Zeus Galanis
Já faz uma hora e meia que corro pelo Central Parck, hoje é sábado e não precisei ir para o hotel, teria o final de semana livre para relaxar, após uma semana inteira árdua de trabalho.
Faz uma semana que a funcionará que Teté contratou trabalha para mim, porém nunca nos encontramos, mas sempre que chego em casa, após um dia cansativo de reuniões tem uma comida deliciosa e como sempre seus bilhetinhos se referindo a mim como um senhor de idade avançada.
Ao contrário da Teté a nova funcionária não dorme no trabalho e como minha semana foi agitada sempre chego em casa mais tarde e a Manuela não está mais, porém a casa está sempre impecável.
Chego em frente ao meu prédio, sigo para as escadas, hoje eu estou com a energia de Hércules, porém esbarro com uma pessoa no hall do prédio.
— Opa desculpe — a moça havia se desequilibrado e caído com o tombo, percebo que é o avião loiro do elevador de uns dias atrás — A senhorita se machucou? — dou-lhe a mão para ajudá-la a levantar.
— Estou bem — pega na minha mão e fica me olhando hipnotizada por alguns segundos — Me chamo Kate, como nunca nos vimos pelo prédio antes? Um monumento desse não passaria despercebido por mim.
A moça é muito bonita, mas tem uma voz fina não muito agradável aos ouvidos.
— Prazer só na cama, satisfação, me chamo Zeus — beijo a sua mão e ela se derrete toda sobre o meu olhar predador, não lhe contei que já nos vimos no elevador afinal daria muita moral já que pelo visto ela mal me olhou naquele dia.
— Nome de Deus grego, você faz jus ao nome e pelo visto falamos a mesma língua — me olha sugestiva, parece que não precisarei ir a minha caçada hoje.
Olho mais detalhadamente para a roupa que ela usa, um short jeans que parece ter sido costurado em seu corpo, cobre aquela bundinha empinada e só cobre ela mesmo, uma blusinha apertada marca bem seus seios em um decote que deveria ser proibido uma hora dessa do dia.
— Na minha casa ou na sua? — pergunto sem nenhuma cerimônia pois da forma que me olha indica o que ela quer e não irei me fazer de inocente.
— Prefiro na sua — pondero uns segundos pois nunca havia levado uma conquista de apenas uma noite na minha casa.
Dane-se, pego a moça que nem lembro mais o nome pela cintura e sigo rumo ao meu apartamento, entramos no elevador e aperto o botão da cobertura.
Quando as portas de ferro se abrem em meu apartamento puxo aquela mulher para mim e vou tocando em todo seu corpo, ela corresponde à altura não se fazendo de puritana e nem se importando com o meu suor, ela tenta beijar minha boca, mas a afasto pois não gosto de beijar na boca de qualquer uma, eu acho um contato íntimo demais para duas pessoas que só querem se satisfazer.
A gostosa senta em meu colo e começa a rebolar beijando todo meu pescoço, retiro sua blusa e toco naqueles seios médios durinhos e percebo de cara que usa prótese de silicone, não que eu me importe com isso.
— Você gosta assim? — pergunta rebolando em cima de mim e esfrega seus mamilos no meu rosto.
A tiro do meu colo, giro nossos corpos ficando por cima e começo a sugar seus mamilos, em resposta ela arqueja e começa a gemer, a essa altura não me importo com sua voz extremamente fina e que não é nada excitante quando geme.
Retiro seu short, vejo que a safada está com uma micro calcinha de renda branca, vou beijando sua barriga e indo em direção a sua vagina coberta pela calcinha ...
— Aaaah — saio de cima da mulher seminua rapidamente com o susto e olho para onde veio esse grito estridente.
— Mas o que você está fazendo aqui? — pergunto impaciente olhando para a garota assustada com as mãos nos olhos presumo que seja a tal funcionária nova pois ninguém entraria no apartamento sem permissão.
— Desculpe senhor, eu vim buscar um pertence que esqueci ontem e não sabia que o encontraria em um momento íntimo — a garota fala de uma vez em um único fôlego e continua com as mãos nos olhos, mas agora de costas.
— Quem é essa garota? — a mulher questiona visivelmente alterada.
— Ham, será que você poderia ir embora, depois falamos é... — qual é o nome dela mesmo? Tento me lembrar.
— Você que sabe — fala vestindo sua roupa e sai do meu apartamento pisando duro.
— Pode se virar agora é ...
— Manuela, senhor?
— Zeus — respondo sondando suas feições, porém é difícil notá-la mais detalhadamente já que a sala está com pouca luz.
Vou até o interruptor e a sala fica iluminada revelando o rosto daquela bela garota e nossa, meu coração falha uma batida.
— Eu sinto muito senhor Zeus, eu vim buscar um livro que esqueci aqui ontem e eu precisava muito dele — diz se justificando enquanto eu fico admirando sua beleza embasbacado — O senhor está bem?
Saio do meu estado hipnótico e começo a fazer uma análise completa.
Cabelos castanhos, pele branquinha, seios fartos, corpo torneado cheio de curvas e olhos azuis completam aquela deusa Afrodite.— Pensei que fosse mais velho — saio do meu devaneio com sua fala.
— Percebi pelas suas cartinhas — comento com um meio sorriso e noto suas bochechas ganharem um tom mais vermelho e aquela mulher não poderia ficar mais bonita.
— Preciso ir, segunda estarei de volta, tenha um bom final de semana senhor Zeus, com licença — sai deixando-me sozinho naquele apartamento enorme e pela primeira vez sinto meu coração acelerado por uma mulher.
— Tchau bela — respondo baixinho sabendo que ela não iria mais me escutar.
Resolvo tomar um banho para tirar esse suor do corpo e me aliviar um pouco.
No banho enquanto me toco só consigo pensar naqueles olhos azuis e nos seios fartos, após chegar no meu ápice e sair do banho começo a refletir sobre o que eu acabei de fazer, isso só pode ser falta de sexo.
Meu celular começa a tocar, me enrolo na toalha e caminho até ele para ver quem é.
— Oi Pedro, quanto tempo — Pedro é meu amigo de farras, nos conhecemos em um congresso de direito que teve no meu hotel a um ano e nos tornamos parceiros de noites regada a muita bebida e a muita mulher.
— Fala meu amigo, hoje é a inauguração da boate Burning Pepper, partiu? — analiso sua proposta
— Te encontro lá as 22:00
— Certo — desligo a chamada e vou me arrumar pois já são 21:20.
***********
Chego em frente à boate e ela está super lotada, encontro com Pedro e seguimos juntos para seu interior, passamos direto pela fila de espera, o dono da Burning é amigo do Pedro, então temos entradas Vips.
Não reparo muito nessas paradas de decoração, mas a boate está realmente bem decorada, pelo menos é o que parece olhando superficialmente.
Fomos para o bar pegar uma bebida.
— Então cara, quanto tempo não saímos juntos — comenta Pedro
— Ando cheio de problemas para resolver e chego em casa acabado — respondo, pois, essas últimas semanas têm sido exaustivas, abri uma nova filial do Hotel Galanis não é nada fácil.
— Sei, mas hoje é dia de relaxar, já viu quanta gata tem aqui, vamos a caça — pega sua bebida e vai em direção a uma ruiva que dança rebolando no meio da pista e eu fico ali olhando tudo ao redor, até que meus olhos caem sobre uma criatura encantadora do outro lado do bar com um olhar perdido.
Resolvo ir até ela.
— Está perdida? — sussurro em sua orelha e a jovem dá um pulo do banco super assustada.
— Ah, oi de novo senhor Zeus, o que faz aqui? Quer dizer, desculpe eu não sei o que eu estou fazendo aqui — começa a falar e me parece nervosa.
— Não me parece o tipo de lugar que você gosta de frequentar.
— Eu não sei onde estava com a cabeça quando aceitei vim aqui com a Stephanie, minha amiga e colega de casa, eu queria estar no meu quarto estudando, tenho prova segunda e — ela para de repente — Desculpe eu falei igual uma tagarela, devo estar estragando sua noite.
— Tem que parar de me pedir tantas desculpas — falo a deixando corada e analiso seu traje, um vestido tubinho azul que cai perfeitamente em seu corpo — Nos vimos mais em uma noite do que em uma semana não é mesmo ? — pergunto humorado, o que está acontecendo comigo? Essa mulher é uma tentação, não pode estar mexendo tanto comigo.
— Parece que sim senhor.
— Por favor me chame de Zeus, aqui somos apenas conhecidos.
— Ham, prefiro manter a formalidade, afinal o senhor é meu patrão, não vamos confundir as coisas, embora eu tenha pensado que o senhor fosse velho e descoberto de uma forma bem inusitada que não, diga-se de passagem, e lindo a propósito, já deu para perceber o tipo de homem que é o senhor.
— E que tipo de homem eu sou para você Manuela? — falo seu nome de forma sedutora saboreando cada letra — Além de lindo, claro — brinco.
— O tipo de homem que quero bem longe de mim, aquele tipo que pega e não se apega, eu não sou esse tipo de mulher senhor, espero que me desculpe pelo atrevimento mais percebi como me olhou e eu preciso muito do emprego não quero ser mais uma conquista.
Fico em choque com suas palavras, a final o que eu estava fazendo? Ela é minha funcionária tenho que tratá-la como tal.
— Peço que me perdoe se passei essa impressão, mas eu só quis ser educado e acho que a senhorita bebeu além da conta pois não te olho com malícia — minto.
— Ufa, que bom, já passei por tanta coisa que me obrigo a viver sempre na defensiva e sinto muito ter sido tão evasiva, eu estava apenas te sondando — sorri nervosa olhando o salão a procura de alguém.
— Aí está você — Pedro chega tocando em meu ombro e percebo a Manuela trincar o maxilar e nos encarar assustada.
— Vou indo, com licença — Manuela sai disparada para o meio da multidão.
— Uma gata não é Zeus? — pergunta ele olhando na direção em que ela foi e aquilo me deixa com raiva — Uma pena ...
— Uma pena o que? — pergunto mais ríspido do que deveria.
— Ser tão rodada, sabe amigo, notei um leve interesse da sua parte, mas essa daí eu conheço bem, é mais rodada do que a porta do seu hotel, ela era de quem pagasse mais — diz rindo — Ela estagiou no escritório do meu pai um tempo e passou pela mão de quase todos os funcionários do andar — raiva é o que define meu estado nesse momento.
— Tenho que ir — digo já me afastando
— Já? Acabamos de chegar — ele vem atrás de mim.
— Estou com dor de cabeça, fica para uma próxima cara.
Eu não sei por que o fato dela ser uma moça rodada me incomodou tanto, a final cada um faz o que quer da sua vida e principalmente do seu corpo, mas isso não faz sentido pra mim.
Pego meu carro na mão do manobrista da boate e saio catando pneu.
Mais adiante em um ponto de ônibus deserto avisto uma cabeleira castanha que está habitando meus pensamentos, minha vontade é partir sem me importar, mas paro o carro em sua frente e sua expressão mostra medo.
— Vamos te dou uma carona — ofereço e sem pensar duas vezes ela entra quando me reconhece.
— Obrigado, estava com muito medo de ficar aqui sozinha — diz relaxando no banco do carona e mais uma vez as palavras do Pedro não faz sentido, se ela realmente fosse esse tipo de garota por que me daria aquela prensa na boate?
São muitas incógnitas, ela me fala o endereço e seguimos ruma a sua casa.— Chegamos — digo a olhando
— Obrigada e tenha uma boa noite senhor — agradece e sai do carro, aguardo ela entrar na sua casa e seguir rumo a minha com muitas interrogações na cabeça.
Zeus Galanis Já é final de tarde quando observo através dos vidros da janela do meu escritório, o céu de Nova York nublado, mostrando que a noite seria de chuva intensa, sem contar o frio de lascar, Bóreas está por essas bandas. Absorto em meus pensamentos, divago para a jovem senhorita que está trabalhando em minha casa, sinceramente não sei como meus pensamentos foram voltados para aquele par de olhos azuis penetrantes. Faz duas semanas desde a última vez que a vi, quando lhe dei carona após sair da boate. A simples menção da boate me faz lembrar das palavras de Pedro. — Ela era de quem pagasse mais. Não entendo por que aquilo me incomodou tanto, a final não a conhecia, por tanto não deveria sentir nada. Chego à conclusão que pode ser desejo reprimido, embora eu não seja muito adepto a morenas, preciso me satisfazer em alguma mulher e descarregar essa tensão, provavelmente depois esquecerei da jovem Manuela. Assim que esse pensamento passa por minha cabeça assusto-me, pois n
Zeus Galanis Dor de cabeça, é nesse estado que deixo a sala de reuniões. Muitos problemas para resolver, entre novas parcerias a funcionários descontentes, do que adianta uma grande equipe se no fim tudo fica em minhas costas?! Caminho pelo corredor em direção ao elevador e logo Hades se junta a mim. — Irmão, é hoje que a noite pega fogo! — Fala Hades todo energético, como ele consegue se manter assim após aquela reunião tão chata? — Frouxo do jeito que é? Duvido — brinco com ele para tentar descontrair e espantar essa dor de cabeça dos infernos. — Ha ha ha grande piadista você — fala revirando os olhos e se endireitando para entrar no elevador comigo — Vou te mostrar o frouxo, bastardo e você nunca mais me chamará dessa forma — fala pegando naquilo que ele chama de pênis. Com certeza eu peguei toda a beleza e charme para mim, se formos opostos de tudo creio que esse pênis dele não é grande coisa, ele que não me escute. Esse pensamento me faz rir. Antes de irmos para o cassino
Zeus Galanis Já sentiram a sensação de estar morrendo? Pois foi assim que eu me sentir quando faltou ar nos meus pulmões e as vistas escureceram até eu perder os sentidos de uma vez, nunca fiquei tão mal após beber, sempre fui duro na queda e me sentir impotente e frágil diante de uma situação inusitada me fez repensar muito sobre a minha vida. Desde o episódio com a minha quase futura esposa que eu me fechei para qualquer relacionamento, me mudei, me afastei da minha família, do lugar onde finalmente pude viver em paz e crescer como um adolescente normal. Sempre fui um cara reservado, sempre tentei seguir em frente, afastando um pouco os fantasmas que me atormentavam, e quando eu conheci aquela m*****a eu pensei ter me apaixonado. Sempre percebi seu ar superior de ante de pessoas com uma classe média inferior a nossa, mas nunca me importei muito, estava cego e me deixando levar por um sentimento tolo que nem era de verdade. Pensar em sentimentos me faz lembrar de um par de olhos a
Zeus Galanis Saboreio aquela deliciosa salada de frutas feita pela Manuela, já comi quase a bandeja inteira. Quando termino volto para sala e a encontro pronta para ir embora, quando de repente um raio ecoa pela sala a fazendo pular de susto. A Televisão está ligada e começa a passar uma matéria falando da tempestade que cai na cidade naquele final de tarde, onde é anunciado a reclusão de todos em suas respectivas casas, vejo a Manuela se assustar. — Como voltarei para casa?! — coloca as mãos no rosto em desespero. — Pode ficar aqui, tem quarto de hóspedes no apartamento você não pode se arriscar saindo pelas ruas chuvosas de Nova York — falo preocupado. — Eu aceitarei ficar senhor, mas posso dormir aqui pela sala mesmo ou até mesmo no quarto da senhora Tereza não acho que ela irá se importar — diz ruborizada, essa mulher não cansa de ser linda? — Não tem necessidade, pode ficar no quarto de hóspedes — insisto. — Senhor, prefiro ficar na sala, não me leve a mal, mas não quer
Zeus Galanis Ela se afasta de mim bruscamente, eu fico estático por alguns segundos não acreditando que ela pôde me rejeitar dessa forma, até que escaro seus grandes olhos azuis amedrontados. Como que ela pode ser uma mulher decidida como quando me questionou na boate e ao mesmo tempo ser tão delicada e sensível mesmo depois de seu passado. — Tenho que voltar para os meus afazeres, com licença — desperto de meus pensamentos com sua doce voz e quando percebo ela já saiu do meu campo de visão. Dane-se, resolvo não a importunar e saio do meu apartamento seguindo para o do meu irmão, antes que eu bata na porta uma mulher sai de lá bufando de raiva e eu acho que conheço, puta merda! É aquela gostosinha que a Manuela me pegou dando uns amassos, não acredito! Entro no apartamento a tempo de ver meu irmão apenas de cueca largado no sofá com o pensamento longe e não percebe minha presença. — Pelo visto sua “maratona de série” foi muito boa — dito isso ele se levanta perdido com tamanho s
Zeus Galanis No dia seguinte enquanto tomo meu café totalmente, ignorado pela Manuela, leio uma matéria na internet falando que a frente fria passou e todos podem sair da quarentena, é um alívio, pois poderei acompanhar o estrago causado no meu hotel. Termino meu café, me arrumo e sigo para o hotel, mas quando abro a porta do apartamento encontro Poseidon saindo do elevador. — Fala mano — chega me saudando — Vim tomar café da manhã com meu irmão preferido, que Hades não me ouça — fala a última parte cochichando como se tivesse mais alguém além de nós dois. — Chegou tarde, já tomei café e estou de saída. — Estou com fome cara, eu sei que você tem cozinheira aí, Teté me disse que conseguiu contratar uma moça antes de viajar — fala com cara de cachorro sem dono — Não aguento mais comer comida enlatada. — Ah está bom, mas seja rápido quero chegar logo no hotel para ver o tamanho do estrago — falo, por fim, rendido. Caminho para a cozinha e encontro a Manuela concentrada em um livro,
Zeus Galanis Acordo sobressaltado e ofegante após mais um miserável pesadelo, marcas do passado que luto para esquecer, mas estão enraizadas no meu ser a ponto de quase me deixar louco. Resolvo levantar e fazer minha higiene matinal, hoje não terei que ir ao hotel, pois já está tudo encaminhado para a nova reforma e se precisarem de mim, ligarão. Saio do banheiro, vou para o closet, visto uma calça moletom cinza, Nova York como já era de se esperar está fria e cinza, resolvo ficar sem camisa, a casa tem aquecedor mesmo, sigo em direção a cozinha o cheiro de café está muito convidativo. — Bom dia Manuela — saldo a jovem que está coando o café quando adentro o local. — Bom dia, senhor — fala e então vira a cabeça em minha direção me analisando minunciosamente parando em seguida no meu peito nu e ficando levemente ruborizada, que gracinha, então de repente o café quente começa a cair para o lado queimando sua delicada mão — Ai ai ai — ela grita e corro igual Aquiles para o seu lado,
Zeus Galanis Foi um dia exaustivo, problemas deveria ser meu nome do meio, a caminho de casa observo a cidade de pedras que é Nova York, tão cinza, tão viva, minha mãe não entende como me acostumei aqui tão fácil depois de crescer cercado pela imensidão azul do mar Egeu, nem eu sei por que gosto de viver aqui, talvez por que não me traz lembranças. Chego no meu apartamento e está tudo muito arrumado em um clima de boate boemia, tenho que admitir, Poseidon sabe se meter em confusão quando quer e eu um louco por permitir isso no meu apartamento. Caminho pelo apartamento, vendo um monte de gente pra lá e para cá terminando os últimos detalhes, na área da piscina vejo muitas mesas e cadeiras a sua volta, um pequeno bar já está montando e o DJ já prepara o som. — Você chegou irmão — Poseidon vem até mim vestindo uma bermuda preta com uma camisa de gola polo cinza com um tênis preto finalizando seu traje. — Por que eu permitir essa festa mesmo? — pergunto levemente incomodado, no fim eu