Enfim, após quase um mês de tratamento eu estava recuperada. Ouvir dos médicos que eu estava liberada foi um dos melhores momentos da minha vida. Quando voltei para casa naquela tarde, me olhei bem no espelho. Eu já não tinha mais aquelas marcas em meu rosto, e meu corpo não parecia estar definhando. Eu estava bem, e me sentindo bem com meu corpo. Eu havia perdido algum peso, mas de certa forma eu ainda continuava como antes. Eu com certeza estava me sentindo muito mais segura comigo mesma. Eu não sabia bem como estava indo meu relacionamento com Henry, desde que eu havia melhorado ele continuava igual. Mas aquela conversa que tivemos sempre me deixava muito confusa. Ele estava em seu escritório no andar de baixo, quando bati na porta. - entra. - ele me fitou ao entrar. - o que há? - eu... Queria perguntar uma coisa. - logo ele me encarou. - estava pensando se... Podíamos ir jantar fora? - ele me fitou por um instante, e logo olhou para seu computador. - acho melhor não Katheri
Acordei lentamente, ainda exausta da noite passada. E imaginava que quando abrisse os olhos, ele já não estaria mais ao meu lado. mas foi totalmente ao contrário, ao olhar para o lado, lá estava ele. Deitado suspirando calmamente, ainda adormecido. Me empertiguei na cama, e olhei para baixo. eu ainda estava nua, e mal podia acreditar no que havia acontecido. Sem demora eu peguei uma parte do cobertor e pus ao redor de mim, logo me levantei e corri até o banheiro. Engoli em seco ao me olhar no espelho, eu estava descabelada e com várias marcas no pescoço. Sorri ao ver aquilo, mas logo parei. Afinal eu não sabia o que me esperava na hora que ele acordasse. Na verdade... Eu sabia sim. Frieza e distância era o que me esperava, e várias desculpas esfarrapadas. Mas resolvi deixar isso pra lá, e logo deixei o cobertor no chão e entrei no box. Liguei a água quente, e deixei que a água caísse sobre meu corpo. Fechei os olhos por um instante, me deixando ter aquele momento. Quando... Senti uma
Henry e eu havíamos passado praticamente o dia todo no quarto, e quando saímos já estava na hora do jantar. Eu estava faminta, e ele ainda mais. Sentamos mais próximos do que de costume naquela noite, e depois de tudo o que estávamos fazendo eu admitia que não era tão estranho. - vou marcar para que você comece a tomar anticoncepcionais. - olhei para ele rapidamente. - não é necessário, foram poucas vezes. - será necessário nos próximos meses. - eu franzi o cenho, eu não sabia se tinha escutado certo. - próximos meses? - é claro. - mas eu pensei que... - Katherine essa não foi a primeira vez que fizemos sexo, e não vai ser a última. - o modo como ele disse olhando em meus olhos, me fez estremecer.- eu não entendo. - não precisa entender, só precisa saber que eu quero comer você todos os dias de agora em diante. - mal consegui engolir o pedaço de torrada que estava em minha boca após ouvir aquilo, ele falou com tanta naturalidade. - eu estava esperando uma reação diferente. -
Passei correndo pelo corredor, tentando alcançar Erick que já estava lá fora. Praticamente correndo de mim. Enfim consegui sair, e o alcançar antes que ele passasse pelo portão. Segurei em seu braço, fazendo ele se voltar para mim. - Erick, por favor espera! - me solta Katherine. - mas eu continuei próxima dele. - você não pode ir embora. - ah eu não posso ir? Olha só. Ele tentou se soltar novamente, mas o segurei onde ele estava. O olhei nos olhos, meu coração estava acelerado. Ele pôs as mãos na cintura e me olhou nos olhos, era nítido a raiva e tristeza em seu rosto. Eu me senti horrível. - então agora as coisas estão muito bem entre vocês não é? - Erick... - não! Dá pra notar, dá pra notar o quanto você é fácil de influenciar. Ele só precisou fazer o mínimo, que você se entregou pra ele de lavada. - senti meu coração apertado, eu engoli em seco. - Erick ele é meu marido, e por mais que... - essa sua desculpa é tão boa, eu sei que esse casamento é uma mentira Katherine.
𝙲𝚛𝚒𝚜𝚝𝚒𝚗𝚊* Eu estava finalizando mais uma de minhas sucedidas vendas, quando vi uma mensagem em meu celular. Era tia Emiho, eu logo tratei de responder. E a mulher estava me chamando para tomar um café, em um restaurante perto de casa. Fiquei em dúvidas sobre aquilo, mas resolvi aceitar. Cheguei vinte minutos antes dela, e já estava pensando em ir embora quando enfim ela chegou. Como sempre muito elegante, e cheia de pose. De imediato me pus de pé, e a beijei. Ela me fitou de cima a baixo, e em seguida sentou-se. - devo dizer que fiquei surpresa tia. - eu imagino, também não estava em meus planos. - assenti enquanto tomava uma xícara de café. Ela se empertigou. - como você está Cristina? - ah... Eu vou indo bem, hoje mesmo fechei mais uma venda. - o que você faz mesmo? - sou corretora de imóveis, e decoradora nas horas vagas. ela assentiu de imediato. Mas havia algo estranho naquilo, eu tinha certeza que Emiho não havia me chamado ali só para perguntar do meu emprego. -
Não havia falado com Henry desde aquele momento tão desconfortável com Erick. Eu não parava de pensar em como ele havia me feito passar ridículo, em como estava me marcando. Como se eu fosse sua propriedade, como se fosse bom jogar comigo. Sentei em frente a minha cabeceira, e abri meu notebook brava. Sem demora, comecei a escrever. Escrevi tudo o que estava sentindo, cada palavrinha. Ao fim, encarei aquele grande texto cheio de palavras embaralhadas, contando uma história de ódio e... Raiva. Ao fim, notei que aquilo daria uma ótima história. E sorri ao perceber que depois de tanto tempo, eu havia voltado a querer escrever algo. Não desci para jantar naquela noite, e ainda estava na frente do notebook montando uma linha de história. Quando ouvi a porta do quarto se abrindo, não precisei me virar para saber que ele estava ali. Sem demora ouvi seus passos se aproximando. - vamos descer para jantar. - eu não estou com fome. - eu não me importo, anda logo. - mas não sai de onde estava
Henry me levou para o quarto quando nosso momento nada sutil, acabou. eu mal conseguia andar, e logo ele me pôs lentamente em minha cama. Eu sorri enquanto ele me cobria, o fitei por alguns instantes. Imaginando que ele fosse sair, quando sem demora ele deitou-se ao meu lado. Me empertiguei, quando ele se aproximou e pôs suas mãos ao redor de minha cintura. Senti seu hálito quente contra minha nuca, e sorri quando ele me puxou ainda mais para perto. - eu acho que aguento uma terceira vez. - ouvi uma risada baixa dele. - é melhor você ir dormir. - me aconcheguei no meu lado da cama, quando me voltei para ele por um instante.- por quê você fez aquilo? - ele ficou quieto por alguns instantes. - eu acho que não era necessário demiti-la. - claro que era, pare de agir como se não fosse. - me empertiguei por alguns instantes. - eu... Só quero saber. - ele se manteve quieto, aquele velho silêncio que eu conhecia bem. - ninguém tem o direito de falar com você daquele jeito, nem eu, ne
Quando acordei no dia seguinte e desci para tomar o café, Felipa não estava lá. E todos os outros dias que vieram, também não. Ele realmente havia demitido ela, aquilo me fez pensar em tantas coisas. Eu estava sentada tomando meu café, quando ele adentrou no salão. Sem demora ele se aproximou de mim, e me beijou. Eu engoli em seco sem saber como reagir, enquanto ele segurava minha cabeça e beijava meus lábios. Quando ele se afastou, eu estava sem fôlego. Ele sentou-se prontamente e logo pegou sua xícara de café, bebendo. Eu me empertiguei. - hoje vou dar um pulo na empresa. - engoli em seco, e logo imaginei o que poderia ser. - por que não vai trabalhar em casa hoje? - quero ver uma coisa. - eu sabia bem o que era, tentei ignorar. Mas estava martelando em minha cabeça. - você vai demorar? - rapidamente ele olhou para mim. - quer que eu fique. - não era uma pergunta, e eu sabia o porquê. - bem se você... - lentamente ele se pôs de pé e se aproximou de mim, ele estendeu sua mão e