Canary estava arrumando uma pequena bolsa, no canto de seu quarto. Colocando alguns vestidos e calças. Ela usava um leve conjunto preto, enquanto prendia seus cabelos. Logo Vahem adentrou no quarto, ele usava um conjunto marrom. Lentamente ele se aproximou, sentando na ponta da cama. -- ainda há alguma chance de você não ser tão teimosa, e ficar aqui? -- ela sorriu levemente, se voltando para ele. -- o que você acha? -- acho que você é teimosa. -- que bom que sabe. -- ela enfim fechou a bolsa, e ele se aproximou, tocando sua mão. -- Canary essa viagem é longa, é complicada e eu não sei... O que enfrentarei em montanha vermelha, mas sei que não será bonito! Por favor... Por uma vez, me escute. -- ela o fitou, mas prontamente se afastou. -- Vahem eu não vou ficar, já falamos sobre isso, não irei repetir. -- ele bufou furioso. -- ótimo, mas você terá que me obedecer. -- ela sorriu novamente. -- não estou brincando. -- ninguém disse que estava. Ele a puxou para junto de si rap
Canary se manteve onde estava, encarando todos aqueles licanos ajoelhados aos pés de Vahem, o chamando de "alfa." Lentamente, ela se levantou de onde estava, e andou até ele, sentindo o coração acelerado. Ele estava vidrado, encarando todos, com seus olhos flamejantes. -- Vahem? -- lentamente ele voltou seu olhar para Canary, aquele não era ele. Não era seu olhar normal, mas também não era o rouge. Ela sentiu o sangue gelar. -- Vahem... O que significa isso? -- ele balbuciou ligeiramente: -- são meus licanos agora. -- sua voz estava grutal. -- m... Mas como isso é possível? Como você pode ter virado um alfa? -- Vahem se voltou para ela lentamente, lhe mostrando os dentes. -- quando matei Kyra. -- ela engoliu em seco. -- você o machucou, o deixou à beira da morte, mas foi eu quem arrancou a cabeça dele! Agora eles... São meus licanos. -- todos continuaram ajoelhados aos seus pés. Canary respirou fundo, sentindo todo seu corpo tremer. -- quando você descobriu isso?-- eu já des
*Vahem*Ele estava dentro da água, apertando seu pau em volta de sua mão, imaginando Canary, se imaginando dentro de Canary várias vezes. Ele queria que ela estivesse ali, queria senti-lá em volta de seu pau, ele só queria ela. Até sentir duas mãos apertando seu corpo contra o dela, ele abriu um leve sorriso. Quando ela o puxou para um beijo. Sua língua adentrou em sua boca, o reinvidicando. Ela tocava seu peitoral, ele a abraçou trazendo-a para perto, até... Ele sentir seu cheiro, até sentir o gosto de sua boca e saber que não era Canary. Ele abriu os olhos, e se irou ao ver o rosto sádico de Verona, ele a afastou imediatamente para longe. A fêmea abriu um sorriso malicioso. -- o que há meu querido? Estávamos indo tão bem... Vamos voltar para onde estávamos. -- ela se aproximou, mas ele a empurrou para longe. -- sua maldita vadia! O que você quer? Esta tão desesperada, não é? -- eu quero você, quero sentir você dentro de mim, eu não quero outro! Eu quero você... Nunca consegu
*Merydia*Já faziam semanas que a união entre Merydia e Markus havia acontecido, e durante todo esse tempo, Merydia se recusou a falar com ele, eles mal se olhavam e a todo instante, Merydia procurava motivos para ficar longe dele. Ela estava aprontando seu cavalo para o dia seguinte, quando sentiu sua aproximação. -- trouxe isso para você. -- ela se voltou para ele, logo viu o que ele havia trazido. Um pouco de comida. -- não tenho fome. -- tenho certeza que isso é mentira, faz dois dias que você não come, quer morrer de fome agora? -- ela continuou arrumando a cela de seu cavalo, quando ele se aproximou bruscamente ficando ao seu lado. -- não me importo de você me odiar, mas quero que fique viva para tal. -- ela abriu um leve sorriso irônico. -- coma Merydia. -- isso é uma ordem? -- ela questionou com desdém. -- sim. -- ela olhou no fundo de seus olhos, havia desafio em seu rosto. Uma pontada de desafio que ela não via há muito tempo. -- não quero isso. -- vou ter que en
A noite estava fria, Canary estava agasalhada, deitada em sua pequeno saco de dormir, Quando Vahem adentrou na tenda. Ele vestia apenas um casaco, e logo rumou até ela. -- por quê acamparmos justamente aqui? -- ela questionou batendo os dentes. Ele abriu um leve sorriso, enquanto deitava ao seu lado.-- faltam apenas dois dias para chegarmos em montanha vermelha. -- ele disse com certo pesar.Canary tocou sua mão. -- você está bem?-- estou. -- me fale a verdade. -- ele voltou seu olhar amarelo para ela. -- tenho medo do que pode acontecer, tenho medo... De rever Klaus, de... Eu não sei. - ele fechou os olhos, massageando a têmpora. -- eu não quero matá-lo, Canary. Nunca quis, temos uma péssima história, mas... Eu ainda lembro quando nós apenas brincávamos, mesmo que poucas vezes! Lembro de falarmos sobre em como seríamos tios bons, um para o filho do outro. -- ele sorriu com pesar, Canary sentiu o coração apertado. -- quando eu olhei em seus olhos pela última vez, eu não vi na
Quando o dia enfim chegou, o bando já estava todo pronto. Canary estava próxima a floresta, pensando. Faltava muito pouco para chegar em montanha vermelha, e seu coração acelerava sempre que pensava no que poderia acontecer. Ela lavou o rosto, e logo sentiu algo estranho na floresta. Um pressentimento, como se algo, ou alguém a estivesse observando. Ela fitou a floresta, e nada ela viu. Rapidamente ela pensou que poderia ser algum animal, ou talvez um dos licanos de Vahem. Mas a sensação ficou mais intensa, como se algo estivesse com os olhos vidrados nela. -- olá? Vahem? -- mas nada respondeu, ela sentiu um certo arrepio na nuca e resolveu sair dali rapidamente.Ela andou até os cavalos, para ver se todos estavam prontos, quando ela avistou Merydia próxima a colina, agasalhada encarando o horizonte. mesmo relutante, ela resolveu se aproximar, ficando bem ao seu lado. Merydia a fitou rapidamente. -- aquilo que você disse a Verona, eu gostei muito. -- ela disse baixinho. Canary a
*Merydia* Ela estava presa no cavalo contra sua vontade, sentindo a respiração acelerada de Markus contra sua nuca. Naquele momento, Merydia só queria chegar logo à montanha vermelha. Markus se moveu lentamente, aproximando seus quadris de Merydia. -- chega. -- ele sorriu. -- tem uma coisa que eu queria conversar com você. - ela se manteve em silêncio. -- ontem eu estava conversando com meu pai, e ele disse... Que nós devemos ter um herdeiro. -- ela se sobressaltou virando seu pescoço para olhar para ele. -- você está louco? -- eu não disse que eu queria isto! Estou apanas lhe contando o que ele me disse. Merydia teve que respirar fundo, seu coração estava acelerado. -- e o que você disse a ele? -- bem... Disse que iríamos pensar na ideia. -- ele disse baixinho.-- eu não quero um filho, não quero ter um bebê apenas por... Obrigação, já basta essa união. -- Markus respirou fundo, enquanto apertava as rédeas do cavalo. -- nisso concordamos, eu também não quero ter uma crian
Quando o dia enfim chegou, todos estavam prontos para seguirem viagem. Vahem estava quieto aquele dia, e assim se seguiu quanto mais eles seguiam por aquela floresta. A todo instante, Canary encarava a floresta sentindo aquela maldita sensação que havia algo ali, os observando. Os seguindo. -- Vahem, seus licanos ainda estão na floresta? -- ele se sobressaltou, enquanto assentia. -- sim, estão nos seguindo ao longe. -- ela respirou fundo, enquanto sentia algo estranho. -- por quê? -- n... Nada. -- ela não queria preoculpá-lo, não naquele momento. A viagem durou por mais três dias, como o esperado. E Canary mal dormia a noite, sentindo seu coração apertado, sentindo algo ao seu redor. -- agora temos apenas mais um dia de viagem. -- Vahem disse com pesar encarando o caminho a frente, enquanto guiava o cavalo. Canary sentiu seu corpo rígido, o modo como sua respiração estava rápida. -- você... Consegui senti-lá? -- o que? -- Merydia me disse que conseguia senti-lá, montanha ve