ÔMEGA - O destino entre duas matilhas
ÔMEGA - O destino entre duas matilhas
Por: Juliana Lima
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Oiii, Obrigada por escolher essa aventura!

Tudo foi escrito com muito carinho para você caro(a) leitor(a)!

Curta e comente o que você tem achado dos capítulos, sua opinião é muito importante!

Boa leitura!!!!

Personagens:

Alice: personagem principal

Ruan: Alfa da matilha do norte, pai de Matt.

Mercedes: Luna da matilha do norte.

Miguel: filho mais novo do alfa e luna da matilha do norte.

Matt: Futuro Alfa da Matilha do norte/ par destinado de alice

Rivanna: Noiva do Alfa da matilha do norte

Jayden: Comandante da matilha do sul

Antony: Alfa da matilha do sul

Marta: amiga da mãe de alice

Abgail: Avó de Alice

Luter: Avô de Alice

Ethan: Filho de Alice

Bronx: Supremo Alfa

Artemis: Suprema Luna

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ALICE

“Um grande lobo cinza claro correndo por entre as árvores, feliz em estar livre, pulando e brincando, enquanto admira toda a natureza a sua volta, árvores enormes até onde a vista alcança, o cheiro de terra molhada no ar, respiro fundo enquanto sinto o ar puro encher os pulmões, e continuo correndo pela trilha, sentindo minhas patas sujas de terra, até ouvir um som estranho de alarme tocando.

É quando acordo do meu sonho maravilhoso, estar correndo por ai livre, sem rumo, mas infelizmente, minha realidade é outra, me estico e pego meu celular ao lado da cama, e desligo o alarme, me enrolando de novo no cobertor não querendo me levantar, e brava por ter sido acordada desse sonho incrivel e distante, me chamo Alice, tenho 17 anos, e moro na matilha do norte, na próxima semana farei 18 anos, o tão aguardado aniversário de muitas adolescentes da minha idade, finalmente encontrar o companheiro(a).

Sou uma ômega, e como tal, não posso me transformar sem autorização, aqui na matilha do norte eles são muito rígidos e restritos quanto aos ômegas, nós servimos mais como escravos, que trabalham para manter a elite no luxo, enquanto nós, ralamos ao máximo pra tentar colocar comida na mesa e se manter.

Nossa matilha é composta pela elite, classificados como nobres, e pelos ômegas, a ralé.

Um ômega jamais pode acasalar com alguém da elite, para eles é como se estivessem misturando raças, os com pedigree, e os sem, mesmo que sejam pares destinados, o conselho obriga o nobre a rejeitar seu par, caso não seja do agrado deles, são leis ridículas que temos que seguir estritamente.

Não podendo mais enrolar na cama, me levanto para começar meu dia, troco de roupa, coloco meu uniforme de trabalho, um macacão azul que precisamos usar, e as botas, tomo meu café, e saio caminhando para o galpão do arsenal que é onde trabalho.

Meu trabalho é basicamente de limpeza, preciso limpar armas e objetos deixados pelos guerreiros que espalham tudo sempre nos treinamentos, até aqui o treinamento entre os da elite é feito em outro lugar, um galpão super equipado com ar condicionado e várias outras bugigangas, enquanto os ômegas, fazem treinamento de campo, como eles preferem chamar, ao ar livre, o galpão que utilizamos é somente para guardar armas e treino com armas.

Enquanto limpo, ouço outras adolescente da minha idade comentando sobre o baile de acasalamento que é feito pela matilha todos os anos, para achar os pares destinados, mas é como eu expliquei, sempre que um ômega é destinado a alguém da elite, esse alguém da elite precisa rejeitá-lo(a), sem questionamentos.

No fundo estou animada em finalmente saber quem é o meu par, e com medo ao mesmo tempo, desde que meu pai morreu em uma emboscada causada por selvagens, minha mãe não demorou muito e definhou sem ele, até morrer também, isso já faz três anos.

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