Elisabeth.
Tenho muito medo de deixar os meus chefes bastante irritados, sobretudo os irmãos Christopher e Lorenzo, porque eles não são muito tolerantes a barulhos quando estão concentrados seus trabalhos. Se alguém fizer qualquer som, algo terrível acontecerá com essa pessoa. Não faço ideia do que seja, mas faço de tudo para me manter na linha, e não pretendo descobrir. Parece que eles trabalham com algumas coisas ilegais, não sou louca para perguntar sobre isso, então prefiro ficar na minha.
Eu trabalho na mansão há cinco meses, fiquei muito feliz por ser contratada de imediato por eles, já que eu vivia no orfanato e não tinha nenhuma experiência com trabalho, mas realmente me sinto agradecida a eles por terem me dado essa grande oportunidade. Só que há algo que acho muito estranho. Há outras empregadas na casa e sou a única pessoa que pode entrar nos quartos deles para limpar, eles não aceitam nenhuma outra empregada a não ser eu, isso é bizarro. Além de ser muito cansativo para mim, subo e desço as escadas o tempo todo.
As demais empregadas da mansão me odeiam por acharem que sou a favorita deles, pelo acesso livre aos quartos e, consequentemente, tocar em seus pertences. No entanto, existe uma outra ordem que me deixa confusa. Nenhum homem da casa pode se aproximar ou falar comigo. Até agora estou querendo entender o porquê disso. Sempre me faço essa pergunta, mas, infelizmente, não tenho a resposta para isso.
07:50― Mansão dos senhores Thompson ― Nova York ― EUA.
― Elisabeth! O que você está fazendo? Vá fazer suas obrigações! ― Tomo um susto com o grito de dona Vânia.
― Me desculpe, senhora, já estou indo. ― Falo calmamente e curvo minha cabeça em respeito a ela, caminhando em direção ao quarto do senhor Thomas.
Ah, quase ia me esquecendo da principal regra desta casa: nunca, jamais olhe nos rostos dos donos da mansão se quiser continuar vivo. Dona Vânia disse que, certa vez, teve uma empregada na casa que morreu ao olhar para a face de um dos chefes. Não quero morrer, então, faço de tudo para não os deixarem bravos.
Entro no quarto do senhor Thomas e vou em direção à sua cama para arrumá-la. Tiro os lençóis e os travesseiros, coloco sobre o pequeno sofá que tem no quarto, bato na cama com o lençol da cama mesmo e forro o colchão, deixando bem organizado como sempre faço. Pego os lençóis de se enrolar e dobro-os sobre a cama e depois coloco os travesseiros de volta.
― Prontinho. ― Sorrio curto.
Vou até o banheiro para pegar as roupas sujas no cesto para lavar, é tão cansativa essa rotina de subir e descer que, às vezes, tenho vontade de falar com eles sobre estar ficando difícil para mim, mas eles são assustadores e não quero morrer.
Ao passar pela cozinha — que dá acesso à área de serviço —, ouço alguns burburinhos.
― Olha, meninas, se não é a favorita dos chefes. ― Vitória fala para me provocar, como sempre faz.
Ela é uma jovem muito bonita, é alta, tem um corpo cheio de curvas, seus cabelos são vermelhos e a cor dos seus olhos é verde. Muito linda, mas é uma cobra chata pra caralho, vive pegando no meu pé, junto das outras empregadas.
― Já vai começar. ― Suspiro.
― Eu acredito que ela vive dando essa boceta feia para os chefes em troca… ― Nem a deixo terminar.
― Olha aqui, Valeria, em primeiro lugar, eu não sou como vocês, que querem dormir com os chefes para se tornarem a dona da casa. Em segundo lugar, ainda sou virgem e pretendo perder a minha virgindade com alguém que amo. Então, pare de ficar destilando seu veneno sobre mim, porque não estou afim de cobras no meu pé. Agora, com licença.
Deixo-as falando sozinhas e caminho até a área de serviço. Pego as roupas sujas do senhor Thomas e vou colocando peça por peça dentro da máquina. Depois aperto o botão para encher a máquina e coloco três barras de sabão, fecho a tampa e saio da área de serviço. O bom da máquina de lavar é que, enquanto enche, ela faz todo o resto sozinha, nem preciso ficar esperando.
Saio da cozinha sem encarar elas e retorno ao quarto de Thomas, para finalizar o resto. Posteriormente, adentro no quarto do chefe Alex, sentindo-me satisfeita, porque o quarto dele é um dos mais organizados da casa. O meu único serviço é, somente, pegar as roupas sujas do cesto e lavá-las.
Hoje os chefes saíram bem cedo da mansão, parece que tiveram que resolver algo muito importante.
― Elisabeth, estou te chamando faz dois minutos. ― Puta que pariu, que susto do caralho.
Rapidamente, fito o chão.
― M-Me perdoe, Sr. Christopher, eu estava muito distraída. — Falo, observando seus sapatos caríssimos.
― Eu percebi, mas não precisa se preocupar com isso. Gostaria de saber se você viu alguma pasta preta no quarto do Thomas. Viu?
― Não, senhor. Eu acabei de arrumar o quarto do senhor Thomas e não vi nenhuma pasta, sinto muito. ― Digo, ainda olhando para os seus sapatos.
― Tudo bem. ― Sinto sua mão acariciar os meus cabelos.
― Se encontrar a pasta preta, ligue para um de nós. ― Fala suavemente.
― Sim, senhor. ― Ele tira a mão do meu cabelo e vai embora, só escuto seus passos se afastando de mim, soltando um suspiro de alívio com isso.
Coloco a mão no peito ao escutar o meu coração bastante acelerado.
Essa foi por pouco.
08:25 ― Mansão dos senhores Thompson ― Nova York ― EUA. Elisabeth. Decido voltar para o quarto do Sr. Thomas, para ver se encontro essa tal pasta preta. Começo a procurar por cada canto, mas não encontro de jeito nenhum. Essa pasta preta está aqui dentro mesmo? Porque não achei até agora. ― Onde será que está? ― Pergunto a mim mesma, olhando em volta do quarto.― Onde está o que, Elisabeth? ― outro susto. Hoje é o dia mundial de me assustar? Porque é isso que está acontecendo. Viro-me, olhando para baixo. ― Eu estava procurando uma tal pasta preta para o Sr. Christopher ― falo em um tom baixo. ― Não se preocupe com isso, pequena. Eu acabei de entregar para ele. ― Diz suavemente.― Oh, então me perdoe por mexer nas coisas do seu irmão, Sr. Alex. ― Peço, um pouco nervosa, não quero ser castigada por isso.― Não tenho nada para lhe perdoar, querida. Você fez o que pensou ser certo, então, não lhe culpo. Tenho certeza de que o meu irmão também não vai se importar. ― Certo… Sint
09:15 ― Mansão dos senhores Thompson ―Quarto do Thomas― Nova York ― EUA.Elisabeth. Sinto minhas veias pulsarem quando ele se aproxima de mim. ― Vá para o meu quarto, Elisabeth, me espere lá. ― Fala em tom sério.― S-s-sim, senhor. Minhas pernas estão parecendo gelatina, de tão nervosa que estou, com muito medo do que ele fará comigo. Subo os degraus com dificuldade, apoiando-me fortemente no corrimão para não tropeçar e sofrer um acidente. Ansiosa, chego ao quarto de Dylan e, devagar adentro no cômodo, caminhando em direção da cama, os olhos fixos no chão. Inspiro profundamente, esperando-o, e, após alguns segundos que pareciam eternidade, ouço a porta se abrir, o perfume masculino e potente exalando no ambiente e mordo os lábios ao senti-lo andar até mim. ― Olhe para mim. Com muito receio, levanto o meu rosto, encarando-o. Nossa, ele é muito lindo. É alto, com a pele bem bronzeada, bem musculoso, tem uma barba pequena, o que o deixa bem atraente, seus cabelos são castanhos es
18:25 ― Mansão dos senhores Thompson ― Quarto ― Nova York ― EUA.Elisabeth. Acordo algumas horas depois, sentindo uma imensa vontade de ir ao banheiro. Tento me sentar e meu corpo grita de dor. Choramingo com isso. Como ele pôde fazer isso comigo? Solto um suspiro, movendo todas minhas forças para me sentar. Puta merda, isso doeu muito! Coloco os pés no chão e dou o impulso para cima, conseguindo me equilibrar. Ando devagar até o closet imenso e pego uma camisa dele. Acho que ele não vai se importar com isso. Alcanço o banheiro com dificuldade e, ao fechar a porta, posto sua camisa sobre a pia do lavabo e entro no box, temendo ligar o chuveiro e a água machucar ainda mais o meu bumbum, pois sei que isso vai doer e mundo. Inspiro e expiro várias vezes ao girar a torneira, assim, a água faz contato com a minha bunda, proporcionando-me uma ardência horrível. Não pude conter as lágrimas. Dói, dói muito. A dor é bem pior que um corte de faca nos dedos. Pego o sabonete líquido e desp
11:25 ― Mansão dos senhores Thompson ― Quarto ― Nova York ― EUA.Elisabeth. Vou caminhando atrás dele e observo suas costas largas, curiosa com o seu rosto, mas não tenho coragem de encará-lo. Como o Sr. Dylan disse, Lorenzo e Christopher são bem perigosos, talvez piores que ele, portanto, não sou louca de cometer um erro terrível assim. ― Entre. ― Fala, ao parar na porta do seu quarto. Respiro fundo e o obedeço, entrando lá de cabeça baixa. — Olhe para o meu rosto, Elisabeth — engulo seco com sua ordem e, devagar, ergo meu rosto para cima, encontrando, enfim, a sua face. Merda, ele é realmente lindo demais! Mais alto que os outros dois irmãos, pele morena e muito forte. Sua barba está grande no queixo, a cor dos olhos é de um azul-escuro profundo, fascinante, e seus cabelos são castanhos escuros. ― Hoje você é minha. ― Diz, fazendo-me arrepiar. ― C-c-como assim, senhor? ― gaguejo e ele dá uma pequena risada, fazendo um carinho em meu rosto. ― Hoje, eu te farei mulher. ― Arreg
12:02 ― Mansão dos senhores Thompson ― Quarto ― Nova York ― EUA.Elisabeth. Solto um suspiro.― Relaxe um pouco o seu corpo, amor. ― Ele me dá um selinho.Cerro os dentes ao sentir seu pau enfiando dentro da minha boceta, bem devagar, quase grito de dor, pois seu pau é grande demais. Lorenzo distribui beijos em meu rosto enquanto me penetra e enfia todo seu comprimento em mim e me acaricia gentilmente. Olho para ele, encontrando seus olhos dilatados pela luxúria. ― Irei me mover. ― Murmura, sem desviar o olhar. ― C-certo. ― Respondo, muito nervosa.Ele apoia suas mãos em cada lado do meu rosto e se move em um vai e vem. ― Ahhh… s-senhor. ― Prendo minha respiração quando ele vem mais rápido. — Ahhhhh!― Porra! Sua boceta é tão apertadinha!Tira sua mão esquerda da cama e segura meu peito, apertando com força, extraindo de mim gemidos constantes e cada vez mais altos. ― Ohhhhh, L-Lorenzo!Belisca o meu bico com tanta força que sinto dor. Protesto, mas ele não liga se dói ou não, su
21:20 ― Mansão dos senhores Thompson ― Quarto ― Nova York ― EUA.Elisabeth. Sou acordada com carinho em meus cabelos, não tenho coragem de abrir os olhos e ver o rosto do chefe sem a permissão dele, mas também não sei quem é a pessoa que está comigo. ― Eu sei que está acordada, querida. ― Tomo um susto ao escutar a voz do senhor Alex. ― Pode abrir os seus olhos eu não vou te machucar. Respiro fundo e abro os olhos, encontrando um belo par de olhos verdes-escuros. Uau! Ele é realmente um homem muito lindo. Quer dizer, todos são lindos, mas Alex é encantador. ― Como você está? ― Pergunta enquanto se senta na cama, voltando a acariciar a minha bochecha. Não consigo falar. Por quê? Simples, ele é muito bonito e estou bastante hipnotizada. ― Elisa? ― Pisco algumas vezes, saindo do transe.― Ahn? Ele solta uma risada e, puta que pariu, é muito linda de se ouvir. ― Eu perguntei como você está. ― Estou bem agora… Quer dizer… Gargalha alto. Misericórdia, que risada linda da merda! ―
12:20 ― Mansão dos senhores Thompson ― Quarto ― Nova York ― EUA.Elisabeth. Já dentro do carro, sequer falamos alguma coisa. Me sinto incomodada quanto ao lugar onde estamos indo. Como eles podem fazer isso com as mulheres? Nós não somos mercadoria nem prostitutas para sermos tratadas desse jeito. ― No que tanto pensa, Elisabeth? ― O Sr. Dylan pergunta, do nada, tirando-me dos meus pensamentos. ― Ahn… nada, senhor. ― Minto, não quero dizer que estou pensando nesse lugar horrível que nós estamos indo. ― Elisabeth, vou te dizer uma coisinha: não minta para mim se não quiser levar algumas boas palmadas antes de nós chegarmos. ― Fala bem sério.― D-desculpa, senhor. Eu só estava pensando no lugar onde nós estamos indo. ― Respondo, fitando o chão do carro. ― No que exatamente você estava pensando, querida? ― O Sr. Lorenzo parece curioso, me sinto um pouco desconfortável. ― E-eu só estava pensando que nós, mulheres, não deveríamos ser tratadas assim. ― Digo, chamando atenção de todos
13:30 ― Mansão dos senhores Thompson ― Quarto ― Nova York ― EUA.Elisabeth. ― N-não senhor… eu… ― Ele nem me dá tempo de terminar, já sai me puxando. — Ei, me solta! Eu não sou uma das garotas. Tento me esquivar, mas ele é muito mais forte que eu. O homem não me dá ouvidos, simplesmente me joga em seus ombros, feito saco de batatas, me carregando para longe. ― Me solta, seu ogro! Eu não sou… Ai! ― Ele me acerta um tapa bem forte na bunda, bem onde levei as cintadas do Dylan. — Desgraçado! ― Cala a porra da boca, garota! Meu coração está acelerado demais, o medo me consumindo e as lágrimas não param de escorrer pelas minhas bochechas. Logo ele me coloca no chão, perto de outros seguranças e foi até o apresentador, falando algo em seu ouvido. O cara de terno chique olha em minha direção e abre um grande sorriso.Jesus!O apresentador me arrasta para o palco e quase fico cega por conta da luz forte atingindo o meu rosto. Os homens começam a assobiar, me chamando de gostosa e outros