*Vahem*Ele estava dentro da água, apertando seu pau em volta de sua mão, imaginando Canary, se imaginando dentro de Canary várias vezes. Ele queria que ela estivesse ali, queria senti-lá em volta de seu pau, ele só queria ela. Até sentir duas mãos apertando seu corpo contra o dela, ele abriu um leve sorriso. Quando ela o puxou para um beijo. Sua língua adentrou em sua boca, o reinvidicando. Ela tocava seu peitoral, ele a abraçou trazendo-a para perto, até... Ele sentir seu cheiro, até sentir o gosto de sua boca e saber que não era Canary. Ele abriu os olhos, e se irou ao ver o rosto sádico de Verona, ele a afastou imediatamente para longe. A fêmea abriu um sorriso malicioso. -- o que há meu querido? Estávamos indo tão bem... Vamos voltar para onde estávamos. -- ela se aproximou, mas ele a empurrou para longe. -- sua maldita vadia! O que você quer? Esta tão desesperada, não é? -- eu quero você, quero sentir você dentro de mim, eu não quero outro! Eu quero você... Nunca consegu
*Merydia*Já faziam semanas que a união entre Merydia e Markus havia acontecido, e durante todo esse tempo, Merydia se recusou a falar com ele, eles mal se olhavam e a todo instante, Merydia procurava motivos para ficar longe dele. Ela estava aprontando seu cavalo para o dia seguinte, quando sentiu sua aproximação. -- trouxe isso para você. -- ela se voltou para ele, logo viu o que ele havia trazido. Um pouco de comida. -- não tenho fome. -- tenho certeza que isso é mentira, faz dois dias que você não come, quer morrer de fome agora? -- ela continuou arrumando a cela de seu cavalo, quando ele se aproximou bruscamente ficando ao seu lado. -- não me importo de você me odiar, mas quero que fique viva para tal. -- ela abriu um leve sorriso irônico. -- coma Merydia. -- isso é uma ordem? -- ela questionou com desdém. -- sim. -- ela olhou no fundo de seus olhos, havia desafio em seu rosto. Uma pontada de desafio que ela não via há muito tempo. -- não quero isso. -- vou ter que en
A noite estava fria, Canary estava agasalhada, deitada em sua pequeno saco de dormir, Quando Vahem adentrou na tenda. Ele vestia apenas um casaco, e logo rumou até ela. -- por quê acamparmos justamente aqui? -- ela questionou batendo os dentes. Ele abriu um leve sorriso, enquanto deitava ao seu lado.-- faltam apenas dois dias para chegarmos em montanha vermelha. -- ele disse com certo pesar.Canary tocou sua mão. -- você está bem?-- estou. -- me fale a verdade. -- ele voltou seu olhar amarelo para ela. -- tenho medo do que pode acontecer, tenho medo... De rever Klaus, de... Eu não sei. - ele fechou os olhos, massageando a têmpora. -- eu não quero matá-lo, Canary. Nunca quis, temos uma péssima história, mas... Eu ainda lembro quando nós apenas brincávamos, mesmo que poucas vezes! Lembro de falarmos sobre em como seríamos tios bons, um para o filho do outro. -- ele sorriu com pesar, Canary sentiu o coração apertado. -- quando eu olhei em seus olhos pela última vez, eu não vi na
Quando o dia enfim chegou, o bando já estava todo pronto. Canary estava próxima a floresta, pensando. Faltava muito pouco para chegar em montanha vermelha, e seu coração acelerava sempre que pensava no que poderia acontecer. Ela lavou o rosto, e logo sentiu algo estranho na floresta. Um pressentimento, como se algo, ou alguém a estivesse observando. Ela fitou a floresta, e nada ela viu. Rapidamente ela pensou que poderia ser algum animal, ou talvez um dos licanos de Vahem. Mas a sensação ficou mais intensa, como se algo estivesse com os olhos vidrados nela. -- olá? Vahem? -- mas nada respondeu, ela sentiu um certo arrepio na nuca e resolveu sair dali rapidamente.Ela andou até os cavalos, para ver se todos estavam prontos, quando ela avistou Merydia próxima a colina, agasalhada encarando o horizonte. mesmo relutante, ela resolveu se aproximar, ficando bem ao seu lado. Merydia a fitou rapidamente. -- aquilo que você disse a Verona, eu gostei muito. -- ela disse baixinho. Canary a
*Merydia* Ela estava presa no cavalo contra sua vontade, sentindo a respiração acelerada de Markus contra sua nuca. Naquele momento, Merydia só queria chegar logo à montanha vermelha. Markus se moveu lentamente, aproximando seus quadris de Merydia. -- chega. -- ele sorriu. -- tem uma coisa que eu queria conversar com você. - ela se manteve em silêncio. -- ontem eu estava conversando com meu pai, e ele disse... Que nós devemos ter um herdeiro. -- ela se sobressaltou virando seu pescoço para olhar para ele. -- você está louco? -- eu não disse que eu queria isto! Estou apanas lhe contando o que ele me disse. Merydia teve que respirar fundo, seu coração estava acelerado. -- e o que você disse a ele? -- bem... Disse que iríamos pensar na ideia. -- ele disse baixinho.-- eu não quero um filho, não quero ter um bebê apenas por... Obrigação, já basta essa união. -- Markus respirou fundo, enquanto apertava as rédeas do cavalo. -- nisso concordamos, eu também não quero ter uma crian
Quando o dia enfim chegou, todos estavam prontos para seguirem viagem. Vahem estava quieto aquele dia, e assim se seguiu quanto mais eles seguiam por aquela floresta. A todo instante, Canary encarava a floresta sentindo aquela maldita sensação que havia algo ali, os observando. Os seguindo. -- Vahem, seus licanos ainda estão na floresta? -- ele se sobressaltou, enquanto assentia. -- sim, estão nos seguindo ao longe. -- ela respirou fundo, enquanto sentia algo estranho. -- por quê? -- n... Nada. -- ela não queria preoculpá-lo, não naquele momento. A viagem durou por mais três dias, como o esperado. E Canary mal dormia a noite, sentindo seu coração apertado, sentindo algo ao seu redor. -- agora temos apenas mais um dia de viagem. -- Vahem disse com pesar encarando o caminho a frente, enquanto guiava o cavalo. Canary sentiu seu corpo rígido, o modo como sua respiração estava rápida. -- você... Consegui senti-lá? -- o que? -- Merydia me disse que conseguia senti-lá, montanha ve
*Merydia* Ela caminhou lentamente por aquele enorme salão de entrada, relembrando todas as vezes que havia sido expulsa dali. Que havia sido amaldiçoada por seu pai.Ela se aproximou do trono, ficando á uma certa distância. Ele parecia tão grande, tão... Ameaçador. Ela sentiu o coração acelerado, sua cabeça começou a rodar, seu coração estava batendo muito rápido, ela sentiu o ar faltar em seus pulmões. -- não é bem o que eu esperava. -- Markus disse atrás dela, enquanto Merydia sentia que iria desabafar a qualquer instante. -- sabe eu... Merydia? -- ele correu rápido até ela.Ele viu seu estado, seu rosto estava vermelho, ela estava suando. Sem pensar duas vezes, ele a colocou nos braços correndo com ela para fora. Merydia sentia que seu mundo estava desabando. Markus a colocou no chão, já próximo há algumas flores.-- respire, ei... Ei... Lembra que me detesta? Você terá que continuar viva para tal. - ele massageou suas costas, enquanto ela apoiava as mãos nos joelhos. Lentame
Canary passou o resto do dia tentando se aproximar de Vahem. Mas o macho estava distante e silencioso. Sempre rondando pelo palácio ao longe. Ela engolia em seco, todas as vezes que tentava se aproximar. Rapidamente com o cair da noite, fora montado uma enorme fogueira no salão de entrada do palácio. Todos bebendo e comendo o que viam pela frente. Canary os deixou a sós, comemorando e resolveu explorar o palácio. Ela subiu a Enorme escadaria, rumando para o andar de cima do palácio. Era escuro, frio. Não havia uma boa energia ali. Ela cruzou os braços tentando se aquecer, enquanto subia um pouco mais. Ela chegou em um enorme corredor, havia um eco enorme. Que a cada passo que dava, Canary sentia como se alguém a estivesse seguindo. Ela se virou para trás bruscamente, tentando distinguir se era realmente só uma sensação. Ela engoliu em seco e voltou a andar. Quando chegou ao meio do corredor, ela avistou um enorme quadro. Lentamente ela se aproximou, estava empoeirado e desgast