*Merydia* Ela estava de pé, em frente a janela de seu novo quarto, encarando o céu nublado. Ela apertou seu coração, enquanto recitava algumas palavras antigas dos livros de feitiços de sua mãe. -- Canary, se consegue me ouvir... Responda. -- ela apertou um pedaço de pano do vestido de Canary, em suas mãos. -- se me escuta, diga algo. -- mas só havia silêncio.Ela bufou Furiosa, abrindo seus olhos. Quando logo sentiu braços quentes, envolvendo sua cintura. Ele a trouxe para junto de si, enquanto beijava seu pescoço. Merydia Engoliu em seco, enquanto sentia seu toque tão quente. -- eu estava ocupada. -- eu amo quando você está ocupada. -- ela se recostou em Markus, sentindo seu corpo tão próximo. Ele pareceu sentir sua frustração, e apertou ainda mais junto de si. -- quer falar comigo? -- ela respirou fundo. -- tentei falar com Canary a noite inteira, e agora pela manhã... Não consegui nada, nada Markus. -- ele colocou seu queixo em sua cabeça, apertando-a ainda mais. -- t
-- eu posso saber que ideia você teve? -- Canary questionou Klaus pela milésima vez, durante o jantar. Mas o macho se manteve quieto, enquanto mastigava. Ela respirou fundo, nervosa. -- você é muito impaciente, eu contarei no momento certo. -- ela bufou Furiosa, se colocando de pé. -- ótimo. -- logo ela rumou até a porta, desaparecendo logo em seguida. Naquela noite, ela estava tentando ler um livro qualquer que havia encontrado em seu quarto. Quando sentiu algo estranho, uma espécie de toque em sua meia lua. Não um puxão como ela estava acostumada, era diferente. Ela não sabia o que era. Canary se pôs de pé, tocando sua meia lua.-- Vahem? -- ela sussurrou seu nome. Mas não houve resposta, ela sentiu seu coração apertado. Algo estranho tomou conta dela. Canary começou a andar sem parar em volta do quarto, sentindo todo o seu ser estranho. -- deuses o que está acontecendo? -- ela esbravejou. Ela abriu a porta de seu quarto, saindo rapidamente. Ela andou pelos corredores, se
Canary correu até Merydia, abrindo os braços para apertar a cunhada, mas quando se aproximou, ela passou direto. Como se Merydia fosse algum tipo de fantasma, ela sentiu seu coração acelerado se voltando para Merydia.-- M... Merydia o que foi isso? Eu... -- Merydia se aproximou lentamente. -- Canary me escute, eu estou bem! Essa é uma forma que eu consegui de falar com você, mas não sei quanto tempo temos, pois... Eu mal a vejo. -- Canary sentiu seu coração acelerado, respirando fundo. Ela se aproximou lentamente de Merydia, sentindo seus olhos arderem. -- Merydia eu... Eu... Você não desistiu de mim, eu pensei que... Que havia desistido de mim. -- ela disse com sua voz embargada, enquanto sentia as lágrimas rolarem por seu rosto. -- é claro que não, Canary. -- Merydia enxugava as lágrimas de seu rosto enquanto a fitava. Ela ergueu o rosto para olhar para a cunhada, e seu coração acelerou. -- Merydia, tudo o que eu disse aquela noite... Não era verdade! Nunca foi, Klaus... Klau
*Merydia* Ela estava voltando para dentro do palácio, ainda com o coração acelerado de felicidade por ter conseguido falar com Canary. Merydia andou o mais rápido que pôde, subindo até o quarto de Vahem. Quando ela abriu a porta, o irmão estava do outro lado do quarto, jogando as garrafas de vinho fora. Ela respirou fundo, se aproximando. -- eu consegui falar com Canary. -- ele se voltou para ela rapidamente, seu rosto estava pálido, frio. -- conseguiu? -- ele andou rapidamente até ela. -- sim, eu a vi! E falei com ela. Mas... Foi muito rápido, ela me confirmou que Klaus domina sua mente de alguma forma. -- Vahem se empertigou, enquanto respirava fundo. -- mas não consegui dizer a ela como usar a união das luas para quebrar a ligação. - Vahem se enrijeceu. -- tentarei falar com ela novamente. -- o rosto do irmão estava tomado de pesar. Merydia franziu o cenho. -- você disse a ela, o que aconteceu? -- ela respirou fundo. -- eu não tinha tempo para isso, esse assunto é algo qu
Canary estava deitada no ringue de treino, encarando o céu azul. Enquanto descansava, antes de voltar a treinar novamente. -- está ficando cada vez mais lenta. -- Klaus balbuciou enquanto subia no ringue. Ela apenas deu de ombros. -- estive pensando em uma coisa, que tal uma festinha? Convidarei Vahem e outras pessoas especiais. -- ela sentou-se rapidamente, o encarando. -- não está falando sério! -- ele a fitou e abriu um leve sorrisinho. -- não, não estou. -- ela engoliu em seco. -- sabe eu sempre gostei dessas festinhas, esses eventos. -- ele se aproximou rapidamente, lhe estendendo a mão. Ela aceitou prontamente, ao levantar ficando bem próxima a ela, e logo se afastando. -- gostou é? Gosta de dançar também? -- ela questionou ironicamente. -- na verdade sim, você tem que ver dançando. -- ele deu alguns passos no ringue, enquanto mexia os pés, Canary riu. -- não, obrigada. -- ele deu de ombros. -- é você quem perde. -- ele se colocou em posição, enquanto Canary rumou até
*Vahem* -- você quer o que? -- Castro questionou nervoso, enquanto encarava Vahem. -- isso mesmo que você ouviu, quero que leve suprimentos para todos os moradores da aldeia, roupas... Curandeiros, não importa. -- o macho engoliu em seco, andando até Vahem. -- não precisamos fazer isso, você sabe! -- Vahem se voltou para ele. -- precisamos sim. -- ele disse com firmeza. os gritos dos pais, filhos e mães desesperadas que ele havia torturado para obter mais informações de Klaus, ainda assombravam sua mente. -- Vahem... Eles são súditos. -- são pessoas assustadas que me odeiam, e com razão! Ele rumou para fora, indo em direção a alguns machos. Castro segurou seu ombro, fazendo-o parar. -- eu entendo, você está com peso na consciência! Quer compensar o que você fez, mas não será assim. Faça uma coisa. -- ele o encarou no fundo dos olhos. -- chame todos os condes, lordes, duques e reis que seu pai se aliviava! Faça novos laços, eles precisam saber que você é o novo rei de montanh
Canary estava sentada em frente a sacada de seu quarto, fitando a noite estrelada, enquanto terminava de ler mais um livro chatissimo, sobre controle da mente que ela havia encontrado.Ela precisava descobrir como se livrar do controle de Klaus, afinal Merydia não havia conseguido lhe dizer nada, e ela precisava sair dali o quanto antes. -- tudo bem, fazer uma constatação... Blá, blá, blá. -- ela balbuciou bocejando. Quando notou algumas tochas surgindo do interior da floresta, vindo em direção ao casarão. Ela levantou-se rapidamente, ficando a beira da sacada, quando notou Klaus e Heloíse chegando no casarão, em seus cavalos. Ela franziu o cenho, afinal... O que eles estariam fazendo? De fininho, Canary fechou o livro rumou até sua porta, e desceu até o andar de baixo. Klaus parecia furioso, Heloíse parecia nervosa. Os dois sussurram alguma coisa, e então Klaus sumiu indo em direção ao salão de jantar. Heloíse andou em direção a escada, e Canary a surpreendeu. -- Canary! Pel
*Merydia* Ela estava sentada no chão de seu quarto, com as pernas cruzadas enquanto tentava fazer algumas pedras pequenas levitarem do chão. Mas até o momento, não havia conseguido nenhum progresso. Ela não entendia o que estava fazendo de errado, já havia lido todos os livros possíveis sobre feitiços na biblioteca. Ela se enricejeceu no chão, enquanto se esticava e afastava as pedras, brava consigo mesma. Até alguém bater na porta de seu quarto, algumas vezes. -- entre. -- logo em seguida, Castro adentrou no quarto. O macho vestia um lindo terno azul de cetim, e seus cabelos castanhos estavam penteados para trás. Merydia continou onde estava. -- não sabia que estava atrapalhando. -- não está. -- ela tentou lhe lançar um sorriso gentil, mas era difícil depois de ter ouvido tudo o que ele havia dito sobre Markus naquela noite. Ele se aproximou sorridente, sentando-se em uma cadeira ao lado dela. -- o que você está fazendo? -- ela se pôs de pé rapidamente. -- estava tentando