Dylan.Nesse momento, estou em frente do notebook, observando algumas coisas da empresa daquele infeliz do caralho. Ele sempre chega tarde em sua empresa, ainda por cima vive recebendo visitas de homens estranhos em seu escritório, acredito ser seus novos amiguinhos. Mordo os lábios com força quando vejo aqueles homens saindo de lá aos sorrisos, tenho certeza de que estão planejando algo. Olho para os meus irmãos, que também estão focados em seus trabalhos, a minha missão no momento é observar o filho da puta e tentar encontrar alguma coisa fora do normal. Se esse desgraçado de merda acha que vai sair vivo dessa, tá sonhando demais. Ele não vai sair vivo, não nos conhecem direito, acha que terá sucesso em sua pequena vingança. Todos nós sofremos, desde que éramos pequenos, e isso nos tornou homens fortes. Lorenzo sofreu mais, foi abusado por um tio maldito nosso e isso acabou com ele. É por isso que ele sofre com alguns transtornos mentais, passou um tempo trancado no quarto, não
Dylan. Seguimos para uma outra mansão nossa, já que a que vivíamos até dois dias atrás, virou pó. Observo Lorenzo, que está calado, como se estivesse em uma conversa particular com seu outro lado. Odeio o L por ser um homem completamente insano. Parece anormal uma pessoa conversar com sua outra mente, mas estamos todos acostumados. Suspiro e cruzo minhas pernas, olhando para o lado de fora da janela. Como nossa mulher está nesse momento? Queria tanto estar com ela, acredito que meus irmãos também, sinto muita saudade dela. Muitos acham nosso relacionamento um absurdo, mas nós não. Amamos Elisa e ela é recíproca, não importa se ela ame mais um que o outro, pois só de saber que ela também me ama, basta para mim. A única coisa que eu não suportaria é ela nos abandonar, isso não vou aguentar. Estou tão preso em minha própria mente que só percebo que chegamos quando Lorenzo bate em meu braço. Todos descemos e cada um segue para seu quarto, menos Lorenzo, que se senta no sofá e cr
Dylan.No dia seguinte, Christopher me acorda com muitas reclamações. Todos já estão acordados desde cedo e eu perdi minha hora. Logo me arrumo depressa, mas não tive culpa, dormi mal para caramba, preocupado com essa guerra que está se aproximando e com a saúde de Elisa. Será que ela está bem? Embora eu saiba que ela fez amizade com as espiãs disfarçadas, a preocupação vive em meu coração. Assim que termino de me arrumar, seguimos para o galpão para nos prepararmos para essa batalha que se aproxima. Vejo todos de relance, e quando paro em Lorenzo, um sorriso se forma em seus lábios. Puta que pariu! Ele ainda é o L. Ele leva a mão à boca e finge tossir, mas ele está é rindo da minha casa. Desgraçado de merda, eu realmente odeio esse lado psicopata do meu irmão. Suspiro. — Vamos nos preparar então? As coisas estão prontas? — inquiro para todos os capangas. ― Sim, senhor!David se aproxima, segurando um arquivo em suas mãos.― Vanessa me informou que ele vai mandar alguém ficar d
Christopher.Nesse momento, encaro-me no espelho, vendo como o terno preto fica bom em mim. Por dentro dele, uso um colete à prova de balas, não sou nem louco de sair sem ele, já que esta noite vai ter muita bala para todos os lados e mortes. Suspiro e fecho os olhos, pensando nas pessoas que perdemos para chegarmos aqui. Perdemos nossos pais, assassinados pela máfia negra, uma máfia poderosa. Naquela época, éramos inexperientes e a máfia dos nossos pais era muito fraca. Nesta noite, tudo acabará e voltaremos aos braços da nossa mulher, estamos fazendo tudo isso para a proteger e a ao nosso filho ou filha, estamos cuidando do que é nosso. Está na hora. ― Eu prometo que todos nós voltaremos para você, Elisa. Saio do quarto e me encontro com meus irmãos, já preparados. Aproximo-me da mesa e pego minha arma, colocando no coldre do meu paletó. ― Tudo pronto? ― Pergunto para o Dylan. ― Sim, tudo está pronto. ― Sorri de leve.― Ah, eu esperei tanto por isso, essa noite vai ser marav
Christopher.Observo a expressão de Sebastião e me divirto com a raiva fervilhando seus olhos, fico até um pouco surpreso com sua reação, ele se levanta, batendo na mesa e faz os pratos e copos caírem no chão. ― Ele era um grande homem e um pai maravilhoso! Vocês tiraram isso de mim! L se levanta, ficando cara a cara com ele.― Grande homem, você diz? Esse desgraçado estuprou a minha mulher e a espancou várias vezes. Por causa dele, ela começou a ter alucinações e entrou em coma! Imagina se você amasse alguém e um estranho a estuprasse várias vezes. Você não pensaria e mataria o infeliz na hora. Seu pai fez isso com ela, e ainda permitiu que ela fosse abusada por outro homem. A nossa mulher começou a ter medo de ficar perto de outros homens e medo de sair de casa. Então, não venha me dizer que o seu maldito papai era um grande homem, ele nem chegava perto disso. ― Despeja, friamente. Sebastião dá um passo para trás, em choque. ― E-e-ele… Ele não fez isso! Vocês estão mentindo! A
Elisabeth. Acordo sentindo dores na cabeça, por pensar em muitas coisas ontem. Sei que prometi ficar calma, mas é impossível. Sei que isso não faz bem ao bebê, e o pior de tudo é que estou tendo muitos pesadelos, sempre amparada por Rosa, ela fica comigo até eu pegar no sono, e tudo me assusta tanto, que cheguei ao ponto de ter medo de dormir. Queria tanto que eles estivessem comigo, mas aqueles infelizes não estão aqui e espero que todos eles estejam bem. Suspiro e me levanto, indo ao banheiro. Vejo minha aparência e estou parecendo um zumbi, minha cara está horrível. Suspiro e me livro do pijama para tomar banho. Ah, eu realmente estava precisando disso, é tão bom. De banho tomado, ouço alguém bater à porta do quarto e mando entrar, já sabendo quem é. Logo, Rosa adentra, preocupada. ― Oi, querida, como você está? ― Pergunta, se aproximando de mim. Suspiro. ― Eu não sei explicar, Rosa. Mal estou dormindo por conta desses malditos pesadelos, ainda por cima, estou muito preoc
Elisabeth.Caminho para a porta dos fundos e vejo um lindo jardim, está bem cuidado. O lugar é magnífico, estou realmente admirada com as flores. Mais à frente há um banco e me sento, sem deixar de observar as flores. Isso que é paz. Fecho os olhos e solto o ar, é tão bom estar em um lugar calmo. Sorrio de leve ao sentir a brisa chocar em minha face, arrepiando-me. Abro os olhos e olho para cima, observando as nuvens. Me pergunto o porquê minha família me abandonou. Eles não gostavam de mim? O que eu fiz para ser largada num orfanato? São tantas perguntas, mas nenhuma resposta. No entanto, gostaria de saber mais sobre minha verdadeira família, de onde vim. Fito a grama, realmente nunca tive a chance de pensar neles, na verdade, nunca tive vontade de saber sobre isso, e agora tenho uma família e vou ter um filho. Saio dos meus pensamentos ao escutar passos atrás de mim e vejo Lorenzo. Sobressalto, feliz ao ver que eles voltaram, mas… há algo de errado com Lorenzo, ele me olha de
Elisabeth.Vejo os meninos na sala e sorrio. Senti muita falta, de cada um deles. Olho para Alex e noto que seu ombro está enfaixado, já que ele está de regata.― Que caralhos aconteceu com o seu ombro, Alex Thompson? Todos eles se assustam com meu grito. ― Amor, não fique tão nervosa assim, pelo amor de Deus. Eu estou bem, você não precisa se preocupar com isso. ― Ele vem em minha direção imediatamente e me beija. — Estou bem, vivo, assim como meus irmãos. Relaxo um pouco e o abraço com força. ― Eu senti muita falta de todos vocês. ― Digo, ainda em seu abraço. ― Nós também sentimos muito a sua falta, meu anjo. ― Ele beija os meus cabelos. ― Agora eu posso te beijar?Rio e me afasto um pouco do seu abraço.― Você deve! Ele sorri e passa a mão em minha nuca, grudando nossos lábios. Abro a boca para o beijo ficar ainda melhor e sua língua desliza para dentro, chocando com a minha. Eu realmente senti saudades de cada um deles. Suspiro entre o beijo quando ele chupa minha língua