Dylan Thompson. Estou no escritório resolvendo algumas coisas da máfia e logo começo a ouvir uma gritaria no andar de baixo. Que merda está acontecendo? Saio em disparada do escritório e atravesso o corredor numa velocidade inumana. — O que está havendo, pessoal? — Desço as escadas, mas paro no último degrau ao ver Elisa no chão, desacordada e com a cabeça sangrando, enquanto Alex tenta pressionar o sangue para contê-lo. — Que porra vocês estão fazendo parados aí? Temos que levá-la ao hospital imediatamente! Vamos, Lorenzo, ligue para a ambulância! — Grito, assustando-os. Não demora muito para a ambulância chegar e assisto à remoção dela com um peso chato no peito. O sangue escorre sem parar, sua pele está translúcida de tão pálida. Christopher a acompanha enquanto eu e os demais seguimos no carro logo atrás. — E Jéssica? — pergunto, sem tirar os olhos da ambulância logo à frente. — Ela saiu para dar uma volta antes de Elisa cair da escada — Alex explica. — Ela estava muito a
Elisabeth. Cinco anos depois. Sinto meus olhos muitos pesados e isso me incomoda bastante. Remexo na cama e finalmente consigo abri-los, irritando-os imediatamente com a claridade. Respiro fundo várias vezes e tento abri-los de novo, desta vez conseguindo fitar o teto branco. Eu morri? Onde estou?Pisco algumas vezes para tentar me acostumar com a claridade, e olho em volta, percebendo que estou em um lugar que se parece com quarto de hospital. Por que estou aqui? Onde estão os meninos? Ouço a porta ser aberta e olho para o lado, encontrando uma enfermeira carregando um carrinho auxiliar com um soro pequeno e mais alguns outros instrumentos, e, assim que ela me encarou, deu um grito alto, que me fez fechar os olhos devido à dor em minha cabeça. ― Meu Deus! Você finalmente acordou. ― Ela diz, toda eufórica. ― Eu já volto! Rapidamente sai do quarto, deixando-me completamente sozinha de novo. Suspiro e sinto minha garganta extremamente seca. Fico louca para beber água e comer al
Elisabeth.Continuamos olhando uma para outra, sem dar um pio. Jéssica parece travada até soltar uma lufada e agir por impulso. — Elisa? — Vem correndo até mim e me abraça com tanta força, que logo sinto suas lágrimas molharem o meu ombro. — E-e-eu senti tanto sua falta — diz, com a voz embargada. Emocionada, não controlo o meu choro e a abraço de volta. ― E-e-eu também senti muito a sua falta, amiga, muito mesmo. Nos apertamos. ― Eu já estava perdendo a esperança, Lisa. ― Solta-me com bastante cautela e segura meu rosto. — Todos os dias eu vinha aqui e nada de melhoras suas, até que os médicos disseram que você poderia não acordar mais. — Eu sinto muito por isso — sussurro e logo ela nega. — Não tem que sentir nada, amiga, não foi sua culpa. O que importa nesse momento é que você acordou! — beija minha testa. — Mas você vai demorar a ter alta, né? ― Sim, não sinto as minhas pernas direito, Jéssica. ― Ela me encara com espanto. — O médico disse que isso é normal, muito te
Elisabeth. Descrente, Lorenzo corre até mim e me abraça fortemente. — Meu amor, você finalmente acordou. ― Ele beija o meu ombro e continua atado em meus braços. ― L-L-Lorenzo… Não consigo respirar direito. Rapidamente me solta. ― Desculpa, meu amor. ― Ele sorri. ― Ainda não acredito que você finalmente acordou e tá aqui com a gente, viva. Dou um sorriso para ele. — Sim, finalmente acordei. — Olho para os outros, que ainda estão congelados no lugar. — Não vão nem me dar um abraço? Eles piscam e rapidamente vêm até mim, os quatro me abraçam bem forte. ― Elisa! Você acordou! ― Thomas beija a minha testa. ― Sim, Tom — depois de cinco anos. Christopher beija a ponta do meu nariz. ― Sentimos tanto a sua falta, meu amor. Você não faz ideia do quanto sentimos saudades de você. Sorrio com isso. ― Eu também senti muita falta de vocês. Muita, mesmo. Dylan deposita um beijo em meu ombro e Alex em minha testa. ― Foi um grande tormento ficar sem você na nossa vida. ― Dylan di
Elisabeth.Algumas semanas se passam e finalmente sou liberada do hospital. Estou muito feliz, principalmente porque minha recuperação foi totalmente satisfatória. Meu corpo respondeu à fisioterapia e estou andando e movimentando meu corpo perfeitamente, minha voz recuperou seu timbre normal. Acredito que o motivo de tudo isso tenha sido os meninos. Eles ficaram comigo durante todo o tempo, só se ausentavam para comer e tomar banho. Me sinto renovada, me sinto bem. Até ganhei peso. Nesse momento estou arrumando minhas coisas, já de banho tomado e cheirosa para os meus homens. Jéssica me trouxe roupas e escova de dentes. É hoje que quero beijar todos eles, sinto muita falta disso. Termino de colocar meu vestido vermelho e Jéssica reaparece, com um bico nos lábios por eu ter decidido me mudar para a Itália com os meus homens. — Ainda estou brava com você por isso. Sorrio e aproximo-me dela. — Sei que está. Realmente sinto muito por não passarmos muito tempo juntas, Jess. Ela s
Elisabeth Christopher estaciona o carro e logo descemos. Olho ao redor e vejo a enorme fachada do restaurante à minha frente, mirando-os em seguida, com uma cara nada boa. ― Vocês realmente gostam de gastar dinheiro. Todos eles dão uma risada descontraída. — Não há nada de errado com isso, meu amor — Dylan vem até mim. — Você precisa se alimentar bem depois de dias e dias comendo comida de hospital. Torço o nariz. Se ficarem pobres, a culpa não será minha. — Bom, vamos entrar — Lorenzo coloca a mão em minhas costas e me guia para dentro do restaurante. O lugar é imenso. Ornamentado por móveis clássicos, mesas redondas e cadeiras estofadas em tom azul-marinho, o salão é espaçoso e contém uma decoração puramente francesa. As paredes são claras com detalhes em dourado e há um lindo lustre de cristais enorme cravado ao centro, dando uma boa iluminada no ambiente. Fomos guiados à uma mesa mais ao fundo, próxima à uma das janelas, que dá vista privilegiada à Torre Eiffel, que m
Elisabeth. Ao terminarmos de comer, Dylan vai até o caixa pagar a conta e aguardamos por ele. ― Você vai gostar da Itália, meu amor. Disso eu tenho certeza. ― Lorenzo comenta, fazendo-me sorrir. ― O problema é que não sei falar italiano. ― Brinco e todos gargalham. — Vamos te ensinar, então não há problema nenhum quanto a isso — garante Christopher e assinto. Logo Dylan se junta a nós e rumamos ao aeroporto. Noto alguns olhares das pessoas, que estranham o fato de eu estar acompanhada intimamente por cinco homens que estão aos meus pés. Quem não ficaria olhando para a sortuda que sou? Quem não babaria por eles? — Vai querer ir conosco de novo? ― Alex se põe ao meu lado. ― Dessa vez vou com o Dylan. ― Aviso e todos assentem. — Certo, então nos vemos no aeroporto. — Christopher e Alex me dão um selinho e seguem para o seu carro. ― Venha, querida. ― Lorenzo me guia até o carro e abre a porta para mim. ― Obrigada. ― Murmuro e ele sorri. ― Não tem de quê, meu anjo. Se
Elisabeth. Sigo à porta que julgo ser o banheiro e assim que a abro, fico impactada com o lindo banheiro. ― Puta merda! Dá pra morar alguém aqui. ― Digo, olhando tudo. É bem grande e também dourado, sou fascinada por essa cor. Caminho até a pia e olho-me no espelho. Estou bem melhor do que antes. Tiro a roupa que Jéssica me emprestou e entro no box, ligando o chuveiro, suspirando ao sentir água cair sobre o meu corpo. Ah, eu realmente estava precisando de um banho assim. Tão logo observo a banheira e fico louca para entrar lá dentro, mas me detenho por estar louca para conhecer essa mansão que mais parece um castelo.Esses homens são bastante exagerados, puta merda. Pego o shampoo e começo a lavar os meus cabelos, pensando em cortá-los e pintar. Ensaboo-me e a sensação é uma delícia. De fato, um banho longo é muito gostoso. Ao terminar, me enrolo na toalha e vou escovar os dentes. Eu amo essa sensação. Não há nada melhor que isso. Sinto-me renovada e sei que esse é o meu recome