quando nos casamos, eu decidi que teríamos apenas uma criança, independe do sexo, pois, acreditava que somente assim, poderia ter um maior controle sobre seu comportamento, era um pensamento um tanto totalitarista, mas que na época, parecia o melhor a se fazer. Contudo, enquanto a via crescer, percebi o quanto se isolava em sua própria solidão, preocupando-me muito no início,
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