Alana sente um calor a invadir. - Vou ter que deixar de usar saias e vestidos. Ela disse, divertida assim que ele deu-lhe uma folga, para que recuperasse o fôlego. - Por que? Ele perguntou, sem entender. - Você não pode ficar a sós comigo que já pensa em levantar meu vestido. -Na verdade, penso o tempo todo, mas não posso fazer isso na frente dos outros. Ele disse, voltando a beijá-la.Alana dava leve tapinhas nos ombros dele para que a deixasse, então ele parou e olhou-a nos olhos. – O que foi? Ele perguntou.- Vamos jantar primeiro, estou com fome e você também deve estar. Ela disse o empurrando para sair da mesa.- Está bem, mas me pagará com juros. Disse ele indo em direção à porta.Edgard abriu a porta para ela. – Vá na frente vou ter que tomar um banho, estava excitado e não podia descer daquele jeito para jantar.Alana fingiu não ver a situação dele, então ajeitou seu vestido e desceu.Quando Edgard desceu, ela o esperava no sofá enquanto olhava para o celular.- O que tem
Jácomo estava com medo, ele lidava com Guilhermo e conhecia seus métodos cruéis de tortura.- O que meu homem fazia trabalhando para você? Guilhermo o perguntou.- Não fui eu, foi Geovana quem o contratou para abusar da mulher de Edgard, ela estava com ciúmes.- Ciúmes? Ela não é sua noiva? Ela me disse que você o contratou e ainda o matou. Você o matou? Guilhermo o encarou.- Eu... eu tive que fazer ele ia contar que nós o contratamos.Puf!- Arhg!! Guilhermo acertou Jácomo no estomago, desferindo outros golpes em seguida no rosto.Jácomo não conseguiu falar mais nada, seus ouvidos zumbiam e sentia em sua boca o gosto ferruginoso de sangue.- Acabem com ele e deixem o corpo na porta dos Curioni. Guilhermo disse, se afastando de Jácomo, já estava cansado de golpeá-lo.Em Arezzo a vida seguia, Edgard cuidava dos negócios e procurava por Guilhermo. Alana estava se sentindo cansada, acreditava ser por causa dos estreses que havia passado recentemente.Perto da hora do almoço ela desceu i
Edgard não sabia o que fazer, estava ansioso, não sabia porque estavam demorando tanto para trazer notícias de Alana.Seu telefone tocou novamente e ele atendeu.- Edgard estão te esperando, seu primo foi morto e torturado isso não pode ficar assim. Era Antoni, seu pai.- Eu sei, mas estou com um problema aqui e assim que puder eu subirei. Edgard não queria dizer a seu pai que Alana estava ferida, ele mesmo ainda não sabia a gravidade dos ferimentos.- Não pode deixar isso para depois? Você sabe da importância da sua presença aqui, não seremos respeitados, alguém quebrou o acordo entre os clãs, isso não pode ficar assim.Edgard desligou o celular e olhou para Luigi, eu preciso ir, me mantenha informado por favor.- Mas Edgard você não deveria pelo menos saber como ela está?- Deveria, mas está um caos em Florença, vou de avião e assim que ajeitar as coisas lá eu volto, confio em você.Edgard saiu contrariado, mas como chefe do grupo ele precisava estar lá. Seu coração estava em Alana.
Com o olhar perdido ela disse, entre os dentes.- No hospital provavelmente.O homem soltou seu cabelo e ela caiu com o rosto no chão, respirava com dificuldade e uma dor aguda a torturava.O homem saiu reunindo os homens que sobraram e atirando contra os seguranças deixaram a mansão, eles não sabiam para onde estavam indo.Um barulho de carros e homens falando invadiu o hospital, mulheres começaram a gritar, Luigi afastou Judite abrindo uma porta próxima dela, fique aí se esconda.Luigi ligou para Edgard e deixou o telefone no bolso.Pah! Pah! Tiros. Os homens de Edgard, que guardavam o hospital, entraram em confronto com os homens de Guilhermo que acabavam de chegar ao hospital.Edgard estava na cerimônia de despedida de Jácomo, seu telefone vibrava sem parar, ele tinha falado com Luigi ainda pouco, não atendeu.Luigi tirou uma mesa que estava no corredor e travou a porta, o barulho estava cada vez mais próximo.Ele insistiu na ligação e com a arma em punho se posicionou.Judite,
Edgard ligou para Luigi novamente. – Você está atrás da porta da emergência? Ele perguntou. - Sim Estamos. Luigi disse, sem deixar de atirar. - Estão em oito agora. Ele se referia aos homens de Guilhermo na porta. Edgard estava encostado na parede e olhando a munição que tinha. - Tem como sair com Alana daí? Ele perguntou depois. Luigi olhou para Rodrigo. – Como você chegou aqui? - Pelos fundos há um portão, meu carro está lá. Edgard teve a impressão de ouvir Rodrigo, mas não teve tempo de perguntar, mais tiros contra ele foram ouvidos, mais alguns homens de Guilhermo haviam chegado. - Edgard acho que podemos retirá-la pelo fundo. Luigi disse. - Então vá, te dou cobertura, leve Marcelo com você, o avião está esperando no aeroporto. Edgard disse, desligando o telefone colocando-o no bolso interno do terno.Pegou outra pistola e começou a atirar com as duas mãos contra os que estavam na porta e os que vinham chegando. - Rápido vamos tirá-la daqui. Luigi disse. Então ele corre
Alana desamparada.- Onde você está? Alana estava desesperada na porta da Igreja.- Tive um imprevisto.- O quê? O que aconteceu? Você está bem?- Estou bem! Chego em breve!- O que aconteceu? Estou a quase uma hora do lado de fora da igreja, todos estão lá dentro, esperando-nos.- Eu sei, vou demorar um pouco aqui podíamos deixar para outro dia. Rodrigo disse, olhando Michele pelo vidro da porta do quarto do hospital.- Como assim? Tudo foi montado os convidados estão lá! Um relacionamento de cinco anos e você quer deixar o casamento para outro dia? Onde você está?- Estou no hospital, Michele passou mal e eu a trouxe, seja compreensiva podemos casar outro dia, não precisamos de cerimônia....Alana não acreditava no que estava ouvindo, o chão abriu sob seus pés, ela só ouviu Michele e todo o resto tornou-se um zumbido, sem sentido, em seus ouvidos.As lágrimas brotaram, uma dor atingiu seu peito como uma facada.Era para ser o dia mais feliz de sua vida, o casamento com o homem que e
No fim, ele aparecia dois ou três dias depois com um pedido de desculpas, quando o fazia. A história, sempre a mesma, estava muito ocupado, trabalhando.Alana sabia que, em algumas vezes, isso não era verdade. Uma vez haviam combinado que ele a pegaria em casa as sete para irem juntos a uma festa, mas ele não apareceu. Cansada de esperar, ela foi sozinha, geralmente ela desistia e não ia, mas naquele dia decidiu ir só.Para sua surpresa, ele estava lá, acompanhado de Michele, que de uns tempos para cá a estava evitando.Michele era amiga de Alana desde a infância.Michele e Rodrigo pareciam muito à vontade um com o outro, mais do que o normal para amigos.Um nó se formou na garganta de Alana a impedindo de respirar, ela se virou para sair, mas teve seu braço segurado por alguém. - Onde você vai? Viu algum fantasma? Sua irmã mais nova, Letícia, disse. Ela já havia percebido a aproximação entre Rodrigo e Michele.- Apenas tomar um ar, está muito abafado. Alana disse soltando o braço d
Seu assistente estava inconformado, o tinha como amigo, queria que fosse feliz.- Mas ela não é do tipo que serve para esposa. Luigi disse, sem entender o que seu chefe pretendia.- Bingo! É exatamente isso! As mulheres são todas iguais, assim qualquer uma serve e além do mais esta família nos deve muito dinheiro. - Mas ...- Não tem mais, faça o que estou mandando, traga Dário até mim.Na casa dos Panini.-Não! Jamais! Sou herdeira do grupo Panini, cobiçada por onde passo, como vou passar a vida ao lado de um aleijado? Papai não pode fazer isso comigo!- Se eu tirar dinheiro da empresa para pagar o que devo aos Curioni, iremos à falência. Disse Dário.- Venda alguma propriedade! Sofia disse, desesperada. - Se eu vender tudo que temos, inclusive suas jóias, não pagariam nem a metade. É nossa oportunidade. - Meu irmão pode encontrar uma mulher rica. Ela sugeriu.- Seu irmão está noivo da filha mais velha do Veronese.- Eu tenho visto ele arrastando asa para Michele, da família Tozz