Giulia tirou a chave da bolsa e deu a Isabelle. - Vou com você! Ela disse. - Não! Preciso que vá por aqui e pegue uma bolsa marrom que está no quarto da noiva, não está longe, vou te esperar aqui não diga a ninguém por enquanto preciso ganhar tempo. Isabelle disse a ela. Giulia, acenou com a cabeça e correu na direção que ela havia dito, quando encontrou algumas mulheres perguntou do quarto elas indicaram o caminho, mas lhe avisaram para não se demorar, pois logo a cerimônia começaria. Giulia tirou seus sapatos e correu, achou a bolsa de Isabelle e viu uma troca de roupa sobre uma poltrona, ela deduziu que fosse dela, então a pegou e também uma sapatilha que estava ao pé de um divã, branco de veludo. A garota, com agilidade colocou tudo em uma sacola que encontrou e voltou pelo caminho que tinha vindo. - Encontrei isso, acho que vai precisar. - Obrigada. Isabelle agradeceu pegando a sacola, a abraçou e antes de sair colocou o celular que Fanny havia dado a ela nas
Giulia começou a digitar o endereço, mas olhou para Bryan, ela havia esquecido o restante do endereço.Então ele olhando em seus olhos repetiu o endereço, ele sabia pelo seu olhar que era o que ela queria.Em um pouco mais de vinte minutos os dois estavam no estacionamento, mas Isabelle não estava mais lá.Quando questionado o dono disse que ela saiu e pegou um taxi.Bryan pensou um pouco. - O aeroporto, Isabelle deve ter voltado para casa. Ele disse, pegando a mão de Giulia e voltando para o carro.Ele abriu a porta para ela e ofereceu a mão para ela subir, o caro era alto, Giulia o olhou nos olhos, seu coração começou a bater mais forte, ele parecia rude, mas não era.Ele não percebeu o olhar da garota, estava preocupado com Isabelle, precisava encontrá-la antes dos homens de Alfonzo, ele queria matar Alfonzo.Isabelle quando chegou no aeroporto, teve sorte um vôo estava para sair e como não tinha bagagem, apenas comprou a passagem e embarcou para Londres.Alfonzo estava sendo repr
Ele a pegou e jogou sobre os ombros. - Vai ser uma longa viagem! Ele disse suspirando, sua vontade era dar-lhes umas palmadas. Não pôde evitar de olhar o bumbum dela ao lado de sua cabeça. - Me coloque no chão! Ela pedia bantendo com as mãos fechadas em suas costas. - Xiii, se te colocar no chão ficará nua aqui no meio da rua! Se quiser posso te deixar aqui. Ele disse com um sorriso malicioso nos lábios. - Ao ouvi-lo ela parou e obediente seguiu em seus ombros. No carro ele a colocou no banco, ela se sentiu como se fosse um saco de batatas. A parte de cima de seu vestido escorregou um pouco, quando ela foi deixada sobre o banco, parte de seus seios ficaram a mostra, Bryan os viu, mas fingiu não ver, seus batimentos cardíacos estavam a mil. Giulia segurou apresada, ela o olhou com o rosto vermelho. - O que vou fazer agora? Ela disse tentando ajeitar o vestido, mas não estava tendo sucesso, pois só podia usar uma das mãos a outra tinha que segurar o vestido. Bryan olhou para
Bryan e Giulia jantaram em um restaurante na cidade, logo depois que saíram do posto de combustível. Ele estava com pena da pequena garota, a viagem seria longa, mas se ele parasse para dormir em um hotel, demoraria para para chegar em Zurique. Seus planos era chegar lá e entrar em contato com Louis, para que ele fosse com ele atrás de Rafael, no Paquistão. Bryan também estava preocupado com Isabelle, Alfonzo não parecia o tipo de pessoa que ia deixar aquilo para trás, mesmo, estando errado. Ele já tinha ouvido falar das brigas entre as máfias, mas com seu pai como chefe de um dos maiores e mais forte clã ele não tinha presenciado nenhuma confusão. Mas agora, no entanto, parece que a terceira guerra estava prestes a estourar. Alfonzo mexeu com Isabelle, "a menina" dos olhos de seu pai. Giulia calada observava Bryan dirigir, ele parecia estar pensando em algo. " Será que está pensando em Isabelle ou será que está pensando em alguém especial, uma namorada?" Ela pensou.
O coração de Giulia começou a bater forte e acelerado, sua face esquentou. Bryan notou que ela corou. Sua timidez ou excitava, ele precisava se conter, então tentou manter uma distância segura dela. Giulia depois que se ajeitou no banco abriu o pacote que ele trouxe e começou tirar o que estava dentro. Havia um copo com café e outro com leite rosquinhas, um sanduíche e duas maçãs. - Você já comeu? Ela perguntou. - Sim tomei um café puro. Ele disse olhando, a estrada. -Você precisa se alimentar melhor, não tem muito tempo que você passou por uma cirurgia e esteve internado. Ela o lembrou. - Pegue. Ela disse estendendo uma das rosquinhas. -Comprei para você, não se preocupe estou bem. Ele disse, sem se virar para ela. - Se você não comer, também não vou comer. Ela o chantageou. Bryan olhou para ela um pouco impaciênciente, então ele se inclinou um pouco e abriu a boca para morder a rosquinha que ela mantinha estendida para ele. Quando o Bryan abocanhou o pequeno pãozi
Isabelle voltou para o hotel, deitou na cama, mas não conseguia dormir.Rolou de uma lado para outro, quanse a noite toda, pegando no sono, por causa do cansaço , apenas pela manhã.Quando acordou, tomou café no hotel, pegou a mochila que preparou, com roupas, alguns petiscos e água, seu computador e seu celular, foi até a recepção e pediu para que chamassem um táxi para ela.Ela podia ter pegado um táxi na rua, mas ficou com medo, como teria que sair da cidade achou melhor pedir ajuda ao recepcionistas do hotel.Não muito tempo depois o táxi apareceu.O carro era bom e, aparentemente, o homem parecia gentil e educado.Ao se aproximar do carro Isabelle perguntou se ele falava inglês, ele respondeu, em inglês, que sim. Ela ficou feliz com isso.No caminho, o homem perguntou o que ela estava fazendo na cidade, Isabelle disse que era turista e que queria conhecer o país.Ela, então, aproveitou o assunto e pediu para que ele a levasse até a fronteira da Índia com o Paquistão.- O que voc
O homem a observava com atenção, ela realmente não parecia uma mulher comum, o que só elevava ainda mais seu preço no mercado. Isabelle tentava sair do carro, como não conseguia, começou a ligar para o hotel, para pedir ajuda. Ela também pensou em seu pai, mas o que ele poderia fazer numa distância daquelas? Quando a ajuda chegasse já poderia ser tarde. Seu telefone não completava a chamada, o desespero tomou conta de seu coração Quando ela viu o homem usar um rádio amador para ligar para alguém e o ouviu falando, não entendendo nada do que ele dizia, não era inglês e nem parecia indiano, ela entrou em pânico. - Escute, posso lhe dar dinheiro, tenho dinheiro. Ela disse apressada tentando interrompe-lo, ela não sabia o que ele estava falando, mas não devia ser nada bom para ela, pois ele discutia repetindo as palavras, como se estivesse tentando convencer alguém, no fim ele sorriu e desligou o aparelho. O coração dela gelou, mal podia respirar. Ela olhou pela janela, não havi
Bryan estava preocupado com Isabelle, sabia que a irmã era impulsiva, mas não esperava esta atitude dela. Isabelle, desde criança, sempre foi decidida, se queria algo, ia atrás daquilo. Muitas vezes não pensava nas consequências, Alana atribuía isso a Edgard, que sempre a mimou. Ele, Bryan sempre foi mais lógico, racional, não é que não tivesse emoções e paixões, ele as tinha, mas não gostava de sentimentos que não pudesse controlar, então se mantinha focado em sua carreira. Talvez fosse por isso que ele não se envolvia nos assuntos do clã. Os italianos são efusivos, emocionais, tal como Isabelle e seu pai. Rafael, abriu os olhos com dificuldade, seus pés e mãos acorrentados. - Jhon? Está me ouvindo? Ele chamou o amigo. -Ai, mal, mas estou, que surra foi essa? Jhon brincou, sentindo todo o corpo doer. - Quando sair daqui vou fazer churrasco deles. Rafael, respondeu também brincando. - Será que eles ainda estáo por aí? Jhon perguntou, não estava ouvindo direito. - Não! Acredi