Isabelle tocou o rosto de Rafael, ele tinha perdido peso, suas mãos estavam sujas e grossas, ela podia imaginar os horrores que ele tinha passado, no entanto seus olhos ainda eram os mesmos.Rafael tocou sua mão, segurou e beijou. Os olhos dela estavam úmidos.- Não se preocupe, o pior já passou, vamos voltar para casa. Ele disse ainda segurando sua mão, ele estava exausto, inclinou a cabeça no encosto do banco e dormiu.Isabelle encostou no seu ombro e dormiu também, Jhon olhou pelo retrovisor interno e percebeu que ali tinha mais que uma amizade, sorriu e continuou dirigindo.Não muito tempo depois, Jhon chamou Rafael.- Veja, graças a Deus, uma civilização. Ele disse.Rafael meio sonolento se ajeitou e percebeu que Isabelle dormia em seu ombro, cuidou para não fazer movimentos bruscos, olhou pela janela, uma cidadezinha.- Acho que é Atari, distrito de Amristar, praticamente estamos em casa meu amigo. Rafael disse feliz.Isabelle ao ouvir a voz de Rafael acordou.- Chegamos? Ela pe
Isabelle empurrou a porta e entrou. - Precisava te ver. Ela disse. - Não quero só te ver! Rafael disse se aproximando dela, segurando seu rosto entre as mãos e tomando seus lábios. Ela tocou seu peito, suas mãos um pouco trêmulas, o toque suave dela o excitava. Ela estava feliz, apaixonada, aliviada por estar ali novamente em seus braços. Lágrimas brotaram em seus olhos, Rafael sentiu quando elas tocaram suas mãos. Ele se afastou um pouco e a olhou de perto, seu coração apertado. - Não chore. Ele pediu beijando, seus olhos e bochechas. - Achei que nunca mais fosse conseguir te ver. Isabelle disse desabando em choro. - Estou aqui! E não importa o quê e nem quem, nada vai tirar você de mim agora. Ele disse olhando com paixão. - Você jura? Era o que Isabelle queria ouvir. - Te dou minha palavra. Ele disse sussurrando em seu ouvido, enquanto beijava seu pescoço. - Mas o clã, a máfia .... - Nada! Não importa! O que importa é se você quer ficar comigo. - É tudo que quero. Ela
Isabelle abriu os olhos, estava aninhada no peito de Rafael, tocou seu rosto, de onde estava dava para contemplar seu maxilar perfeito.Os cabelos dele, loiros, estavam um pouco compridos e queimados do sol.Quando ela tocou seu rosto Rafael acordou assustado.- Calma sou eu. Isabelle disse, ela sentiu quando o coração dele disparou.- Que horas são? Quanto tempo eu dormi? Ele perguntou.-Eu não sei, acabei de acordar também. Ela disse.Rafael se virou e alcançou o celular que ganhou do dono do posto.- Está com fome? Já passam das oito. Ele disse se sentando na cama.- Estou, não íamos jantar com Bryan?- Sim, mas ele ainda não apareceu? Se arrume deixaremos recado na recepção.Ele esperou que Isabelle se arrumasse, ela colocou sobre sua roupa uma túnica e usou um lenço, não queria chamar mais atenção do que naturalmente já chamavam.Na recepção Rafael deixou o número do celular e levou Isabelle para jantar.Os dois foram a pé, comeram onde Isabelle havia ido antes de ser levada a f
Rafael pegou o número e saiu para fora do saguão. Isabelle o acompanhou. Brian estava com John olhando pela janela os homens que estavam na lateral e na parte da frente do hotel quando seu telefone tocou. - Rafael? Ele perguntou? - Sim! O que está acontecendo? Rafael perguntou prevendo que algo não estava certo. - Os homens de Alfonzo estão aqui atrás de Isabelle, cuide dela, amanhã um avião nosso estará no aeroporto, leve-a embora. Bryan pediu. - E você, não vêm? Rafael estava preocupado. - Eles nos cercaram no hotel, estou com Jhon, derrubamos dois, mas são muitos. - Onde estão os homens de seu pai? Não vieram com você? Rafael perguntou. Nos separamos enquanto procurávamos por Isabelle. - Me manda sua localização. Rafael pediu. - De forma alguma. Bryan disse. - Ande tenho um plano para tirar vocês daí. Rafael disse. - Mas... - Ande, faça o que estou pedindo, vamos todos sair daqui e nunca mais voltar aqui, não vou deixar ninguém para trás, não pretendo voltar aqu
Rafael saiu puxando Isabelle pela mão, todo lugar havia gente, ele olhou em volta e pelos vidros do saguão, viu alguns homens, que certamente eram de Alfonzo.Passou por um corredor que levava a área de serviço, estava escrito na porta, “entrada somente para trabalhadores”.Ele entrou, viu uma porta e bateu, impaciente, a mão na maçaneta, a porta se abriu, tirou a chave que estava do lado de fora, colocou Isabelle para dentro, sempre olhando se não estavam sendo vistos.Isabelle estava com o coração tão acelerado que tinha a impressão que ele iria saltar-lhe pela boca.Suas mãos estavam suando, estava ansiosa, a expressão de Rafael era fria, ele parecia nervoso.Rafael trancou a porta por dentro, ficou tudo muito escuro, era um almoxarifado, haviam pilhas de toalhas de papel no chão e produtos de limpeza nas prateleiras.Ele ascendeu a luz do celular e a puxou para um canto, colocou o celular sobre a prateleira ao lado deles clareando um pouco o ambiente, apenas o suficiente para que
Desesperada, começou a desafivelar o cinto. - Onde ele está? Ela perguntou a Bryan, aflita. - Ele quem? Rafael perguntou vindo da cabine. Isabelle sorriu como uma criança que havia se perdido dos pais e que foi encontrada. Seu coração estava aliviado. - Você me assustou! Não te vi entrar, onde estava? - Na cabine, não se preocupe, não vou mais deixá-la sozinha. Ele disse se sentando ao lado dela, John que estava logo atrás, não imaginava que Rafael tivesse esse lado, romântico.Jhon viu do que Rafael era capaz. Lá no Paquistão, ele comandava-os como um líder, era implacável com os inimigos, ele havia suportado os castigos sem mostrar medo ou arrependimento de estar ali.Parecia frio e calculista em todas as suas decisões, mas também sempre foi generoso e correto, embora, ainda, jovem se mostrou muito seguro e parecia ser experiente no que estava fazendo.Isabelle, passou o braço no braço de Rafael e encostou a cabeça nele, nem se importou com seu irmão no avião.Rafael, tamb
Rafael queria falar com Edgard, mas precisava esperara o momento oportuno, havia muita gente e muita coisa acontecendo.Depois que todos se cumprimentaram, saíram juntos para a mansão dos Curioni, Antoni os esperava ansioso.Bryan antes de entrar no carro olhou para o carro onde Giulia estava e a flagrou olhando para ele, sem jeito os dois desviaram o olhar quando estes se cruzaram.Na mansão, Isabelle e Giulia subiram para o quarto, ela, Isabelle não via a hora de tomar um banho descente.Os quartos de hospedes também estavam prontos para Rafael e John.Alfonzo recebia as notícias ao vivo de todos os passos dos Curioni.Alana e Judite estavam em polvorosa preparando um banquete para seus filhos amados. As duas amigas tinham passado dias difíceis, mas agora experimentavam a sensação maior de felicidade.Isabelle e Rafael sempre que se encontravam trocavam olhares, estavam ansiosos para ficarem a sós. Giulia percebeu, Bryan também viu, mas ele já sabia do “relacionamento” dos dois.
Rafael queria falar com Edgard, mas precisava esperara o momento oportuno, havia muita gente e muita coisa acontecendo.Depois que todos se cumprimentaram, saíram juntos para a mansão dos Curioni, Antoni os esperava ansioso.Bryan antes de entrar no carro olhou para o carro onde Giulia estava e a flagrou olhando para ele, sem jeito os dois desviaram o olhar quando estes se cruzaram.Na mansão, Isabelle e Giulia subiram para o quarto, ela, Isabelle não via a hora de tomar um banho descente.Os quartos de hospedes também estavam prontos para Rafael e John.Alfonzo recebia as notícias ao vivo de todos os passos dos Curioni.Alana e Judite estavam em polvorosa preparando um banquete para seus filhos amados. As duas amigas tinham passado dias difíceis, mas agora experimentavam a sensação maior de felicidade.Isabelle e Rafael sempre que se encontravam trocavam olhares, estavam ansiosos para ficarem a sós. Giulia percebeu, Bryan também viu, mas ele já sabia do “relacionamento” dos dois.