O grande dia chegou, o movimento na cidade estava grande. O cassino estava uma loucura, gente entrando e saindo, tudo meticulosamente organizado por Luigi e supervisionado por Edgard. - E então? Luigi perguntou a Edgard, se referia ao fato dele ainda estar na cadeira de rodas. - Se sair daqui andando, agora, vai estragar a surpresa. Edgard disse rindo para ele. Os dois eram mais que patrão e empregado, eram grandes amigos e um torcia pelo outro. Edgard era inteligente e corajoso, às vezes impulsivo. Luigi era o contraponto, era calmo e sensato, faziam uma boa parceria. Alana estava na mansão, acordou um pouco tarde. Estava tomando seu café quando viu várias mulheres entrarem porta a dentro. Quem atendeu a porta foi Margarida, que também se assustou quando Marcelo a chamou. - Viemos arrumar a senhora Curioni. Uma das mulheres disse. Anita estava na porta da copa e ouviu quando a mulher disse "senhora Curioni", se referindo a Alana, seu ódio por Alana só crescia. Alana ouvi
Quando os dois apareceram no topo da escada, chamou a atenção, Edgard vestido com seu traje azul, Alana deslumbrante em seu vestido perolado. De braços dados os dois desceram as escadas e aos poucos todos estavam olhando para eles, e os murmúrios aumentaram. “ Edgard está andando? ” “Quem é a mulher ao lado dele? ” Eram muitas perguntas, todos estavam curiosos sobre alguma coisa do casal, quem conhecia Edgard, estava espantado por ele estar andando. Quem conhecia Alana ficou espantado com sua beleza e queria saber como ela foi parar ao lado de Edgard. Os dois atravessaram o mar de gente, Edgard não parou para cumprimentar ninguém, apenas assentia com a cabeça e um sorriso quando alguém lhe cumprimentava no caminho. Alana seguiu ao seu lado, de braços dados. Edgard subiu no palco e todos esperavam por este momento. Michele não viu Alana descer as escadas com Edgard, estava procurando por Rodrigo, que bebia no bar à direita da escada principal do salão. Foi de lá, que ele viu Al
Luigi e Judite fizeram uma pequena amizade no dia em que Rodrigo derrubou as flores na floricultura. Então Luigi que tinha vindo apanhar Alana viu a bagunça. Ele deixou Alana no restaurante e voltou para ajudá-la a reorganizar a floricultura.Mesmo Alana não estando mais em Arezzo ele manteve um dos homens de Edgard fazendo a segurança da loja, caso alguém tentasse intimida-la.No início, ele ficou um pouco com medo de se aproximar dela, ele sabia que seu trabalho podia colocá-la em risco, mas ela estava interessada nele também, ele não conseguiu ficar longe dela.- E então vocês dois? Alana perguntou feliz.- Sim estamos juntos. Judite disse feliz abraçando o braço de Luigi.- Você sabia disso? Alana perguntou a Edgard, que fazia cara de paisagem ao lado dela.- Sabia sim! Ele respondeu, já esperando uma bronca, mas ela não veio.- Estou muito feliz por vocês dois! Cuide bem da minha amiga. Alana disse a Luigi.Os dois casais conversaram enquanto caminhavam juntos para a mesa do Buf
Edgard ainda estava preocupado com ela, mas não quis contraria-la.- Vou pedir algo para você comer. Edgard disse tirando o celular do bolso interno do paletó.- Vão se divertir. Alana disse a Luigi e Judite.- Mas... Judite queria ficar com ela.- Vão! Luigi está de folga eu cuidarei dela. Edgard disse, pois, Alana já tinha ficado brava com ele por dar folga a Luigi, mas mantê-lo por perto para uma necessidade.Então Luigi obedeceu e segurando a mão de Judite deixou Edgard e Alana sozinhos.Na sala com o ar condicionado e a comida, que logo chegou, Alana já estava melhor, Edgard queria leva-la para casa, mas ela queria ficar e aproveitar a festa.- Vamos dançar? Ela disse se levantando.Edgard estendeu a mão, mas ela não a pegou. – Não aqui! Lá! Ela apontou para a pista.- Você quer ir dançar na pista? Ele achou estranha a vontade dela que costumava ser tímida e discreta.- Sim! Você passou tanto tempo naquela cadeira, acho que seria uma boa maneira de comemorar.- Se você diz, tudo
Edgard se posicionou atrás dela, tocou gentilmente entre suas pernas para separa-las, ele a penetrou devagar, enquanto a massageava. Alana logo estava entregue ao prazer, seu coração batia forte e sua respiração estava entrecortada. Ela se agarrava com força nas grades, Edgard beijava seu pescoço e ombros e suas mãos hábeis brincavam com seus seios e intimidade. - Oh.. Edgard ela chegou no clímax mais de uma vez, exausta ela se encostou contra o peito dele. - Ainda não terminei, seja paciente. Ele disse no ouvido dela. Se movimentando com ritmo e profundidade. No fim, os dois estavam cansados e satisfeitos. Repousavam um nos braços do outro, não existia mais ninguém e nem nada ali, eram somente os dois e o desejo que tinham um pelo outro. A festa continuou, ninguém mais os viu. Os convidados continuaram a beber e aos poucos foram deixando o cassino, ao amanhecer ainda restavam alguns, perdidos, no salão. Luigi ficou por um tempo e depois foi deixar Judite em casa mas, ficou
Alana sente um calor a invadir. - Vou ter que deixar de usar saias e vestidos. Ela disse, divertida assim que ele deu-lhe uma folga, para que recuperasse o fôlego. - Por que? Ele perguntou, sem entender. - Você não pode ficar a sós comigo que já pensa em levantar meu vestido. -Na verdade, penso o tempo todo, mas não posso fazer isso na frente dos outros. Ele disse, voltando a beijá-la.Alana dava leve tapinhas nos ombros dele para que a deixasse, então ele parou e olhou-a nos olhos. – O que foi? Ele perguntou.- Vamos jantar primeiro, estou com fome e você também deve estar. Ela disse o empurrando para sair da mesa.- Está bem, mas me pagará com juros. Disse ele indo em direção à porta.Edgard abriu a porta para ela. – Vá na frente vou ter que tomar um banho, estava excitado e não podia descer daquele jeito para jantar.Alana fingiu não ver a situação dele, então ajeitou seu vestido e desceu.Quando Edgard desceu, ela o esperava no sofá enquanto olhava para o celular.- O que tem
Jácomo estava com medo, ele lidava com Guilhermo e conhecia seus métodos cruéis de tortura.- O que meu homem fazia trabalhando para você? Guilhermo o perguntou.- Não fui eu, foi Geovana quem o contratou para abusar da mulher de Edgard, ela estava com ciúmes.- Ciúmes? Ela não é sua noiva? Ela me disse que você o contratou e ainda o matou. Você o matou? Guilhermo o encarou.- Eu... eu tive que fazer ele ia contar que nós o contratamos.Puf!- Arhg!! Guilhermo acertou Jácomo no estomago, desferindo outros golpes em seguida no rosto.Jácomo não conseguiu falar mais nada, seus ouvidos zumbiam e sentia em sua boca o gosto ferruginoso de sangue.- Acabem com ele e deixem o corpo na porta dos Curioni. Guilhermo disse, se afastando de Jácomo, já estava cansado de golpeá-lo.Em Arezzo a vida seguia, Edgard cuidava dos negócios e procurava por Guilhermo. Alana estava se sentindo cansada, acreditava ser por causa dos estreses que havia passado recentemente.Perto da hora do almoço ela desceu i
Edgard não sabia o que fazer, estava ansioso, não sabia porque estavam demorando tanto para trazer notícias de Alana.Seu telefone tocou novamente e ele atendeu.- Edgard estão te esperando, seu primo foi morto e torturado isso não pode ficar assim. Era Antoni, seu pai.- Eu sei, mas estou com um problema aqui e assim que puder eu subirei. Edgard não queria dizer a seu pai que Alana estava ferida, ele mesmo ainda não sabia a gravidade dos ferimentos.- Não pode deixar isso para depois? Você sabe da importância da sua presença aqui, não seremos respeitados, alguém quebrou o acordo entre os clãs, isso não pode ficar assim.Edgard desligou o celular e olhou para Luigi, eu preciso ir, me mantenha informado por favor.- Mas Edgard você não deveria pelo menos saber como ela está?- Deveria, mas está um caos em Florença, vou de avião e assim que ajeitar as coisas lá eu volto, confio em você.Edgard saiu contrariado, mas como chefe do grupo ele precisava estar lá. Seu coração estava em Alana.