Edgard estava como um louco pela cidade à procura do carro de Gaston, as horas estavam passando e ele não tinha nenhuma notícia sobre seu paradeiro. Luigi avisou algumas autoridades, que deviam favor a Edgard, para vigiar as fronteiras da cidade e também os meios de transportes.Tudo isso tinha que ser feito de forma sigilosa, não podiam chamar a atenção. Já eram oito da noite quando ele recebeu um telefonema com o endereço da casa de Gaston. Quando chegou lá a polícia local, já estava lá à espera dele. Juntos, polícia e Edgard, entraram na casa de Gaston. Não havia nenhum sinal de Alana, mas encontraram muitos dólares e outras moedas estrangeiras. A polícia diante daquela descoberta, também abriu uma investigação sobre Gaston. Alana, com a cabeça doendo, abriu os olhos e não viu nada além de escuridão. Ela tentou mexer as mãos, mas estavam amarradas, assim como seus pés. - Alguém me ajude! Ela tentou gritar, mas sua voz saiu baixa e fraca. Ela tentou se sentar, seu corpo do
Alana comeu um pouco e se deitou, ficou quietinha para ganhar a confiança de Gaston.Enquanto ela comia e ele foi buscar água para ela, que observou todo o quarto. Memorizou onde estava uma janela, ela olhou a tranca que parecia frágil.Quando ela terminou de comer, ele levou as vasilhas a trancando novamente, mas não a amarrou.O tempo estava fechando, o vento soprava forte de lado de fora fazendo barulho. Gaston estava sentado em uma cadeira com os pés sobre uma mesa velha de madeira.Ele esperava as ordens de Guilhermo, os dois haviam se desentendido por causa de Alana.Por um tempo Alana escutou passos e depois o barulho da cadeira.Um tempo depois, o único barulho que ouvia era da ação dos ventos nas copas das árvores.Ela se levantou devagar.Pé por pé ela caminhou até onde estava a janela e começou a mexer devagar na tranca.Edgard e Luigi caminhavam pela mata, os dois e a equipe de policiais se dividiram. Ele pediu que Luigi fosse com dois dos policiais e ele e um outro po
Guilhermo saiu furioso para o meio da mata nem se lembrou da chuva, que tanto o irritou mais cedo.Ele conhecia bem aquele lugar, seguiu o caminho de Alana, mesmo escuro ele pode prever para onde ela tinha ido, já que havia pulado a janela.Edgard mandou para Luigi sua localização, colocou Alana em suas costas, precisavam sair daquele buraco e voltar para a estrada.- Se segure bem. Ele pediu.Alana o abraçou e encostou a cabeça em suas costas, Edgard tinha dificuldades em subir, pois o solo estava muito encharcado.Levaram um bom tempo, quando estavam quase no topo, Luigi apareceu. Ele e outro policial os ajudou, dando a mão a Edgard e os puxando.Edgard colocou Alana no chão para ver seu pé. – Consegue andar com apoio? Ele perguntou a ela torcendo devagar seu pé para ver se não havia quebrado.- Acho que sim, apenas torci quando pulei da janela. Ela disse.- Então vamos! A essa altura já devem ter descoberto que ela fugiu. Luigi disse.Já era madrugada e a chuva tinha cessado, ele
Ao ouvir o barulho d e carro e a porta da sala sendo aberta, as empregadas saíram da cozinha apressadas para ver quem era, há dias a casa estava vazia.Se assustaram ao ver Edgard entrar andando com Alana em seus braços, ninguém além do pessoal em Florença sabia que ele havia deixado a cadeira.Anita ficou perplexa, feliz por Edgard andar, mas muito decepcionada e irritada em ver que Alana havia voltado com ele.Margarida estava emocionada, tinha um carinho muito grande por Edgard.- Não fiquem assim, está todo mundo bem, podem voltar aos seus afazeres. Ele disse, para dissipar aquela situação.- Vou fazer alguma coisa para vocês tomar café. Margarida disse atrapalhada e emocionada.- Não se preocupe, estamos bem, já comemos. Alana disse agradecida.- Oh! Menina o que aconteceu? Margarida perguntou ao ver que Edgard a trazia nos braços e não a soltou.- Não é nada grave, torci o pé. Alana disse.- Chame Bruno para mim. Edgard pediu a Luigi que estava logo atrás dos dois com as bagagen
Giovana estava aguardando Antoni trazer-lhe sua mesada, quando ele chegou deu a ela o envelope, de forma ríspida.- Onde está Jácomo? Ainda tentando derrubar Edgard? Ela perguntou com desdém.- Você se acha muito esperta, não é? Fique longe de Jácomo! As coisas estão mais difíceis agora que Edgard está andando.- Aquele casamento não vai durar muito.... o que você disse? Ela parou o que estava falando quando o ouviu dizer que Edgard estava andando.- Isso que você ouviu, Edgard pode andar, acho que estava nos enganando este tempo todo! Fique Longe do meu filho.Antoni saiu e nem fechou a porta.Giovana ainda estava parada atônita no mesmo lugar. “ Edgard pode andar. ”Ela trancou a porta e se sentou no sofá logo em seguida, estava perdida em seus pensamentos e arrependimentos.Ela abandonou Edgard por causa de sua deficiência. Apostou em Jácomo que era o segundo na linha de sucessão, mas era um completo idiota. Tanto era que mesmo em uma cadeira de rodas Edgard não deixou de ser che
A banheira estava enchendo, Edgard se aproximou de Alana a fazendo entrar nela. Ele entrou, ligou o chuveiro, tomou-a em seus braços beijando-a.Alana o abraçou enquanto a água morna caia sobre seus corpos, eles se amaram novamente, passaram o resto da tarde ali, na banheira.Enquanto esfregava as costas de Edgard, Alana o perguntou como estavam as coisas em Grasse.- Gaston está morto se é o que você quer saber. Ele disse mudando seu humor.- Não estou interessada nele, quero saber se sabe quem estava com ele e se podem vir atrás de você novamente. Ela disse, percebendo sua mudança repentina de humor.- É um antigo desafeto, mas não se preocupe. Quanto a Gaston, é bom que saiba que ele não era quem parecia ser, ele estava envolvido com tráfico de drogas e pessoas para trabalho escravo, quem o matou foi seu próprio comparsa, Guilhermo.- Entendo, eu estava no laboratório quando fui atacada, depois acordei em um quarto escuro, só quando ele foi levar algo para eu comer que vi se tratar
Alana ficou surpresa. - Não vamos embora hoje? - Não! Vou te levar a um lugar. - Aqui tem muita coisa para ver. Ela disse, curiosa sobre onde Edgard a levaria. - É verdade, voltaremos mais vezes, tem muitos museus e catedrais, mas vou te levar para um passeio de barco. Depois do almoço os dois ainda passaram em mais algumas lojas de sapatos e bolsas. Edgard achou que Alana já devia estar cansada então ele a levou para tomar um sorvete e depois visitaram a galeria Vittorio Emanuele II. Em Arezzo, Leticia tentava encontrar um vestido que acreditava estar a sua altura, queria algo exclusivo. Em outros tempos pediria para vir de Florença, mas agora além de ter pouco tempo, seu pai já não lhe dava tanto dinheiro. Ela estava em uma loja local, olhando um vestido, quando seu telefone tocou, era uma de suas colegas do colegial, a filha do vice-prefeito. Leticia a atendeu como se fossem velhas amigas. – Oi Bianca, quanto tempo. - Olá, Leticia. Onde anda sua irmã? Bianca perguntou sem
Os dois seguiram viagem, Alana estava encantada a paisagem era muito bonita e as pessoas muitos simpáticas por onde passavam. Edgard parou algumas vezes para ela comprar alguma comida típica do lugar ou suvenir, queria levar para as empregadas e sua amiga Judite.Edgard deixou o carro em um pequeno porto em Como, pegaram um pequeno iate.- Você vai pilotar isso? Alana perguntou.- Sim, sou um exímio piloto de embarcações. Ele disse confiante.- Está bem se você diz, eu acredito. Alana disse divertida entrando na embarcação para ver como era, parecia uma criança.Edgard se divertia com a inocência de simplicidade de Alana, ele verificou todos os itens de segurança da embarcação e a colocou em movimento.Quando a embarcação começou a se movimentar, Alana correu para a cabine, ficou ao lado de Edgard.- Você não quer ir lá fora tomar sol? Ele perguntou a ela.- Não, gosto de tomar sol. Ela disse.Edgar não estava espantado, ela tinha a pele tão branca e suave que era obvio que ela não t