*𝚊𝚕𝚎𝚛𝚝𝚊 𝚍𝚎 𝚐𝚊𝚝𝚒𝚕𝚑𝚘, 𝚊𝚜𝚜𝚞𝚗𝚝𝚘 𝚜𝚎𝚗𝚜𝚒𝚟𝚎𝚕 𝚜𝚘𝚋𝚛𝚎 𝚙𝚎𝚛𝚌𝚊 𝚍𝚎 𝚙𝚎𝚜𝚘 𝚎 𝚋𝚞𝚕𝚒𝚖𝚒𝚊.* *As palavras de Henry, e as lembranças de nossa noite juntos estavam em minha mente. Eu não poderia acreditar como ele havia olhado para mim, em meus olhos e havia dito que estava apenas bêbado. Quando eu não havia sentido nenhum cheiro de álcool vindo dele. Me pus de pé, e me olhei no espelho. Talvez ele tivesse apenas visto o quão feia eu estava, meu corpo não era o ideal para ele. Ele já havia tido namoradas muito magras, aquelas senhoras disseram. Apertei minha barriga, e senti meu coração despedaçado. Ele estava sentindo nojo de mim, era a única resposta. E eu estava muito gorda, eu estava muito feia. Eu precisava mudar isso de uma vez por todas, pois naquele momento eu detestava o que estava vendo no espelho. Continuamos a ter que ir em eventos e fingir aquele relacionamento perfeito, mas para minha sorte e alívio as pessoas já estavam começando a esquece
Meu corpo estava rígido, e meus olhos doendo. Parecia que eu estava imóvel há séculos, mal conseguia mover minhas próprias mãos e ouvia apenas um zunido distante, como se algo apitasse a metros de mim. Lentamente consegui abrir meus olhos, pisquei algumas vezes e tentei adaptar minha visão para onde eu estava. Havia uma luz branca acima de mim, o quarto estava todo iluminado. Consegui olhar ao redor e vi um aparelho que checava meus batimentos, eu me sobressaltei. Eu estava em uma cama de hospital. Comecei a me mover, tentando sair dali. - Katherine, pelo amor de Deus, calma. - Cristina apareceu ao meu lado, ela me encarou. Haviam olheiras em seu rosto e ela parecia muito cansada. Sem demora ela se aproximou. - você está bem. - o que... O que aconteceu Cristina? Eu estava na minha casa eu... - shh... Você precisa se acalmar. - me acalmar? - tentei me mover mas senti uma forte dor em minhas costas. - au! - as enfermeiras falaram que você sentiria dores nas costas. - mas... Mas
Fiquei no hospital por mais três dias, após muita conversa com Henry decidiram que ali seria um lugar muito mais reservado. Afinal tudo o que nós menos precisávamos era de mais um escândalo na mídia. Naqueles dias que se passaram, ele nunca saía do meu quarto, sempre que eu olhava para ele. Ele estava lá, sentado no sofá. Olhando para mim, ou apenas mexendo em seu celular. Eu desconfiava que ele estava tentando impedir a visita de Erick, mas que foi sem sucesso, porque mesmo assim ele sempre vinha me visitar. Enfim, eu estava de alta do hospital, e mal podia esperar para dormir na minha cama.Eu ainda me sentia fraca e exausta, mas não tanto quanto antes. Estava sentada na cama, enquanto Cristina me ajudava a vestir uma roupa. - meu corpo todo dói. - vai ficar assim por mais uns dias. - eu assenti, ela me fitou. Logo pude ver como minha roupa estava mais larga, detestei aquela cena por mais incrível que parecesse. Ela pareceu notar meu descontentamento. - ele já falou com você?
Foi estranho dormir naquela primeira noite em seu quarto, sei que já havíamos dormido juntos algumas vezes. Mas naquela vez parecia diferente, eu já estava me cobrindo quando ele se aproximou de mim e me entregou um copo com água e um remédio. - eu ia tomar. - ótimo, agora toma. - revirei os olhos e bebi rapidamente. - mostre a língua. - isso é sério Henry? - que tal você só obedecer. - furiosa eu fiz o que ele mandou. - ótimo. - rapidamente tratei de me cobrir e deitar no travesseiro, alguns instantes depois senti ele deitando ao meu lado e tentei ignorar aquilo. Lentamente fechei os olhos e consegui adormecer, mas minha noite estava sendo péssima. Meu corpo não conseguia conciliar onde eu estava, e as dores começaram a me atingir. Comecei a me mover na cama, tentando encontrar uma boa posição mas nenhuma estava sendo favorável. Olhei para ele de esguelha, ele estava de costas e aparentemente dormindo. Eu não queria acordar ele. - au... - senti uma forte dor nas costas, e de
Os dias começaram a se passar, e o instinto super protetor de Henry parecia se intensificar cada vez mais. A cada instante eu tinha que demonstrar a ele que estava me alimentando e tomando os remédios. Eu admiti que aquilo estava sendo muito estranho para mim, pois ter aquele tipo de atenção vindo dele era confusa. Estava na sala de jantar tomando um suco, quando Cristina surgiu. Logo me pus de pé, e corri até ela. - você veio. - claro que sim! - rapidamente sentamos na mesa, ela olhou ao redor. - ouvi falar que você tem um general agora. - ah, nem me fale. - me empertiguei, ela me fitou. - Erick já veio vê-la? - engoli em seco. - não, até o momento não. - admiti a mim mesma que aquilo estava sendo estranho para mim, eu queria que ele viesse me ver. Mas sabia que não faria isso, já que Henry não saia mais de casa agora. - você está com saudades dele? - ele foi muito importante nesse momento. - então... Por que não liga para ele? - ligar para quem? - Henry entrou na sala sem
Eu estava começando a sentir as melhoras em meu corpo, as dores e os enjôos estavam cada vez menores. Mas eu ainda não sabia se conseguiria me olhar no espelho, se conseguiria dar esse passo tão grande. Eu estava no jardim naquela manhã, aproveitando o sol que havia sobre mim. Parecia que eu estava presa dentro de casa o tempo todo, me empertiguei quando avistei Erick entrando em minha casa. Eu franzi o cenho, mas logo me pus de pé e corri para dentro. Ele estava falando com Felipa, quando Henry surgiu. - olha só quem está aqui. - gostaria de vê-la, mas sua funcionária aqui é meio incoveniente. - logo Felipa foi para o lado de Henry. - só estava seguindo as ordens senhor taho. - eu sei Felipa, esse rapaz é apenas um pouco... Barulhento. - tem certeza de que sou eu? - olha eu... - já chega, não é? - logo me aproximei, os dois olharam para mim ao mesmo tempo. Sem demora ele se aproximou, mas Henry ainda estava olhando para mim com aquela cara. - você veio. - é claro que sim. -
Enfim, após quase um mês de tratamento eu estava recuperada. Ouvir dos médicos que eu estava liberada foi um dos melhores momentos da minha vida. Quando voltei para casa naquela tarde, me olhei bem no espelho. Eu já não tinha mais aquelas marcas em meu rosto, e meu corpo não parecia estar definhando. Eu estava bem, e me sentindo bem com meu corpo. Eu havia perdido algum peso, mas de certa forma eu ainda continuava como antes. Eu com certeza estava me sentindo muito mais segura comigo mesma. Eu não sabia bem como estava indo meu relacionamento com Henry, desde que eu havia melhorado ele continuava igual. Mas aquela conversa que tivemos sempre me deixava muito confusa. Ele estava em seu escritório no andar de baixo, quando bati na porta. - entra. - ele me fitou ao entrar. - o que há? - eu... Queria perguntar uma coisa. - logo ele me encarou. - estava pensando se... Podíamos ir jantar fora? - ele me fitou por um instante, e logo olhou para seu computador. - acho melhor não Katheri
Acordei lentamente, ainda exausta da noite passada. E imaginava que quando abrisse os olhos, ele já não estaria mais ao meu lado. mas foi totalmente ao contrário, ao olhar para o lado, lá estava ele. Deitado suspirando calmamente, ainda adormecido. Me empertiguei na cama, e olhei para baixo. eu ainda estava nua, e mal podia acreditar no que havia acontecido. Sem demora eu peguei uma parte do cobertor e pus ao redor de mim, logo me levantei e corri até o banheiro. Engoli em seco ao me olhar no espelho, eu estava descabelada e com várias marcas no pescoço. Sorri ao ver aquilo, mas logo parei. Afinal eu não sabia o que me esperava na hora que ele acordasse. Na verdade... Eu sabia sim. Frieza e distância era o que me esperava, e várias desculpas esfarrapadas. Mas resolvi deixar isso pra lá, e logo deixei o cobertor no chão e entrei no box. Liguei a água quente, e deixei que a água caísse sobre meu corpo. Fechei os olhos por um instante, me deixando ter aquele momento. Quando... Senti uma