Capítulo XVII

– Iolo, espere! Eu posso explicar tudo!

– Explicar o quê? Está tudo tão claro para mim. Noite de lua cheia, você desaparece na madrugada e volta ao amanhecer. Com certeza foi flertar com algum homem por aí.

– Não! Não é nada disso que eu estava fazendo. – Vênus falava entre lágrimas.

– Cale essa boca! Eu fui um idiota, desde o começo eu suspeitei que havia algo de incomum nessa missão que me deram. Tudo não passou de uma brincadeira sua, não é verdade? Mas eu não queria acreditar que fosse capaz de tamanha infantilidade.

– Iolo, não pense mal de mim, por favor! Deixe-me contar tudo, eu imploro!

– Não quero mais ouvir a sua voz. Muito menos ter a sua companhia.

Iolo a pegou pelo braço e a arrastou consigo. Vênus não sabia mais o que fazer e então não resistiu. Apenas se deixou levar.

Irritado, Iolo a conduziu até o templo de Athena. A deusa da justiça ficou chocada ao vê-lo, invadindo seu aposento, tão agressivo, com sua irmã que não parava de chorar. Arantis, que estava próximo a Athe
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