Ele pegou a caixa de sua mão e Isabelle e estendeu a mão um pouco trêmulas, ele então colocou o anel em seu dedo. Os olhos dela se umedeceram. Alfonso percebeu, mas ele jamais imaginaria que ela chorava não de emoção por estar sendo pedida em casamento, mas porque estava com o coração em pedaços. Alfonzo, com um sorriso largo, chamou o garçom e pediu uma champanhe.- Temos que comemorar, vou rovidenciar a festa de noivado. - Acho que não há necessidade. Isabelle, voltando a si, disse. - Você pode escolher o local, mas eu gostaria muito que fosse em nossa casa na Sicília. Ele disse beijando sua mão.Ela não queria festa, ela nem queria se casar! Mas sabia que os casamentos para a máfia era como uma fusão empresarial da qual quanto mais gente soubesse melhor. Assim não adiantava discutir, apenas geraria mais desconforto, a tal festa aconteceria de qualquer jeito e recusar poderia fazer com que ele se negasse a procurar Rafael. - Se é importante para você, tudo bem. Isabelle
Ele se aproximou da cama devagar, o rosto dela estava levemente vermelho, seus lábios pareciam um pouco ressecados, ele tocou seu rosto e percebeu que ela estava quente. - Isabelle? Ele a chamou, pegando uma de suas mãos, que também estavam quentes como brasas. - Isabelle, acorde! Ele pediu novamente, sua irritação inicial agora se transformava em preocupação. Isabelle ouvia alguém chamar seu nome, mas parecia que a pessoa estava tão longe, ela não podia vê-lo. Alfonzo a pegou no colo, com o movimento Isabelle saiu daquele estado de dormência e ele a viu abrir os olhos que pareciam pesados, ela moveu os lábios como se fosse dizer alguma coisa, mas nada saiu. Ele saiu com ela nos braços e entrou no elevador. - Tranque o apartamento, vou levá-la ao hospital. Ele disse ao porteiro quando saiu com Isabelle nos braços. - O que está acontecendo com você? Hum? Ele perguntou enquanto a colocava no banco do carro, deitando-o em seguida. -Onde estamos indo? Estou bem. Ela balbuciou. - V
Isabelle e Alfonzo saíram do hospital pela manhã, logo depois que o médico receitou algumas vitaminas e disse a ela para se alimentar melhor. - Acho que você deveria vir ficar comigo uns dias em Marselha. Alfonzo disse a ela. - Não há necessidade, além disso tenho minhas aulas para ir. - Você precisa se cuidar, chame sua mãe para ficar com você. - Estou bem, vou me alimentar melhor, não se preocupe e vou tomar os remédios certinhos como o médico disse. Ela disse com um pouco de ironia. Estava cansada queria chegar em casa e tomar um banho. - Você ficou de mandar seus homens para resgatar Rafael, eles já foram? Ela perguntou, estava precisando saber, mas estava com medo de perguntar. Alfonzo "fechou um pouco a cara". - Te disse que faria e vou fazer! Ele disse friamente. Isabelle notou sua frieza e não gostou, não sentiu firmeza nas palavras dele. - Está bem, quando tiver alguma novidade me avise. Ela pediu. Alfonzo dirigiu calado, quando chegou em fren
Ela estava nervosa, tentava sair, mas o peso do corpo dele e a posição do banco não a ajudavam. De repente ouviram uma batida no vidro. Alfonzo irritado, parou o que estava fazendo e olhou para a janela. Era um homem ele não conseguia identificar, Isabelle estava envergonhada, mas também estava aliviada. Alfonzo saiu de cima dela, que rapidamente começou a ajeitar suas roupas e levantar seu banco. Ele abriu a porta e saiu do carro assim que a pessoa se afastou, Isabelle teve medo. - Tony? O que faz aqui? Ela ouviu Alfonzo perguntar com desagrado. - Sou o segurança particular da senhorita tenho ordens expressas para cuidar dela. -Ora, não seja idiota, sou o noivo dela você não tem que nos seguir! Alfonzo disse indignado. Isabelle aproveitou que Alfonzo estava fora do carro e Tony estava ali, para sair do carro. Mesmo com vergonha de Tony ela correu ao seu lado. - Tony está certo, meu pai lhe deu ordens para me acompanhar onde eu fosse e fosse com quem foss
Alfonzo a encarou com raiva. - Não fiz nada que você também não queria ter feito! Você está passando dos limites! Ele disse a pegando pelo braço e a levando até a porta. - Você não pode fazer isso comigo! Te espero há anos! - Não pedi para me esperar, você se apegou a isso! Ele disse enquanto tentava colocá-la para fora. -Você vai ver, no final você vai voltar para mim como das outras vezes, você fica com elas, mas nenhuma delas te conhece como eu te conheço! Ela disse com raiva. Alfonzo a empurrou porta fora, ela se desequilibrou e caiu depois de tropessar em um desnível da calçada. Ele fechou a porta e a deixou lá sozinha. Ele apertou as têmporas com os dedos indicadores, sua dor de cabeça estava aumentando, ele voltou a adega e pegou a garrafa de vinho que estava ainda aberta sobre o aparador. Subiu com as escadas com ela, a segurando pelo pescoço, a cada dois passos ele tomava um gole. Fanny ainda o chamou por quatro ou cinco vezes, como não obteve resposta
Giovana ficou indignada e na hora começou a redigir a mensagem de resposta. "Senhor Bryan acho que está na hora do senhor ir para cama também, nesta idade não faz bem ficar acordado até tarde". Bryan quando leu a mensagem fechou a mão e mordeu o dedo, incrédulo com a petulância da garota, se ela estivesse ali ele realmente a puniria, mas se lembrou que ela era irmã de Rafael a filha de Luigi. Então ele desligou o celular e não respondeu mais nada, esperava não vê-la tão cedo. Giovana ficou esperando pela resposta, mas ela não veio, então deixou o celular e foi fazer sua ronda. Bryan deitou e tentou voltar a dormir, teve sede se sentou novamente e enquanto bebia a água se lembrou da garota lhe servindo a água e propositalmente o deixando com o copo na mão para que ele pedisse ajuda. Ele sorriu ao se lembrar. " Ela é irritante". Ele pensou depois se repreendendo. Por dois dias Alfonzo não deu sinal de vida, Isabelle se sentiu mais aliviada. Ela ligou todos os dias
Fanny sentiu medo, ela sabia do que Alfonzo era capaz, ele sempre foi implacável com seus inimigos.- O que você vai fazer comigo? Ela perguntou com medo da resposta.- Você verá, mas fique tranquila não será hoje, tenho compromisso agora. Ele disse se virando para sair. Ele deixou Fanny a cargo de seus homens e foi para o hotel, tomar banho e se arrumar, no caminho ligou para Isabelle, dizendo que queria vê-la.Fanny que foi jogada no chão sujo e gelado de um galpão, estava sentada com as pernas e mãos amarradas.Logo que Alfonzo saiu ela chamou os homens.-Dou dinheiro e proteção para vocês irem para qualquer lugar do mundo, se me soltarem e me levarem ao aeroporto. Conhecem meu pai, ele tem tanto poder e dinheiro quando Alfonzo.- Como vamos confiar em você? Um deles disse.- É da minha vida que estamos falando, acha que brincaria com isso? Vocês podem ir para os EUA, Havai, Brasil, ligo para meu pai e ele arruma um voo de qualquer lugar indo para qualquer lugar para nós. Ela dis
Isabelle sentiu Alfonzo tomando conta de sua boca, seus batimentos cardíacos alterados. Ela estava se desequilibrando, então tentou se ajeitar e sem querer tocou em algo que não devia, imediatamente ela tirou a mão e a usou para se afastar dele. Com olhos lascívos ele a encarou, ela estava com os lábios e a face vermelha. - Não vejo a hora de estar com você em meus braços. Ele disse com sua voz rouca de desejo. Isabelle voltou para seu banco não conseguia olha-lo. Ele se recompos e sorriu ao ver que ela, ainda estava olhando para fora pela janela, evitando-o. No jantar ele não comentou sobre o ocorrido no carro, nem falou sobre o casamento. Vendo-a calada ele achou melhor contar-lhe sobre suas viagens e negócios. Fanny estava indo em direção ao aeroporto, ela havia conseguido convencer os homens de Alfonzo a liberta-la, eles seguiam com ela. No aeroporto, como ela havia dito a eles, um avião os esperavam. Depois do jantar Alfonzo levou Isabelle de volta para