Alex ThompsonFinalmente ela é nossa novamente. Elisabeth nos pertence e ninguém dirá o contrário disso. Três meses longe dela foi uma grande tortura, principalmente para Christopher. Ele não parava de beber para tentar esquecer as coisas, ou melhor, tentar esquecer um pouco a nossa garota. Entretanto, nunca a esquecemos. Colocamos alguém de confiança para ficar de olho nela, saber cada passo que ela dava, o que comia, com quem morava e com quem saía. Tudo. E vê-la obedecer a tudo sem reclamar me deixa feliz e animado, simplesmente por saber que ela também sentia saudades nós, portanto, há uma boa chance de ela nos perdoar e voltar para os nossos braços. ― Coloque ela na cama, Dylan. ― Digo. — Depois a limpe, acredito que ela não vai querer acordar com porra escorrendo da sua linda boceta. Ele concorda e se levanta com ela em seu colo, colocando-a sobre a cama. Depois, vai até o banheiro pegar uma toalha para limpá-la e abre as pernas dela, passando aquele pano felpudo naquela boc
Elisabeth. Acordo com uma sensação muito gostosa espalhando em meu corpo, até mesmo algo bem quentinho perto de mim. Ah, isso é tão bom e reconfortante! Abro meus olhos e percebo estar deitada no peitoral de alguém. Afasto-me um pouco para poder me situar e fico estupefata ao ver o Sr. Dylan dormindo como um anjinho, quero dizer, só a cara mesmo, porque de anjinho não tem nada.Levo a mão ao seu rosto, fazendo um pequeno carinho e sorrio de leve. Inclino-me e beijo sua bochecha, depois os seus lábios, apreciando a maciez deles. Levanto-me da cama bem devagar para não o acordar e caminho lentamente até o banheiro, indo até a pia e encarando, surpresa, o meu reflexo no espelho. Estou cheia de chupões, mas satisfeita desta vez. Esse homem adora deixar marcas, parecem até vampiro. Tiro a blusa do Dylan e ligo o chuveiro, suspirando ao sentir a água cair sobre o meu corpo. Ah, isso é tão bom! Por que não consigo negar que gosto deles? Por que não consigo fugir deles? Eles me machucar
Elisabeth. 09:50 ― Mansão dos senhores Thompson ― Nova York ― EUA. Nesse instante, estamos todos na sala de jantar, terminando nossa primeira refeição do dia. ― Eu preciso ir para casa da minha irmã de consideração, antes que ela se preocupe comigo. — Atraio a atenção de todos eles. Ela me mataria pelo meu desaparecimento. ― Tudo bem, nós te deixaremos resolver suas coisas. ― Dylan diz, dando uma golada em seu café. Volto a focar minha atenção no café da manhã, sentindo minha cabeça reclamar de dor. Eu preciso tomar um remédio antes que ela exploda. Ao parar de comer, levo meu prato à cozinha e deixo-o dentro da pia, já caçando o analgésico. Dou glória a Deus assim que encontro um. Ao tomar, guardo as coisas em seus devidos lugares e retorno à sala de jantar, sentindo cinco pares de olhos sobre mim. ― Só fui tomar um remédio para dor de cabeça — caminho até Thomas e me sento em seu colo. — Eu vou indo, tenho que resolver as minhas coisas. ― Dou um pequeno selinho em seus l
Elisabeth. 16:30 ― Casa da Jéssica. ― Nova York ― EUA.Ficamos conversando por um tempo, discutindo como seria nossa vida daqui para frente. Por mais que minha escolha seja voltar para a mansão dos rapazes, meu peito dói ao saber que não conviverei mais diariamente com a minha melhor amiga. Nós duas nos conhecemos desde a época em que vivíamos no orfanato, sempre fomos próximas e só nos distanciamos porque Jess tivera sorte em ser adotada por uma família consideravelmente rica, entretanto, a distância física não impediu que mantivéssemos contato e embora eu não tenha sido tão sortuda quanto ela, isso não atrapalhou em nada a nossa amizade. É por isso que prometemos uma à outra que nada nunca irá mudar, nem mesmo os momentos mais difíceis. Ao terminar de fazer minhas malas, volto minha atenção para ela, que está de braços cruzados e a cara emburrada. Sorrio. ― Amiga, não fica assim. ― Deixo a mala no canto da sala e aproximo-me dela, sentando-me ao seu lado. — Prometemos que nada i
ESSE CAPÍTULO CONTÉM ESTUPRO. SE VOCÊ É SENSÍVEL E POSSUI GATILHOS, SUGIRO QUE PULE PARA O PRÓXIMO CAPÍTULO. Elisabeth. Acordo sentindo muitas dores espalhadas no corpo e mal consigo me mover. Devagar abro meus olhos e noto que estou em um lugar nojento, que se parece com um galpão podre e escuro. Tento me mexer, mas solto um gemido de dor. Puta que pariu, que dor terrível. Olho para a minha coxa e vejo que está com uma faixa mal colocada, manchada de sangue. ― Porra! ― consigo me sentar nesse colchão velho e me encosto com dificuldade na parede, respirando fundo várias vezes. Está doendo muito, mas quase não consigo absorver a dor, visto que a porta se abre violentamente, assustando-me. Um homem muito alto aparece e se aproxima. Há várias tatuagens espalhadas pelo seu corpo extremamente forte. ― Que bom que acordou, minha querida. ― Dá um grande sorriso e para a centímetros de mim. Se eu pudesse, desapareceria através da parede, mas o homem segura o meu braço com força e m
Christopher. Após aquela ligação assustadora de Elisa, nós cinco seguimos até o local onde seu celular registrou a última localização. Chegando lá, encontramos o carro destruído e o corpo de Brian perfurado com vários tiros, manchas de sangue no carro, o que assusta pra caralho. E se Elisa estiver morta? Procuramos por todos os lados, e nada. Nem um sinal. Estamos nervosos e não aguento mais ficar sem informação, pensando no que será que pode ter acontecido ou o que está acontecendo com ela. Quem foi o filho da puta? Seguimos ao nosso galpão e, parcialmente calmos, falamos com nossos hackeadores, que trabalham secretamente para nós, executando serviços ilícitos e tentamos investigar onde ela poderia estar. Como o celular dela não dá mais nenhum sinal de vida, buscamos pelas câmeras de segurança da rua, que podem ter captado o momento em que aqueles bandidos filhos da puta a pegaram, até mesmo gravado o número da placa do veículo utilizado. Ando de um lado para o outro, impacient
Alex Thompson.Estamos esperando há mais de seis horas e sem nenhuma notícia. Nenhuma enfermeira, médico ou qualquer outro funcionário deste lugar aparece para nos tranquilizar. Estamos todos muito preocupados com o que aconteceu com a nossa garota. Permaneço em estado de choque, a visão do estado dela partiu o meu coração e estou a frangalhos, com a cabeça escorada na parede. Aqueles desgraçados de merda! Eu deveria tê-los torturado. A nossa mulher sofreu tanto e chegamos tarde demais. Escuto passos se aproximando e imediatamente abro os olhos, vendo o médico se aproximar, com uma expressão cansada no rosto. Levantamos todos juntos. ― Então, doutor? Como ela está? ― Dylan pergunta, bastante preocupado. Ele solta um longo suspiro e isso me faz engolir em seco. ― Ela sofreu muitas lesões pelo corpo e sua coxa continha um grande ferimento, mas consegui cessar a hemorragia que estava se formando, dei trinta pontos e ela precisará ficar em repouso por algum tempo. Mas… ― Mas o q
Thomas Thompson.Quando Christopher e Dylan saíram para buscar a amiga de Elisabeth, nós ficamos aqui, a observando dormir. Me sinto enjoado, não consigo parar de olhar para ela e evitar que meu estômago revire ao vislumbrar cada hematoma espalhado em seu corpo. Não paro de pensar no que ela está sentindo após passar nas garras daqueles filhos da puta e acho que vou vomitar. Por que ninguém pode ser feliz nessa porra de vida? Por que ninguém pode amar? Por que todo mundo nos julga e tentam acabar com a nossa felicidade? Isso sempre foi assim. Nossos pais foram mortos nas mãos de pessoas invejosas por se amarem, elas não suportavam ver o amor deles brilhando. Para a máfia, o amor é um sentimento de merda, que não merece ter essa atenção.Puta que pariu! A culpa me corrói. Erramos em não priorizar a segurança dela. Ficamos tão focados em tê-la novamente que ignoramos completamente a única coisa valiosa para todos nós. Por nossa culpa, ela está aqui agora, deitada e debilitada sobre a c