Minha cabeça ainda estava zonza de tantas coisas que haviam acontecido, eu não conseguia parar de pensar na conversa com Erick. Mas mal tive tempo para meus pensamentos, quando Henry chegou em casa afirmando que tínhamos um evento importante para ir. Eu não pude sequer questionar, apenas adentramos no carro e seguimos em direção ao local. Lá todas as pessoas olhavam para nós de cima a baixo, eles sabiam da verdade. E estavam me julgando de todas as formas possíveis, e o pior era que meu marido não era o homem dos meus sonhos que iria me defender. E eu tinha que passar por toda aquela vergonha sorrindo, como se nada estivesse acontecendo. E assim foram naqueles primeiros dias, mal paravamos em casa, indo de evento para evento. Eu já estava ficando furiosa de estar na empresa praticamente todo dia. Além de ter que fingir estar tão apaixonada por Henry, quando na verdade eu estava extremamente cansada. Enfim, naquele dia, pudemos parar por um instante. Eu apenas me tranquei no banheiro
Parecia que desde que todo esse atrito havia começado, eu estava comendo mais do que nunca. Todo momento, eu me escondia em algum canto e começava a comer algo. Já estava farta disso, mas não conseguia parar. Estava sentada na mesa de jantar comendo um pedaço de bolo, quando Felipa me trouxe café. - senhora se me permite... A senhora está engordando ainda mais. - me voltei para ela lentamente, e franzi o cenho. - Felipa, se você tem amor ao seu trabalho... Por favor, saia daqui agora. - ela não disse mais nenhuma palavra, e saiu praticamente correndo da sala. Eu sabia que ela estava certa, eu estava me sentindo realmente ainda mais cheia. Parei por um minuto, e olhei para aquele prato na minha frente. - tem espaço para mais um? Me sobressaltei quando vi Erick se aproximando. Sem demora me pus de pé. - você só pode estar brincando, o que está fazendo aqui? - eu sou seu jardineiro lembra? - Erick pelo o amor de Deus, vai embora! - mas ele logo sentou no lugar de Henry, eu não pod
Ele me encostou contra a parede, enquanto nossos lábios se moviam na mesma intensidade. Suas mãos tatearam meu corpo, que naquele momento só estava coberto com a lingerie preta que eu estava usando. Meu corpo se arqueou, enquanto ele beijava meu pescoço e me dava leves mordidas, eu estremeci agarrando seus ombros. lentamente ele se afastou de mim, e arrancou sua gravata fora. Eu senti o ar faltar nos pulmões, quando ele me puxou para junto de si novamente. Agarrando meus quadris, e se agachando lentamente enquanto deixava beijos em minha meu estômago. Eu tive que prender a respiração para evitar que um gemido alto escapasse por meus lábios. Suas mãos agarraram minha bunda e apertaram com força extrema. Lentamente ele se voltou para meus lábios novamente, o agarrando entre mordidas e lambidas. Sem demora ele me virou de costas contra a parede, prendendo-me ali. Henry segurou meus cabelos, apertando com força enquanto beijava meu pescoço por trás. Suas mãos descendo lentamente até m
*𝚊𝚕𝚎𝚛𝚝𝚊 𝚍𝚎 𝚐𝚊𝚝𝚒𝚕𝚑𝚘, 𝚊𝚜𝚜𝚞𝚗𝚝𝚘 𝚜𝚎𝚗𝚜𝚒𝚟𝚎𝚕 𝚜𝚘𝚋𝚛𝚎 𝚙𝚎𝚛𝚌𝚊 𝚍𝚎 𝚙𝚎𝚜𝚘 𝚎 𝚋𝚞𝚕𝚒𝚖𝚒𝚊.* *As palavras de Henry, e as lembranças de nossa noite juntos estavam em minha mente. Eu não poderia acreditar como ele havia olhado para mim, em meus olhos e havia dito que estava apenas bêbado. Quando eu não havia sentido nenhum cheiro de álcool vindo dele. Me pus de pé, e me olhei no espelho. Talvez ele tivesse apenas visto o quão feia eu estava, meu corpo não era o ideal para ele. Ele já havia tido namoradas muito magras, aquelas senhoras disseram. Apertei minha barriga, e senti meu coração despedaçado. Ele estava sentindo nojo de mim, era a única resposta. E eu estava muito gorda, eu estava muito feia. Eu precisava mudar isso de uma vez por todas, pois naquele momento eu detestava o que estava vendo no espelho. Continuamos a ter que ir em eventos e fingir aquele relacionamento perfeito, mas para minha sorte e alívio as pessoas já estavam começando a esquece
Meu corpo estava rígido, e meus olhos doendo. Parecia que eu estava imóvel há séculos, mal conseguia mover minhas próprias mãos e ouvia apenas um zunido distante, como se algo apitasse a metros de mim. Lentamente consegui abrir meus olhos, pisquei algumas vezes e tentei adaptar minha visão para onde eu estava. Havia uma luz branca acima de mim, o quarto estava todo iluminado. Consegui olhar ao redor e vi um aparelho que checava meus batimentos, eu me sobressaltei. Eu estava em uma cama de hospital. Comecei a me mover, tentando sair dali. - Katherine, pelo amor de Deus, calma. - Cristina apareceu ao meu lado, ela me encarou. Haviam olheiras em seu rosto e ela parecia muito cansada. Sem demora ela se aproximou. - você está bem. - o que... O que aconteceu Cristina? Eu estava na minha casa eu... - shh... Você precisa se acalmar. - me acalmar? - tentei me mover mas senti uma forte dor em minhas costas. - au! - as enfermeiras falaram que você sentiria dores nas costas. - mas... Mas
Fiquei no hospital por mais três dias, após muita conversa com Henry decidiram que ali seria um lugar muito mais reservado. Afinal tudo o que nós menos precisávamos era de mais um escândalo na mídia. Naqueles dias que se passaram, ele nunca saía do meu quarto, sempre que eu olhava para ele. Ele estava lá, sentado no sofá. Olhando para mim, ou apenas mexendo em seu celular. Eu desconfiava que ele estava tentando impedir a visita de Erick, mas que foi sem sucesso, porque mesmo assim ele sempre vinha me visitar. Enfim, eu estava de alta do hospital, e mal podia esperar para dormir na minha cama.Eu ainda me sentia fraca e exausta, mas não tanto quanto antes. Estava sentada na cama, enquanto Cristina me ajudava a vestir uma roupa. - meu corpo todo dói. - vai ficar assim por mais uns dias. - eu assenti, ela me fitou. Logo pude ver como minha roupa estava mais larga, detestei aquela cena por mais incrível que parecesse. Ela pareceu notar meu descontentamento. - ele já falou com você?
Foi estranho dormir naquela primeira noite em seu quarto, sei que já havíamos dormido juntos algumas vezes. Mas naquela vez parecia diferente, eu já estava me cobrindo quando ele se aproximou de mim e me entregou um copo com água e um remédio. - eu ia tomar. - ótimo, agora toma. - revirei os olhos e bebi rapidamente. - mostre a língua. - isso é sério Henry? - que tal você só obedecer. - furiosa eu fiz o que ele mandou. - ótimo. - rapidamente tratei de me cobrir e deitar no travesseiro, alguns instantes depois senti ele deitando ao meu lado e tentei ignorar aquilo. Lentamente fechei os olhos e consegui adormecer, mas minha noite estava sendo péssima. Meu corpo não conseguia conciliar onde eu estava, e as dores começaram a me atingir. Comecei a me mover na cama, tentando encontrar uma boa posição mas nenhuma estava sendo favorável. Olhei para ele de esguelha, ele estava de costas e aparentemente dormindo. Eu não queria acordar ele. - au... - senti uma forte dor nas costas, e de
Os dias começaram a se passar, e o instinto super protetor de Henry parecia se intensificar cada vez mais. A cada instante eu tinha que demonstrar a ele que estava me alimentando e tomando os remédios. Eu admiti que aquilo estava sendo muito estranho para mim, pois ter aquele tipo de atenção vindo dele era confusa. Estava na sala de jantar tomando um suco, quando Cristina surgiu. Logo me pus de pé, e corri até ela. - você veio. - claro que sim! - rapidamente sentamos na mesa, ela olhou ao redor. - ouvi falar que você tem um general agora. - ah, nem me fale. - me empertiguei, ela me fitou. - Erick já veio vê-la? - engoli em seco. - não, até o momento não. - admiti a mim mesma que aquilo estava sendo estranho para mim, eu queria que ele viesse me ver. Mas sabia que não faria isso, já que Henry não saia mais de casa agora. - você está com saudades dele? - ele foi muito importante nesse momento. - então... Por que não liga para ele? - ligar para quem? - Henry entrou na sala sem