Christopher.Nesse momento, encaro-me no espelho, vendo como o terno preto fica bom em mim. Por dentro dele, uso um colete à prova de balas, não sou nem louco de sair sem ele, já que esta noite vai ter muita bala para todos os lados e mortes. Suspiro e fecho os olhos, pensando nas pessoas que perdemos para chegarmos aqui. Perdemos nossos pais, assassinados pela máfia negra, uma máfia poderosa. Naquela época, éramos inexperientes e a máfia dos nossos pais era muito fraca. Nesta noite, tudo acabará e voltaremos aos braços da nossa mulher, estamos fazendo tudo isso para a proteger e a ao nosso filho ou filha, estamos cuidando do que é nosso. Está na hora. ― Eu prometo que todos nós voltaremos para você, Elisa. Saio do quarto e me encontro com meus irmãos, já preparados. Aproximo-me da mesa e pego minha arma, colocando no coldre do meu paletó. ― Tudo pronto? ― Pergunto para o Dylan. ― Sim, tudo está pronto. ― Sorri de leve.― Ah, eu esperei tanto por isso, essa noite vai ser marav
Christopher.Observo a expressão de Sebastião e me divirto com a raiva fervilhando seus olhos, fico até um pouco surpreso com sua reação, ele se levanta, batendo na mesa e faz os pratos e copos caírem no chão. ― Ele era um grande homem e um pai maravilhoso! Vocês tiraram isso de mim! L se levanta, ficando cara a cara com ele.― Grande homem, você diz? Esse desgraçado estuprou a minha mulher e a espancou várias vezes. Por causa dele, ela começou a ter alucinações e entrou em coma! Imagina se você amasse alguém e um estranho a estuprasse várias vezes. Você não pensaria e mataria o infeliz na hora. Seu pai fez isso com ela, e ainda permitiu que ela fosse abusada por outro homem. A nossa mulher começou a ter medo de ficar perto de outros homens e medo de sair de casa. Então, não venha me dizer que o seu maldito papai era um grande homem, ele nem chegava perto disso. ― Despeja, friamente. Sebastião dá um passo para trás, em choque. ― E-e-ele… Ele não fez isso! Vocês estão mentindo! A
Elisabeth. Acordo sentindo dores na cabeça, por pensar em muitas coisas ontem. Sei que prometi ficar calma, mas é impossível. Sei que isso não faz bem ao bebê, e o pior de tudo é que estou tendo muitos pesadelos, sempre amparada por Rosa, ela fica comigo até eu pegar no sono, e tudo me assusta tanto, que cheguei ao ponto de ter medo de dormir. Queria tanto que eles estivessem comigo, mas aqueles infelizes não estão aqui e espero que todos eles estejam bem. Suspiro e me levanto, indo ao banheiro. Vejo minha aparência e estou parecendo um zumbi, minha cara está horrível. Suspiro e me livro do pijama para tomar banho. Ah, eu realmente estava precisando disso, é tão bom. De banho tomado, ouço alguém bater à porta do quarto e mando entrar, já sabendo quem é. Logo, Rosa adentra, preocupada. ― Oi, querida, como você está? ― Pergunta, se aproximando de mim. Suspiro. ― Eu não sei explicar, Rosa. Mal estou dormindo por conta desses malditos pesadelos, ainda por cima, estou muito preoc
Elisabeth.Caminho para a porta dos fundos e vejo um lindo jardim, está bem cuidado. O lugar é magnífico, estou realmente admirada com as flores. Mais à frente há um banco e me sento, sem deixar de observar as flores. Isso que é paz. Fecho os olhos e solto o ar, é tão bom estar em um lugar calmo. Sorrio de leve ao sentir a brisa chocar em minha face, arrepiando-me. Abro os olhos e olho para cima, observando as nuvens. Me pergunto o porquê minha família me abandonou. Eles não gostavam de mim? O que eu fiz para ser largada num orfanato? São tantas perguntas, mas nenhuma resposta. No entanto, gostaria de saber mais sobre minha verdadeira família, de onde vim. Fito a grama, realmente nunca tive a chance de pensar neles, na verdade, nunca tive vontade de saber sobre isso, e agora tenho uma família e vou ter um filho. Saio dos meus pensamentos ao escutar passos atrás de mim e vejo Lorenzo. Sobressalto, feliz ao ver que eles voltaram, mas… há algo de errado com Lorenzo, ele me olha de
Elisabeth.Vejo os meninos na sala e sorrio. Senti muita falta, de cada um deles. Olho para Alex e noto que seu ombro está enfaixado, já que ele está de regata.― Que caralhos aconteceu com o seu ombro, Alex Thompson? Todos eles se assustam com meu grito. ― Amor, não fique tão nervosa assim, pelo amor de Deus. Eu estou bem, você não precisa se preocupar com isso. ― Ele vem em minha direção imediatamente e me beija. — Estou bem, vivo, assim como meus irmãos. Relaxo um pouco e o abraço com força. ― Eu senti muita falta de todos vocês. ― Digo, ainda em seu abraço. ― Nós também sentimos muito a sua falta, meu anjo. ― Ele beija os meus cabelos. ― Agora eu posso te beijar?Rio e me afasto um pouco do seu abraço.― Você deve! Ele sorri e passa a mão em minha nuca, grudando nossos lábios. Abro a boca para o beijo ficar ainda melhor e sua língua desliza para dentro, chocando com a minha. Eu realmente senti saudades de cada um deles. Suspiro entre o beijo quando ele chupa minha língua
Elisabeth.Desperto ao sentir uma mão acariciar meus cabelos, tão bom. Isso me faz soltar um suspiro de satisfação e logo ouço uma risada fraca, que me faz abrir os olhos e erguer a cabeça, encontrando Lorenzo ou L, não sei ainda. ― Você é o meu Lorenzo grosso ou o tal L psicopata? Ele dá uma risada. ― Sou eu, anjo. L está dormindo no momento. Você fica muito linda dormindo, principalmente quando me aperta forte. Beijo seu peito. ― É que eu estava sonhando com cinco homens lindos demais. Ele levanta uma sobrancelha. ― Sério? E quem são esses cinco homens lindos, hein? ― Pergunta, passando a mão pela minha cintura. ― Eles são homens fortes e muito gostosos, principalmente na cama, quando me fodem com força. ― Ele me dá um apertão. — Um deles tem uma voz tão sexy que chega a molhar a calcinha de qualquer mulher. Lorenzo gargalha. ― Nossa, estou com muita inveja desses homens, principalmente desse que tem a voz sexy. ― Eu também estou sentindo muita inveja desse cara, quem
Elisabeth.Quatro meses se passam e eles não têm sido fáceis. Os rapazes se tornaram protetores ao extremo e ainda mais possessivos. Muito irritante. Não posso fazer nada sem que me acompanhem, um saco. Até que quando retornamos eles foram super bonzinhos, me mimaram, cuidaram de mim, transavam comigo sempre que eu queria, mas foi só no início. Agora, com minha barriga maior de cinco meses, eles nem me deixam sair do quarto. Às vezes, fico com tanta raiva que atiro copos contra eles. Os cinco são irritantes demais, menos o L. Ele é muito divertido quando não pensa só em matar, é gentil comigo e faz todas as minhas vontades. Meu estresse só aumenta, os hormônios da gravidez cada vez mais incontroláveis, choro por nada e sou muito violenta, saio xingando todo mundo com tudo quanto é nome. Uma vez nós fomos ao cinema, até que estava de boa, tirando os olhares das mulheres em meus homens. Me controlei para não brigar com aquelas vacas e aproveitei da situação quando um homem me lan
Elisabeth.Ainda estou em choque. Pisco algumas vezes e os meninos continuam no chão enquanto Alex permanece boquiaberto, fazendo-me revirar os olhos. Respira, respira. Fito o médico. — Qual o sexo deles, doutor? — indago, curiosa e ansiosa. Ele sorri. — Bem, parece que são três garotões e estão bem saudáveis. Lágrimas escorrem pelas minhas bochechas. ― Oh, meu Deus! Eu estou tão feliz com isso. ― Cubro meu rosto, chorando de felicidade. Logo, sinto Alex me abraçar. ― Obrigado, rainha. Obrigado por dar esse presente maravilhoso a nós cinco, não merecíamos e você nos deu o melhor presente do mundo, eu te amo. ― Ele beija minha cabeça várias vezes. Miro-o e vejo que ele está chorando também. ― Eu sou a mulher mais feliz do mundo! Eu tenho cinco homens maravilhosos na minha vida e agora estou esperando três lindos filhos. Ele sorri e me dá um selinho. — Eles estão bem mesmo? — encaro o médico, receosa. ― Sim, senhorita! Os bebês estão ótimos. Você precisa continuar se