12:20 ― Mansão dos senhores Thompson ― Quarto ― Nova York ― EUA.Elisabeth. Já dentro do carro, sequer falamos alguma coisa. Me sinto incomodada quanto ao lugar onde estamos indo. Como eles podem fazer isso com as mulheres? Nós não somos mercadoria nem prostitutas para sermos tratadas desse jeito. ― No que tanto pensa, Elisabeth? ― O Sr. Dylan pergunta, do nada, tirando-me dos meus pensamentos. ― Ahn… nada, senhor. ― Minto, não quero dizer que estou pensando nesse lugar horrível que nós estamos indo. ― Elisabeth, vou te dizer uma coisinha: não minta para mim se não quiser levar algumas boas palmadas antes de nós chegarmos. ― Fala bem sério.― D-desculpa, senhor. Eu só estava pensando no lugar onde nós estamos indo. ― Respondo, fitando o chão do carro. ― No que exatamente você estava pensando, querida? ― O Sr. Lorenzo parece curioso, me sinto um pouco desconfortável. ― E-eu só estava pensando que nós, mulheres, não deveríamos ser tratadas assim. ― Digo, chamando atenção de todos
13:30 ― Mansão dos senhores Thompson ― Quarto ― Nova York ― EUA.Elisabeth. ― N-não senhor… eu… ― Ele nem me dá tempo de terminar, já sai me puxando. — Ei, me solta! Eu não sou uma das garotas. Tento me esquivar, mas ele é muito mais forte que eu. O homem não me dá ouvidos, simplesmente me joga em seus ombros, feito saco de batatas, me carregando para longe. ― Me solta, seu ogro! Eu não sou… Ai! ― Ele me acerta um tapa bem forte na bunda, bem onde levei as cintadas do Dylan. — Desgraçado! ― Cala a porra da boca, garota! Meu coração está acelerado demais, o medo me consumindo e as lágrimas não param de escorrer pelas minhas bochechas. Logo ele me coloca no chão, perto de outros seguranças e foi até o apresentador, falando algo em seu ouvido. O cara de terno chique olha em minha direção e abre um grande sorriso.Jesus!O apresentador me arrasta para o palco e quase fico cega por conta da luz forte atingindo o meu rosto. Os homens começam a assobiar, me chamando de gostosa e outros
14:30 ― Mansão dos senhores Thompson ― Quarto ― Nova York ― EUA.Elisabeth. Já se passaram umas duas horas e nada dos meninos. Acordei há vinte minutos, estou muito cansada e quero ir para casa. Que demora é essa?― Tédio. ― Falo, olhando para o teto mais uma vez, já andei demais nessa sala enorme. Quase adormeço de novo e os meninos entram na sala, assustando-me novamente. ― Até que foi legal. ― O Sr. Thomas fala com um grande sorriso e os outros também estão sorrindo.― É, eu tenho que concordar, elas eram muito gostosas. ― O Sr. Alex diz, satisfeito. Engulo em seco. Espero que não seja o que estou pensando. ― Podemos ir? Eu estou muito cansada e ainda tenho que trabalhar amanhã. ― Pronuncio, sem enrolação nenhuma. Eles me olham e acenam com a cabeça. ― Vamos. Depois daquela enorme foda nós precisamos de um banho. Isso realmente dói em meu coração.Quer dizer que eu pertenço a eles, mas eles não me pertencem? Isso é tão injusto. Seguro a vontade de chorar e logo saímos. O
12:30 ― Mansão dos senhores Thompson ― Cozinha ― Nova York ― EUA.Elisabeth.Uma semana depois…Essa semana para mim está sendo uma grande chatice. Por quê? Pelo simples fato que os meus chefes desgraçados não param de trazer garotas para cá, sou obrigada a ficar ouvindo os gemidos das vacas — já que meu quarto é bem perto dos deles — e isso está me deixando louca, com muita raiva. Uma hora eles me tratam com carinho e outra hora não estão nem aí para mim, o que me machuca demais. Mas se eles pensam que eu vou ficar correndo atrás deles, estão muito enganados. Eles são os meus chefes e isso não vai mudar, só porque eu transei com o Sr. Lorenzo, nada mudará entre nós. Solto um suspiro e continuo lavando os pratos do almoço, já que eles trouxeram umas garotas aqui para comer. Parece que elas estavam em algum deserto porque devoraram toda a comida, e quem se lasca para lavar sou eu. Para piorar, as cobras continuam tirando a minha paz. ― Ainda está nisso, Elisabeth? ― Resmungo ao ou
14:30 ― Mansão dos senhores Thompson ― Cozinha ― Nova York ― EUA.Elisabeth.Ele me carrega até o seu quarto e abre a porta comigo em seus braços, logo me coloca no chão, fechando a porta atrás dele. ― Tire a sua roupa. ― Fala, me olhando sério. ― Eu não estou a fim disso. ― Cruzo os braços, dando uma de corajosa, mas por dentro estou me cagando toda de medo. Dylan solta um suspiro. — Eu não vou pedir novamente, Elisa. Se não quiser levar uma enorme surra nesse momento, eu recomendo que me obedeça. ― Seu tom é ríspido. Engulo em seco e resolvo o obedecer, não quero provocá-lo e acabar sofrendo as consequências. Puxo minha blusa para cima e depois abaixo minha calçam ficando somente de peças íntimas. Solto um suspiro e tiro o meu sutiã, depois a calcinha, ficando completamente nua na frente dele. ― Agora fique de quatro na cama. ― Ordena e o vejo ir até um pequeno cômodo, arregalando os olhos quando ele pega um chicote de couro. ― Agora! — Tomo um susto pelo seu grito, ficand
18:30 ― Mansão dos senhores Thompson ― Cozinha ― Nova York ― EUA.ElisabethAcordo com algumas dores pelo meu corpo, suspirando. Olho em volta do quarto e logo as lembranças vêm à minha mente. ― Caralho, eu realmente não deveria ter provocado ele. ― Penso comigo mesma. Tento me sentar, soltando um gemido de dor. Merda, que dor do caralho! Respiro fundo e consigo me sentar, não deixando de sentir a minha bunda doer e aperto meus olhos com força. Fico parada por um tempo e coloco os meus pés no chão, consigo ter um impulso para cima e isso me faz sorrir, mas logo minhas pernas vacilam e dou de cara com o chão. ― Que merda! ― Resmungo, irritada. Logo a porta é aberta pelo senhor Dylan que, ao me ver, lança um sorriso. — Bom dia, querida. — Diz, com deboche. Desgraçado de merda!― Dia! ― Respondo ríspida e ele para na hora de sorrir. ― Vai querer continuar o que estávamos fazendo mais cedo? Porque eu adoraria continuar. ― Fala friamente e isso me faz engolir em seco. ― M-m-me
10:30 ― Mansão dos senhores Thompson ― Quarto― Nova York ― EUA.Elisabeth.Faz três dias que estou presa nessa merda de quarto. Durante esse tempo, os rapazes trazem comida para mim, tento resistir, mas a minha barriga não ajuda muito. Se eles pensam que vão me prender aqui para sempre, estão muitos enganados. Realmente planejo fugir dessa merda, já medi a altura daqui até lá embaixo e estou montando uma corda com os lençóis para sair daqui e será hoje. Levanto-me da cama, muito irritada, e vou ao banheiro. Desejo um banho para me distrair um pouco. Não aguento mais chutar aquela porta, não aguento mais ficar aqui dentro, eu quero ir embora e viver a minha vida, eles escolheram isso e que lidem com as consequências. Tiro a minha roupa e entro no chuveiro, deixando a água cair sobre o corpo, aliviando-me e me relaxando. Os hematomas estão sumindo graças à pomada que estou passando, aquele infeliz do Dylan acabou comigo. Ergo meu rosto para cima e deixa a água cair sobre minha face.
Elisabeth.Três meses depois. Bom, vou contar o que aconteceu nesses três meses. Estou morando com Jéssica, ela é uma amiga maravilhosa, uma grande irmã, se assim dizer. Uma conselheira, eu realmente agradeço muito a ela por isso. Esses três meses não estão sendo nada fáceis para mim. Podem me chamar de idiota ou até burra, mas ainda sinto falta daqueles imbecis. Eu realmente sou uma grande idiota. Sinto falta dos beijos do Sr. Thomas, o toque do Sr. Lorenzo no meu corpo… que merda! Ainda me machuca lembrar as palavras do senhor Dylan ao me chamar de uma simples empregada, porque é isso que eu sou para eles. Jéssica sempre fica comigo durante as madrugadas, quando tenho crises de choro. Ela me acalma, embora eu tente convencer que ela não precisa ficar comigo o tempo todo. Minha amiga até chegou a ameaçar de me dar uma surra se eu insistisse em negar sua companhia. Ela me faz rir demais, é, de fato, uma grande amiga, posso confiar bastante nela. Portanto, penso comigo que está n