Giovana ficou indignada e na hora começou a redigir a mensagem de resposta. "Senhor Bryan acho que está na hora do senhor ir para cama também, nesta idade não faz bem ficar acordado até tarde". Bryan quando leu a mensagem fechou a mão e mordeu o dedo, incrédulo com a petulância da garota, se ela estivesse ali ele realmente a puniria, mas se lembrou que ela era irmã de Rafael a filha de Luigi. Então ele desligou o celular e não respondeu mais nada, esperava não vê-la tão cedo. Giovana ficou esperando pela resposta, mas ela não veio, então deixou o celular e foi fazer sua ronda. Bryan deitou e tentou voltar a dormir, teve sede se sentou novamente e enquanto bebia a água se lembrou da garota lhe servindo a água e propositalmente o deixando com o copo na mão para que ele pedisse ajuda. Ele sorriu ao se lembrar. " Ela é irritante". Ele pensou depois se repreendendo. Por dois dias Alfonzo não deu sinal de vida, Isabelle se sentiu mais aliviada. Ela ligou todos os dias
Fanny sentiu medo, ela sabia do que Alfonzo era capaz, ele sempre foi implacável com seus inimigos.- O que você vai fazer comigo? Ela perguntou com medo da resposta.- Você verá, mas fique tranquila não será hoje, tenho compromisso agora. Ele disse se virando para sair. Ele deixou Fanny a cargo de seus homens e foi para o hotel, tomar banho e se arrumar, no caminho ligou para Isabelle, dizendo que queria vê-la.Fanny que foi jogada no chão sujo e gelado de um galpão, estava sentada com as pernas e mãos amarradas.Logo que Alfonzo saiu ela chamou os homens.-Dou dinheiro e proteção para vocês irem para qualquer lugar do mundo, se me soltarem e me levarem ao aeroporto. Conhecem meu pai, ele tem tanto poder e dinheiro quando Alfonzo.- Como vamos confiar em você? Um deles disse.- É da minha vida que estamos falando, acha que brincaria com isso? Vocês podem ir para os EUA, Havai, Brasil, ligo para meu pai e ele arruma um voo de qualquer lugar indo para qualquer lugar para nós. Ela dis
Isabelle sentiu Alfonzo tomando conta de sua boca, seus batimentos cardíacos alterados. Ela estava se desequilibrando, então tentou se ajeitar e sem querer tocou em algo que não devia, imediatamente ela tirou a mão e a usou para se afastar dele. Com olhos lascívos ele a encarou, ela estava com os lábios e a face vermelha. - Não vejo a hora de estar com você em meus braços. Ele disse com sua voz rouca de desejo. Isabelle voltou para seu banco não conseguia olha-lo. Ele se recompos e sorriu ao ver que ela, ainda estava olhando para fora pela janela, evitando-o. No jantar ele não comentou sobre o ocorrido no carro, nem falou sobre o casamento. Vendo-a calada ele achou melhor contar-lhe sobre suas viagens e negócios. Fanny estava indo em direção ao aeroporto, ela havia conseguido convencer os homens de Alfonzo a liberta-la, eles seguiam com ela. No aeroporto, como ela havia dito a eles, um avião os esperavam. Depois do jantar Alfonzo levou Isabelle de volta para
Isabelle sorriu enquanto ajeitava os cabelos, depois o olhando nos olhos perguntou. - Quem trouxe você daquele lugar? - Três franceses da legião e um soldado suíço, que estavam com Rafael, por que? - Você acha que eles poderiam trazer Rafael de volta? - Acredito que sim, é um lugar difícil, mas eles já estiveram lá. - E porque ainda não foram atrás dele? - Não sei onde estão, nem como foram parar lá, chegaram com Rafael eu tive contato apenas com um deles, um pouco depois de sair do hospital. - Se pudéssemos encontra-los. Ela disse um pouco triste. - A questão é como convence-los a voltar lá. - Pagamos, temos dinheiro! Ela disse ficando animada. - Este tipo de gente não faz as coisas apenas por dinheiro, nem residência fixa eles têm. Bryan disse, um pouco desanimado, ele estava se esforçando ao máximo para se recuperar e ir atrás de Rafael. - Como assim? - Não se preocupe o exército o está procurando e o pai enviou mais homens atrás dele. - Você sabe se Alfonzo
Ele ficou uns minutos no telefone esperando até que fosse atendido. - Bento? Entre em contato com os homens que trouxeram Bryan e pague o que pedirem para trazer Rafael de volta, ficarei esperando a resposta. Alfonzo disse ao telefone, na sua frente de forma que ela pudesse ouvir a conversa. Isabelle olhava para ele com atenção, queria ouvir o que falavam do outro lado, mas não conseguia ouvir nada. - Satisfeita? Ele perguntou a encarando. - Para quem você ligou? - Para Bento, ele é meu braço direito e vai entrar em contato com aqueles homens para buscar Rafael. - Ótimo! Isabelle disse se virando para sair. -Você não acha que mereço uma recompensa? -Não! Já dei a sua recompensa e você não cumpriu com a sua parte. - Você é inacreditável! Ele disse sorrindo, puxando o seu braço e a beijando a força. Isabelle começou a se debater, mas ele não cedeu. Com raiva quando ele a soltou, ela tentou lhe acertar, mas ele mais rápido que ela, segurou sua mão. -Não faça isso n
Algo dentro dele começou a crescer. Rapidamente ele a ajudou a se levantar. Giulia, sentiu o quanto Bryan era forte, ela tocou suas pernas, só depois que se endireitou que se lembrou que ele estava ferido. - Oh, meu Deus! Te machuquei? Ela perguntou preocupada. - Não, está tudo bem. Ele disse. - Nossa que sorte, que caí sobre você. Ela disse rindo. - Sorte? Ele perguntou curioso e espantado. - Sim, imagine se caio sobre um estranho? Ainda bem que quase não tem ninguém aqui. Por falar nisso porque está aqui, se estão todos lá na frente? - Por isso estou aqui. Ele disse um pouco mal humorado. Ela segurou o vestido levantando um pouco a barra, para não pisar nela novamente. - Onde você vai? Ele perguntou a vendo sair. - Procurar sua irmã. - Então terei que ir com você. Ele disse se levantando. Neste momento, Giulia viu o quanto Bryan era alto, pois estavam em pé lado a lado e sua cabeça batia na altura de seu peito. - Não precisa, você ainda ... - P
Giulia tirou a chave da bolsa e deu a Isabelle. - Vou com você! Ela disse. - Não! Preciso que vá por aqui e pegue uma bolsa marrom que está no quarto da noiva, não está longe, vou te esperar aqui não diga a ninguém por enquanto preciso ganhar tempo. Isabelle disse a ela. Giulia, acenou com a cabeça e correu na direção que ela havia dito, quando encontrou algumas mulheres perguntou do quarto elas indicaram o caminho, mas lhe avisaram para não se demorar, pois logo a cerimônia começaria. Giulia tirou seus sapatos e correu, achou a bolsa de Isabelle e viu uma troca de roupa sobre uma poltrona, ela deduziu que fosse dela, então a pegou e também uma sapatilha que estava ao pé de um divã, branco de veludo. A garota, com agilidade colocou tudo em uma sacola que encontrou e voltou pelo caminho que tinha vindo. - Encontrei isso, acho que vai precisar. - Obrigada. Isabelle agradeceu pegando a sacola, a abraçou e antes de sair colocou o celular que Fanny havia dado a ela nas
Giulia começou a digitar o endereço, mas olhou para Bryan, ela havia esquecido o restante do endereço.Então ele olhando em seus olhos repetiu o endereço, ele sabia pelo seu olhar que era o que ela queria.Em um pouco mais de vinte minutos os dois estavam no estacionamento, mas Isabelle não estava mais lá.Quando questionado o dono disse que ela saiu e pegou um taxi.Bryan pensou um pouco. - O aeroporto, Isabelle deve ter voltado para casa. Ele disse, pegando a mão de Giulia e voltando para o carro.Ele abriu a porta para ela e ofereceu a mão para ela subir, o caro era alto, Giulia o olhou nos olhos, seu coração começou a bater mais forte, ele parecia rude, mas não era.Ele não percebeu o olhar da garota, estava preocupado com Isabelle, precisava encontrá-la antes dos homens de Alfonzo, ele queria matar Alfonzo.Isabelle quando chegou no aeroporto, teve sorte um vôo estava para sair e como não tinha bagagem, apenas comprou a passagem e embarcou para Londres.Alfonzo estava sendo repr