Eriel continuou comigo em seus braços, enquanto andávamos pela estrada de terra da aldeia. Eu tentei me concentrar, e olhar ao redor. Tentar ver o maior número de casas que eu pudesse, mas aquela posição. A forma como ele estava me segurando, tornava isso impossível. E o efeito da bebida, parecia cada vez mais forte. - eu gostaria de andar. - tem certeza? - assenti com a cabeça, lentamente ele me pôs no chão. Ele manteve sua mão em minhas costas, me apoiando. Mas minhas pernas estavam trêmulas. - venha aqui. - logo ele me puxou para um beco entre duas casas, eu me recostei contra a parede. Ele se aproximou tirando o capuz da minha cabeça. - você só bebeu duas taças, e está assim? - foi a primeira vez que eu bebi, não me julgue. - não estou julgando, apenas achando inesperado. - revirei os olhos. - sabe vir até a aldeia sozinha, foi uma loucura. Mas entrar naquele bordel... - eu já sei, não precisa repetir a mesma coisa várias vezes. - ele sorriu de canto. Eu me empertiguei.
Ao voltar para meu quarto naquela noite, tudo no que eu conseguia pensar era em Eriel. No toque de suas mãos, o calor de sua língua em meu pescoço. Me joguei naquela cama, suspirando. Faminta, com calor. Eu queria ele, Deus como eu queria. Tentei adormecer, parar de pensar. Mas era impossível, ele estava em minha mente, em meu corpo. Comecei a acariciar minhas pernas, tentando suprir sua lembrança. Mas não era a mesma coisa, eu queria as mãos dele. Bufei brava. - não, não... Eu preciso dormir. - logo deitei a cabeça no travesseiro, e adormeci. ****No café da manhã, eu mal ouvia o que estava sendo falado ao meu redor. Me sentia culpada, e distante. Mas ao mesmo tempo, curiosa e pensativa. - sim, não se preocupe. Eu cuidarei disso. - Gadriela disse para uma das criadas algo, me despertando de meu transe. A encarei. - terá algo importante hoje no castelo?- os aldeões serão recebidos para os pedidos mensais. - assenti brevemente. - eu posso cui
Quando Elder chegou mais uma noite, após suas farras noturnas. Ele veio para cima de mim novamente, me usando como se eu fosse seu brinquedo. Fiz questão de ficar completamente imóvel, quieta e rígida. - Deus... É melhor se deitar com um cadáver do que deitar com você. - e logo ele desistiu. - não consegue fazer nada mulher? Você só serve para ficar aí imóvel? - resmungou enquanto vestia sua calça. O encarei de cima a baixo. - por que você me quer tanto depois de aproveitar com suas prostitutas? Seu rosto se voltou para mim com velocidade, ele franziu o cenho. - que m*rda você disse? - foi exatamente o que você ouviu. - você quer levar uma surra? - engoli em seco. - mais uma? Já não basta sua mãe? - me pus de pé prontamente. Ele me encarou com fúria. - você está mesmo me desafiando sua... - não precisa começar com isso! Elder... Eu amava você, amava você de forma intensa. Eu pensava em nosso casamento, nossa vida juntos e você... Você se tornou uma pessoa completamente difere
Podia sentir seus lábios se movendo contra os meus com força, ele estava desesperado. Faminto por aquilo, arfei. Eu não era boa no ato, Elder não me beijava. - Eriel... - mas ele se recusava a parar, sua mão desceu até minhas costas. Ele me puxou ainda mais contra si, nossos corpos estavam pressionados como se ele quisesse entrar em minha carne. Quando ele se afastou de meus lábios, estávamos ofegantes. Eu apoiei as mãos em seu peito. - eu não sou boa nisso, me perdoe... - shh, eu ensino você. - lentamente, ele se aproximou outra vez. Pôs uma das mãos em meu queixo, e abriu minha boca. Voltando a me beijar, podia sentir sua língua ali. Meu corpo estava tremendo por ele, levei minhas mãos até sua nuca e o puxei mais para perto. Enquanto o beijo ficava mais forte a cada instante. Ele afastou seus lábios dos meus, e desceu até meu pescoço. Mordendo, e chupando. Apertei seus cabelos, enquanto sentia sua língua. Lentamente pude sentir suas mãos descendo até meus quadris, eu me enrijeci
Alguns dias se passaram desde o ocorrido entre Elder e Eriel. Gadriela, não havia ficado nada feliz ao ver o filho com o rosto inchado e vermelho. Mas não havia nada que ela pudesse fazer. E a proposta de Eriel, ressoava em minha mente todos os dias. - está me escutando senhora? - Lizibeth me acordou de meu transe. - ah... Eu não ouvi a última parte, pode repetir? - ela sorriu. Estávamos nos fundos da cozinha, em uma pequena sala escura e praticamente vazia. - você pega as ervas, amassa bem, depois coloca água quente na xícara... Espera por três minutos, e então bebe. Mas não cuspa, o gosto é horrível. Mas não pode cuspir. - franzi o cenho. - você... Conhece bem o gosto? - ela se empertigou. - ah me perdoe eu... - não, não se preocupe. Sim, eu conheço o gosto. Mas é por motivos diferentes. - assenti pegando as ervas. - e mais uma coisa, a senhora deve beber todo dia seguinte após acontecer as relações entre vocês. Nem um dia a mais, ou menos. Apenas o seguinte, entendeu? - cert
Sem gentileza alguma, ele me puxou para dentro. Fechando a porta e me prendendo contra ela, enquanto começava a beijar meus lábios. - repita o que acabou de dizer. - sussurrou.- sim, eu aceito sua proposta. - ele mordeu meu lábio inferior, e agarrou meus quadris. Com rapidez, ele me tirou do chão. Enrolei minhas pernas em sua cintura, lentamente e entre beijos famintos. Ele me levou até sua cama que estava no canto do quarto, de forma gentil ele me deitou. - não quero assustar você princesa, mas eu estou realmente muito ansioso. - eu suspirei, enquanto ele beijava meus lábios e descia até meu pescoço. - eu não preciso de receio. - disse sem fôlego. - preciso de você. - ele me encarou com intensidade. Com uma velocidade anormal, ele me girou, me fazendo ficar de bruços. Soltei um suspiro entre cortado, enquanto ele começava a abrir o espartilho. - Deus, quanta amarração. - resmungou bravo, eu não pude evitar sorrir. Quando enfim abriu tudo, ele jogou o vestido para longe. Me deix
Talvez fosse madrugada, o dia provavelmente já iria nascer. Eu não sabia bem, ainda estava desnorteada. Deitada nos braços de Eriel, que me agarrava como se não fosse capaz de soltar. Abri meus olhos lentamente, olhando para baixo. Estávamos nus, completamente nus. Nossas peles se tocavam, eu engoli em seco lembrando de tudo o que havíamos feito. a janela de seu quarto era bem alta, ficava próxima ao teto. Mal se dava para ver se era dia, ou noite. Mas eu sabia que não podia ficar ali por muito tempo, tinha que descer. Me movi um pouco, tentando levantar. Mas foi inútil minha tentativa, pois logo senti seus braços me apertando ainda mais contra seu corpo quente. - eu preciso descer. - ele não emitiu nenhum som. - por favor Eriel, eu... Eu sequer sei que horas são. - não há necessidade de você saber. - sussurrou de forma rouca, eu sorri. - eu preciso descer, Elder deve estar no quarto. - ele deve estar bêbado como um gambá, sequer deve saber se você está lá ou não. - Eriel... - d
Naquele dia eu estava radiante, tinha medo que as pessoas notassem aquela felicidade toda. Tinha acabado de tomar o chá de ervas, quando Lizibeth entrou. - bom dia senhora. - Lizibeth, olá. - ela abriu um sorriso de canto. - tem algo novo em seu olhar. - o que? - desviei o olhar, ela se aproximou. - é, um brilho novo. Fico feliz por vê-la tão contente. - a fitei cheia de sorrisos. - é... Eu estou feliz hoje. - é? E posso saber o motivo de sua felicidade? - uma noite de sono bem dormida. - ela gargalhou. Desci as escadas quase flutuando, e logo cheguei até o salão principal. - mas minha família precisa de ajuda! Eu imploro! - um homem velho, franzino e muito humilde. Estava aos pés de Gadriela, aparentemente implorando por algo. Ela o encarou sem vontade. - já disse a você! Isso não é permitido, você não deveria estar aqui assim. Volte para sua casa, e resolva isso.- mas minha rainha... - eu sou a rainha. - todos se voltaram para mim, o rosto de Gadriela se contraiu. O hom