Edgard e Alana voltaram para o hotel, ela estava cansada, tomou um banho, Edgard não conseguiu dormir. Os pensamentos de Edgard estavam em Henri, ele ligou para Marcelo, queria saber o que Ane estava fazendo. - Ela queria sair, a tranquei na casa, ela ameaçou chamar a polícia, mas conversei com ela e ela resolveu ficar. Marcelo disse. Marcelo ameaçou contar a Edgard dos encontros dela, quando ainda estava nos EUA. Pela manhã Edgard, que não tinha dormido, ligou para Luigi, estava ansioso. - Que notícias você tem? Ele perguntou assim que o amigo atendeu o telefone. - Tenho duas notícias, você estava certo, Gaston tinha um irmão, não o localizamos ainda, outra coisa que você precisa saber, Marcelo e eu estávamos investigando Ane e .... - Descobriu que ela estava se encontrando com Henri? Edgard disse com ironia. - Não sabíamos que se tratava de Henri, desconfiávamos, não dissemos nada porque não queríamos levantar suspeitas sem provas - Achei estranho ela aparecer depois d
Edgard se aproximou de Alana preocupado, ela estava pálida e seus lábios geralmente rosados estavam desbotados. - Desde quando está assim? Vou levá-la ao médico. - Acho que foi a viagem, é tanta coisa acontecendo, fiquei assim também no caminho para Lucerna e melhorei depois. Ela deixou escapar. - Você tinha passado mal e não disse nada? Edgard estava bravo. - Você só tinha cabeça para Ane. Ela disse se defendendo. -Não é como você pensa, logo saberá de tudo. Ele disse. - O que você está escondendo? -Nada não se preocupe, não precisa se preocupar. Vou fazer algo para você comer. - Estou sem apetite, meu estômago não está muito bom. - Precisa comer, se não vou ter que chamar um médico. Alana assentiu, se sentia um pouco fraca, mas não queria ir ao médico ou que ele viesse, ela conhecia Edgard, se ela não se esforçasse para comer certamente ele traria o médico. Edgard desceu e preparou um agnolini de carne. Alana adormeceu e quando acordou, estava com fome. Ao descer a
Henri notou algo diferente em sua voz.- Algum problema? Queria me desculpar por ontem no camarim, não tinha a intenção de te constranger, eu havia bebido um pouco e estava empolgado com seu sucesso, só queria dizer o quanto você é especial. Ele tentou se explicar.- Não é isso, está tudo bem, só não estou muito bem, estou cansada da viagem e meu estômago não está muito bom já faz dias. Alana disse, não querendo prolongar a conversa.- Quero que saiba que pode sempre contar comigo. Ele se ofereceu.- Obrigada. Alana agradeceu e se despediu dele dizendo que precisava sair.Quando Edgard chegou encontrou Alana calada.- Você não melhorou? Ele perguntou preocupado, tocando a testa dela.- Estou melhor, você não gosta de Henri, não é mesmo?- Sim, isso não é novidade, porque pergunta?- Porque? Não é apenas por ciúmes é? Alana perguntou o encarando.- Você quer motivo maior que o de um cara estar tentando roubar minha mulher?- Ora, Edgard! Ele não está tentando me roubar de você, tem mai
- Não sei se tem alguma coisa a ver, mas Henri tinha uma foto minha em Grace, eu não sei como e nem quando a foto foi tirada, ela foi tirada sem que eu soubesse. Ela disse. Edgard caminhou até ela. – Me explique isso direito. - Em Paris quando fui ver as fotos que ele havia tirado, entrei no estúdio e havia uma foto minha na praia, eu conversava com Camile. A foto foi tirada de longe, eu perguntei a ele como conseguiu a foto ele disse que foi um amigo. - Não se preocupe vou descobrir como ele a conseguiu, enquanto isso fique longe dele, por acaso você se lembra da data? Edgard disse. - Não, não era um dia especial, então não me recordo. Quando Edgard estava saindo ela correu até ele. – O que está acontecendo? - Não se preocupe, está segura se ficar perto de mim. Ele a abraçou, o coração dela estava aos pulos. No jantar não tocaram no assunto, mas depois que Alana subiu para o quarto, Edgard entrou no escritório e contou o que havia conversado com Alana para Luigi, era um
Edgard chegou em casa já era quase a hora do jantar, Alana estava preocupada. - O que aconteceu? Ela perguntou ao vê-lo entrar e pendurar o casaco no cabide atrás da porta. - Estava resolvendo algumas coisas e vocês como estão? - Ficamos bem, ele é um menino adorável, você vai levá-lo para Ane? - Não vai dormir aqui hoje, se você não se importar. Edgard disse se aproximando dela para abraçá-la. - Claro que não me importo. Vá tomar seu banho, o jantar está pronto, ele dormiu já tem um tempo, creio que logo deva acordar. Quando Edgard entrou no quarto para tomar seu banho Marcelo ligou.Contou que Gaston morou com um rapaz em Londres e seu nome era Olivier e que ele já tinha passado essa informação aos homens para saber seu paradeiro. Ane foi deixada na casa, a princípio Edgard a manteria no galpão, mas ela colaborou, apenas exigiu uma grande quantia de dinheiro para ir embora e deixar Bryan. Ao chegar na casa ela pegou seu telefone e ligou para Henri. - Ele sabe de tudo!
Alana estava com o coração a mil, Henri perdeu toda a sua feição gentil, ele agora parecia outra pessoa, fria e distante.Eles chegaram até uma casa, antiga, mas parecia ter sido habitada até pouco tempo, ele a tirou do carro e a empurrou para dentro da casa, tracando aporta atrsa de si, logo que entrou.Henri caminhava e direção a ela que se afastava, Alana tropeçou em um sofá, caindo sobre ele.Henri se curvou sobre ela, sentia seu cheiro doce e delicado, seus olhos estavam assustados e seus labios pareciam tremer.- Está com medo? Ele perguntou, tão proximo dela que ela podia sentir seu perfume amadeirado.- O que você quer de mim? Alana ocnseguiu falar, mesmo com um nó se formando em sua garganta.- Você teve um romance com Gaston? Henri perguntou.Alana piscou confusa. - Como assim? - Você conheceu Gaston em Grace, não é?- Sim, foi ele quem te deu aquela foto?- Não, eu a peguei em seu apartamento depois que a polícia e os homens de Edgard o reviraram! Ele disse com um misto de
Edgard ouviu a voz de Alana e depois um baque, como se o telefone tivesse caido no chão ele ainda ouvia vozes ao fundo, a voz dela e a de Henri, as duas vozes pareciam se distanciar.- Alô! Não toque nela! Edgard estava nervoso, ele olhou para o segurança e tapou o micofone do telefone.- Peçam para que ratreiem o telefone de Henri, chame mais homens.Ele poderia resolver com os que tinha, mas não queria arriscar a segurança de Alana, qualquer descuido pederia custar-lhe a vida.Alana e Henri lutavam, ele a agarrou levando-a para para um quarto, mas antes que ele trancasse a porta, ela correu em direção a ele para tomar a chave de suas mãos, ele a esbofeteou, ela pedeu o equilibrio e se chocou contra um móvel, sua cabeça latejou e seus ouvidos começaram a zumbir.Ela levou a mão na cabeça e sentiu algo viscoso, olhou para a mão, suas vistas se escureceram, não viu mais nada.Ela desmaiou caindo sobre o tapete, Henri a pegou no colo e a levou para o quarto, a jogou de qualquer jeito so
Alana estava assustada, Henri estava totalmente fora de si, ele não tinha nem resquícios do cara gentil e educado e que ela conheceu, embora algumas vezes ela tenha estranhado algumas atitudes dele. Na estrada, Edgard dirigia a toda velocidade, do seu lado o segurança preparava as pistolas e munições. - Ele não é como gente da máfia. O homem disse ao seu lado. - Ele é pior, parece que é algum tipo de psicopata e esse tipo de gente costuma ser imprevisível. Edgard disse. - Será? - Ligue para Marcelo peça para procurar por Olivier nos cartórios e em notícias locais, tenho pra mim, que ele deve estar morto e Henri é o responsável. Assim que recebeu a ligação, Marcelo já começou a investigar. A situação de Alana estava complicada, Henri tentava agarrá-la a qualquer custo. Os dois entraram em luta corporal, ele a jogou sobre uma escrivaninha. Alana ao cair machucou a mão no que parecia um castiçal de metal, quando Henri veio novamente para agarrá-la, ela usou o objeto para ating