Capítulo XIII

Iolo não estava conseguindo pegar no sono. Encontrava-se angustiado em meio a um turbilhão de emoções. Sua pupila não saía de sua mente. A imagem dela estirada ao chão, agonizando de dor, estava o deixando aflito. Ficava pensando em por que sua discípula o deixava tão desestabilizado. Só a sua presença já o incomodava demais. Em sua existência, apenas uma pessoa foi capaz de mexer tanto com seus sentimentos. Quando se recordava de tê-la em seus braços, lembrou-se de Vênus. O mesmo olhar inocente, o mesmo atrevimento ao provoca-lo. Tentava negar para si mesmo as suspeitas que vinham invadindo sua mente.

Inquieto demais, levantou-se e foi até o casebre onde Vênus ficava. Ao se aproximar, notou que a porta ainda estava aberta, da mesma forma que deixou. Adentrando, ouviu os gemidos da garota. Tateou os móveis até encontrar o lampião. O acendeu. Ao iluminar o cômodo, avistou sua aluna. Se contorcia de dor e delirava. Próximo à cama, observou sangue. Sentiu um terrível remorso por tê-la ma
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