*Vahem* Vahem estava deitado na cama, ao lado de Canary. Com as mãos em volta de sua cintura, contra seu corpo nu. Ele não queria acorda-lá. Vê-la daquela forma, tão sua, depois de tanto tempo era estranho. Ele a apertou ainda mais contra seu corpo, ele não queria que aquele momento acabasse. Queria sentir ela ainda mais perto. Ela se mexeu contra seu corpo, mas ele não a soltou. Ele beijou seu pescoço, em cima da marca que havia ficado da noite passada. -- imaginei que você iria ter fugido pela manhã. -- ela disse em um sussurro. Ele sorriu. -- eu não poderia nem se quisesse. -- ele a soltou lentamente e ela se virou para ele, para o olhar nos olhos. Tudo parecia diferente hoje, ele não se sentia mais o mesmo. -- tudo bem? -- ele questionou. Ela sorriu levemente. -- bem... Estou sentindo uma dor, mas não precisa se preocupar. -- ele se sobressaltou. -- posso olhar para você. -- ela se encolheu. -- de jeito nenhum. -- ele riu voltando para olhar para ela, ele acariciou seu
Os dois estavam se chocando contra as paredes do banheiro, enquanto Vahem apertava Canary contra seu corpo. Ela segurava sua nuca com força, o puxando ainda mais para perto dela. Porque apenas aquela proximidade não era suficiente.-- Vahem... Eu... Não acho que seja uma boa ideia. -- ela arfou contra seus lábios. Mas ele não se afastava, e ela não queria que ele se afastasse. -- é... Eu também não. -- ele falava enquanto apertava sua bunda, com suas mãos grossas. Ele apertou suas pernas e a tirou do banheiro, nos braços a levando de volta até a cama. Ele a deitou e logo em seguida, subiu em cima dela. Beijando seu pescoço, enquanto ela remexia seus quadris em direção a ele. -- que cheiro estranho. -- ela sussurrou. Vahem parou por um minuto, se afastando dela. E fitou a cama e logo descobriu o que era. -- é sangue. -- sangue? De quê? -- ela se sobressaltou, sentando na cama. Vahem apontou para a colcha. -- isso... Isso é normal? -- Canary sentiu o coração acelerado, ele lhe
Canary se manteve imóvel, tentando processar o que tinha acabado de ouvir. Mas era impossível demais, para ser real. -- isso... Isso é mentira. -- sinto muito que ele não tenha contado, Canary. -- ela o encarou. -- Castro, como isso é possível? Eu... Eu não consigo acreditar. -- o macho se aproximou dela. -- a linhagem de Vahem é por inteira, real. Seu pai era um maldito rei insano, que era odiado. Vahem mais do que todos, sempre detestou seu título. -- ela engoliu em seco, massageando a têmpora. -- ele se intitulava "lorde" Castro, ele é... Ele é um licano! -- Castro lhe lançou um sorriso gentil.-- ainda tem muito que você não sabe sobre nós, Canary, sobre o que podemos ser ou não. Vahem é o príncipe de um reino chamado "montanha vermelha" é um lugar lindo e muito conhecido, é o lar de enormes árvores vermelhas. Dizem que a terra de lá deu as características de sua família, pois quase todos que tem a linhagem pura no sangue, tem os cabelos vermelhos. -- Canary sentia o ar pesa
*Merydia* -- Maldição! -- Merydia exclamou, quando não conseguiu fazer um simples feitiço de levitação. Ela estava sentada próxima ao lago, tentando fazer algumas folhas levitarem, mas nada vinha. -- eu odeio, odeio ser tão inútil. -- ela bateu na cabeça, respirando fundo. Ela fechou os olhos por alguns instantes, tentando meditar. -- que bom que cheguei a tempo, pensei que talvez você já estivesse boiando no lago a essa hora. -- Markus disse se aproximando, e logo Merydia revirou os olhos. -- você sabia existe um termo para você? -- ele se aproximou ficando ao seu lado. -- sim, lindo e maravilhoso. - ela riu. -- não se chama "obsessor" uma criatura que suga as forças e energias de tudo ao seu redor. -- ele pôs a mão no coração. -- está vendo isso? Você me magoou. -- ela se pôs de pé, mas ele a prendeu contra a árvore. -- o que pensa que esta fazendo? -- apreciando sua beleza. -- nossa você é tão previsível. -- ele se aproximou ainda mais e Merydia sentiu a respiração dele
Canary subiu até o quarto novamente e começou a andar de um lado para o outro, sentindo o sangue fervilhar em suas veias. -- Canary, se acalme. -- Merydia disse entrando no quarto. -- me acalmar, Merydia olhe o que ele acabou de fazer. -- ele não está pensando direito que ele irá mudar de ideia, Canary. -- ela riu com escárnio. -- ele não pode mais mudar de ideia Merydia, ele já disse aquilo a todos! Castro já tem como certo. -- Merydia engoliu em seco. -- o que aconteceu com ele? Vahem... Detestava apenas pensar na ideia de voltarmos para montanha vermelha. -- Canary sentiu o estômago se revirar. -- eu... -- ora por quê não estão comemorando? -- ele adentrou no quarto, cambaleando. -- Vahem é melhor você sair. Merydia disse prontamente. -- por quê irmãzinha? Eu só quero ficar um pouquinho com a minha fêmea. -- ele tentou se aproximar de Canary, mas quando ele chegou perto ela desviou. -- você nunca... Vai se aproximar de mim parecendo um bêbado, se recomponha e conversamos
Canary estava tomando café no salão de jantar, devorando tudo com rapidez, fugindo de Vahem. Quando logo ela ouviu seus passos largos pelo corredor, e sentiu sua aproximação. Logo ele surgiu no corredor, seus cabelos vermelhos estavam bagunçados e molhados, assim como sua testa. Ele estava lutando e seu corpo estava encharcado de suor. Ao vê-la, ele Engoliu em seco e sentou-se ao seu lado. -- sinto muito por ter interrompido sua fuga. -- ele disse com desdém. -- não sou eu quem está fugindo. -- ela disse mordendo um pedaço de bolo. -- o que está insinuando? -- ah por favor Vahem. -- ela sorriu. -- você não dorme no quarto há dois dias. Eu pensei que nós havíamos conversado sobre isso, mas você está fugindo. -- ele ficou quieto e abocanhou um enorme pedaço de queijo. O modo como seus lábios de mexiam, prenderam sua atenção. Mas logo ela desviou o olhar.-- pensei que você não quisesse minha presença. -- ela se voltou para ele. -- eu já falei, quando estivermos aqui fora! Nos ama
Canary despertou muito cedo, sua cabeça estava girando um pouco. Ela se sentou na cama prontamente, Vahem já não estava mais no quarto. Ela olhou ao redor, estava sentindo algo estranho naquela manhã. Ela rumou até seu guarda-roupas, atrás de algo diferente. Ela já estava cansada daqueles vestido, então após procurar muito, ela encontrou um conjunto preto de couro. Que pôs imediatamente e saiu do quarto. **** Ela ouviu o tintilar de espadas no campo de treinamento, enquanto se aproximava. E de imediato, avistou Vahem empunhando uma enorme espada, enquanto lutava contra o filho de Castro, Markus. O jovem macho se empenhava, mas Vahem era mais experiente e mais rápido. Vahem usava apenas uma calça marrom. Seu corpo já estava todo suado, deixando escapar um leve suspiro de Canary.-- assim não vale. -- Markus disse quando Vahem chutou sua perna, mas ele por sua vez sorriu. -- pare de ser chorão. -- Markus foi para cima de Vahem, tentando o fer
*Merydia* Ela estava se olhando no espelho, se vendo pela primeira vez naquele vestido. E não acreditava no que via, em como se sentia depois de tanto tempo. Ela respirou fundo, enquanto prendia seus cachos em um coque. Três batidas na porta, ela respirou fundo. E andou até lá. Markus estava perfeito, com um lindo terno preto e seus cabelos presos para trás. Ele apoiava um dos braços na porta. Ao vê-la, ele se afastou por um instante. -- você está ótimo. -- bem... Obrigado, você está aceitável. -- ele disse lhe estendendo o braço. Merydia franziu o cenho com sua resposta, mas pegou seu braço mesmo assim. Os dois rumaram até o festival, tudo estava lindo. Bem iluminado, o céu estrelado enquanto a luz da lua refletia. -- venha comigo. -- ele disse prontamente, a guiando em outra direção. Haviam alguns machos, juntos de suas acompanhantes conversando e bebendo. Todos jovens como Markus. -- aí está ele! -- um deles disse, para Markus. -- aqui estou eu. -- e vejo que você...