Enquanto isso no hospital, Giulia queria alimentar Brayan, mas ele protestava. - Estou com as pernas feridas, não com os braços. Ele disse. - Eu sei, mas não é bom que se esforce. Ela disse, gentilmente. Bryan, quase não se lembrava de Giulia na infância, geralmente ele passava mais tempo com Rafael, quando este não estava discutindo com Isabelle. Pensar nisso o fez se lembrar do pedido de Rafael, para que ele cuidasse de sua família e de Isabelle. "Porque ele me pediu para cuidar de Isabelle?" Giulia observou que Bryan parecia pensativo, ficou curiosa, queria saber no que ele estava pensando. Ela passou o dia no hospital com ele, enquanto ele descansava ela lia, em seu celular,as matérias da faculdade. Quando ele estava acordado os dois conversavam, ela lhe fez algumas perguntas de como era o lugar onde ele esteve e Rafael estava agora. Bryan lhe contou algumas coisas, mas escondeu os detalhes não queria preocupa-la mais do que já estava. No fim da tarde, Edga
Edgard compreendia o medo dela, era ainda muito jovem, aparentemente nunca tinha experimentado o amor, pelo menos ele não tinha ficado sabendo de nada. -Ninguém disse que você precisa se casar agora. Quando a família de Alfonzo veio falar comigo eu disse a eles que a decisão de quando se casar seria sua, afinal você ainda é jovem e está estudando. - Existe alguma possibilidade de uma garota como eu se casar com alguém que não seja da máfia? Isabelle perguntou, um pouco insegura. Edgar não esperava aquela pergunta. - Bom o que você precisa saber é que quando os clãs se juntam se tornam mais fortes. Imagine alguém que não é do meio convivendo e descobrindo coisas que só pertencem a nós, não somos comuns! Você sabe disso. - Sim eu sei. Isabelle disse um pouco desanimada. Isabelle deixou o escritório do pai, cabisbaixa. Quando estava seguindo para o jardim, pois precisava de um pouco de ar, ouviu Bryan chamá-la - Onde está indo? - Ao jardim, preciso de um pouco de a
Alfonzo quando a viu, abriu um sorriso largo deixando a mostra seus dentes perfeitamente brancos.Isabelle sorriu de volta, um sorriso tímido, enquanto caminhava em direção a ele. - Como você está? Ele perguntou dando-lhe um beijo no rosto e pegando sua mala. - Estou bem. Isabelle respondeu sem nenhum entusiasmo. - Reservei uma mesa no Sale e Pepe, está com fome? Ele perguntou enquanto caminhavam até o carro. - Estou bem, você chegou hoje também? Ela lhe perguntou, para tentar "quebrar o gelo". - Não cheguei ontem à noite. Ele disse abrindo a porta do carro para ela. Isabelle entrou e começou a ajeitar o cinto de segurança, seu coração ainda estava acelerafo. Alfonso deu a volta no carro e colocou a mala dela no porta malas. Enquanto ajeitava o cinto. - Você quer passar em seu apartamento primeiro? Talvez você queira trocar de roupa. - Sim, vamos deixar a mala, não conheço o lugar onde vai me levar, mas acredito que não seja um lugar para ir de tênis e calça jeans. Ela disse.
Ele pegou a caixa de sua mão e Isabelle e estendeu a mão um pouco trêmulas, ele então colocou o anel em seu dedo. Os olhos dela se umedeceram. Alfonso percebeu, mas ele jamais imaginaria que ela chorava não de emoção por estar sendo pedida em casamento, mas porque estava com o coração em pedaços. Alfonzo, com um sorriso largo, chamou o garçom e pediu uma champanhe.- Temos que comemorar, vou rovidenciar a festa de noivado. - Acho que não há necessidade. Isabelle, voltando a si, disse. - Você pode escolher o local, mas eu gostaria muito que fosse em nossa casa na Sicília. Ele disse beijando sua mão.Ela não queria festa, ela nem queria se casar! Mas sabia que os casamentos para a máfia era como uma fusão empresarial da qual quanto mais gente soubesse melhor. Assim não adiantava discutir, apenas geraria mais desconforto, a tal festa aconteceria de qualquer jeito e recusar poderia fazer com que ele se negasse a procurar Rafael. - Se é importante para você, tudo bem. Isabelle
Ele se aproximou da cama devagar, o rosto dela estava levemente vermelho, seus lábios pareciam um pouco ressecados, ele tocou seu rosto e percebeu que ela estava quente.- Isabelle? Ele a chamou, pegando uma de suas mãos, que também estavam quentes como brasas.- Isabelle, acorde! Ele pediu novamente, sua irritação inicial agora se transformava em preocupação.Isabelle ouvia alguém chamar seu nome, mas parecia que a pessoa estava tão longe, ela não podia vê-lo.Alfonzo a pegou no colo, com o movimento Isabelle saiu daquele estado de dormência e ele a viu abrir os olhos que pareciam pesados, ela moveu os lábios como se fosse dizer alguma coisa, mas nada saiu.Ele saiu com ela nos braços e entrou no elevador.- Tranque o apartamento, vou levá-la ao hospital. Ele disse ao porteiro quando saiu com Isabelle nos braços.- O que está acontecendo com você? Hum? Ele perguntou enquanto a colocava no banco do carro, deitando-o em seguida.-Onde estamos indo? Estou bem. Ela balbuciou.- Você mal
Alana desamparada.- Onde você está? Alana estava desesperada na porta da Igreja.- Tive um imprevisto.- O quê? O que aconteceu? Você está bem?- Estou bem! Chego em breve!- O que aconteceu? Estou a quase uma hora do lado de fora da igreja, todos estão lá dentro, esperando-nos.- Eu sei, vou demorar um pouco aqui podíamos deixar para outro dia. Rodrigo disse, olhando Michele pelo vidro da porta do quarto do hospital.- Como assim? Tudo foi montado os convidados estão lá! Um relacionamento de cinco anos e você quer deixar o casamento para outro dia? Onde você está?- Estou no hospital, Michele passou mal e eu a trouxe, seja compreensiva podemos casar outro dia, não precisamos de cerimônia....Alana não acreditava no que estava ouvindo, o chão abriu sob seus pés, ela só ouviu Michele e todo o resto tornou-se um zumbido, sem sentido, em seus ouvidos.As lágrimas brotaram, uma dor atingiu seu peito como uma facada.Era para ser o dia mais feliz de sua vida, o casamento com o homem que e
No fim, ele aparecia dois ou três dias depois com um pedido de desculpas, quando o fazia. A história, sempre a mesma, estava muito ocupado, trabalhando.Alana sabia que, em algumas vezes, isso não era verdade. Uma vez haviam combinado que ele a pegaria em casa as sete para irem juntos a uma festa, mas ele não apareceu. Cansada de esperar, ela foi sozinha, geralmente ela desistia e não ia, mas naquele dia decidiu ir só.Para sua surpresa, ele estava lá, acompanhado de Michele, que de uns tempos para cá a estava evitando.Michele era amiga de Alana desde a infância.Michele e Rodrigo pareciam muito à vontade um com o outro, mais do que o normal para amigos.Um nó se formou na garganta de Alana a impedindo de respirar, ela se virou para sair, mas teve seu braço segurado por alguém. - Onde você vai? Viu algum fantasma? Sua irmã mais nova, Letícia, disse. Ela já havia percebido a aproximação entre Rodrigo e Michele.- Apenas tomar um ar, está muito abafado. Alana disse soltando o braço d
Seu assistente estava inconformado, o tinha como amigo, queria que fosse feliz.- Mas ela não é do tipo que serve para esposa. Luigi disse, sem entender o que seu chefe pretendia.- Bingo! É exatamente isso! As mulheres são todas iguais, assim qualquer uma serve e além do mais esta família nos deve muito dinheiro. - Mas ...- Não tem mais, faça o que estou mandando, traga Dário até mim.Na casa dos Panini.-Não! Jamais! Sou herdeira do grupo Panini, cobiçada por onde passo, como vou passar a vida ao lado de um aleijado? Papai não pode fazer isso comigo!- Se eu tirar dinheiro da empresa para pagar o que devo aos Curioni, iremos à falência. Disse Dário.- Venda alguma propriedade! Sofia disse, desesperada. - Se eu vender tudo que temos, inclusive suas jóias, não pagariam nem a metade. É nossa oportunidade. - Meu irmão pode encontrar uma mulher rica. Ela sugeriu.- Seu irmão está noivo da filha mais velha do Veronese.- Eu tenho visto ele arrastando asa para Michele, da família Tozz