Christopher.10:00 ― Empresa ― Itália.― Ah, que dor de cabeça da merda! — exclamo, gemendo de dor. ― Está doendo? ― olho mortalmente para o Alex, que ri. ― Não, eu só estou aqui gemendo para praticar sexo com a Elisa. O resto dos meninos segura suas risadas com a minha resposta. ― Eu só estava brincando, seu grosso. ― Cruza os braços. ― Ficasse calado para não receber a minha grosseria. ― Digo, fazendo-o bufar. ― Parou, gente? Parem de ser infantis. ― Dylan nos repreende. ― E eu sou o mais velho aqui e estou recebendo sermão do meu irmão mais novo. ― Digo, fazendo-o sorrir de leve. ― Me entregou a máfia porque quis. Reviro os olhos com isso. ― Enfim, quero ir embora, a minha cabeça parece que vai acabar explodindo só de ver esses papéis aqui. ― Digo, colocando a minha testa na mesa.― Se está com dor de cabeça, é só pedir ao Geovani trazer um remédio para você.Suspiro. ― Nós vamos continuar fingindo que nada está acontecendo? ― Pergunto, fazendo-os me encarar. ― É só ir
Dylan.Quando aquela merda toda aconteceu com o meu irmão, a única coisa que senti foi raiva, e é tudo o que sinto nesse momento. Aquela puta desgraçada não tinha o direito de tentar algo contra o meu irmão. Estou com muita vontade de matá-la, mas infelizmente ainda não posso fazer isso porque tenho que descobrir a verdade ainda. Só sei que tem dedo daquele infeliz no meio disso tudo, e ele pagará caro por isso. Suspiro e termino de me arrumar, hoje vou para o galpão torturar aquela infeliz de merda. Vou conseguir arrancar algumas informações dela. Pego minha arma e coloco no coldre do meu paletó. Ao sair do meu quarto, vejo Elisa sair do quarto de Tom e ela sorri de lado, vindo até mim e beijando meus lábios, isso me acalma um pouco.― Vai sair? ― Pergunta, passando a mão em meu peito. ― Sim. ― Esfrego o polegar em sua bochecha, fazendo seus olhinhos fecharem. — Fique em casa e não saia de jeito nenhum, eu irei resolver algumas coisas com o Christopher, o Tom vai ficar com você. E
Dylan.Christopher retorna com uma caixinha com várias agulhas e dou uma risada. — Que tal colocarmos essas agulhas em sua boceta feia? — pergunta, com um sorriso macabro. Ela arregala os olhos. ― Fique longe de mim! Reviro os olhos com esses gritos de merda. ― Coloque uma fita na boca dela, irmão, só de ouvir essa voz já me dá dor de cabeça. ― Digo, até ele e pegando a caixinha de agulhas da sua mão.― Muito bem. ― Ele vai mais uma vez até a mesa e pega uma fita. ― Essa vai ser a sua última chance, você pode morrer rápido se nos contar quem mandou você fazer aquilo com o Lorenzo, mas se recusar, terá uma morte muito lenta e bastante dolorosa. Ela cospe no peito do Christopher e imediatamente dou um tapa na cara dela. ― Você vai sofrer. Me deixe torturá-la, irmão. Christopher tapa a boca dela com a fita e se afasta, sorrindo, enquanto dobro as mangas da minha camisa. ― Você vai se arrepender por ter feito o que você fez. — Abro a caixinha de agulhas e pego uma, elas são gra
Alex.Os meninos vão embora com Elisabeth e permaneço na sala de espera do hospital. Minhas costas estão doendo bastante por ficar sentado nessa maldita cadeira, algumas mulheres passam por mim e me olham com desejo. Bem, se eu não fosse comprometido, iria adorar esses olhares. No entanto, há momentos que não gosto quando me olham assim, é desconfortável, me pergunto se elas não namoram, pois não podem ver um homem bonito que abrem suas pernas facilmente, isso me irrita demais. Horas se passam e o dia amanhece, vou pegar um café para mim, estou parecendo um zumbi e todo ferrado por culpa daquela cadeira de merda. Envio uma mensagem para Dylan, avisando que daqui a pouco a visita será liberada. Eu queria dormir mais um pouco, mas tenho que ficar de olho no meu irmão, não confio em ninguém desse hospital. Pego meu café e retorno à sala de espera, sentando-me novamente. Dou uma golada generosa na minha bebida quente e, imediatamente, desperto. Café é ótimo para todas as ocasiões.
Alex.Estamos ao lado de fora do quarto de Lorenzo enquanto Elisa o ajuda a trocar de roupa, pois meu irmão ficou terrivelmente agitado e insistiu voltar para casa nesse momento. Eu não quero isso, ele precisa continuar aqui, mas fazer o quê? Ele é um homem muito teimoso, Elisa concorda comigo e já deu uma bronca nele, só não conseguimos fazer muita coisa. Christopher está assinando alguns papéis de termo de responsabilidade e a alta do nosso irmão. Logo, a porta se abre e Elisa vem com Lorenzo logo atrás, que sorri grandemente. Olho o pescoço de Elisa e vejo um chupão. ― Você realmente não tem jeito, irmão, mesmo machucado, não aquieta esse fogo no rabo. Ele ri e entrelaça os dedos com a Elisa. ― Fazer o que, irmão, a nossa querida Elisa é muito deliciosa e merece ter um chupão em todo seu corpo. Reviro os olhos e todos gargalham. ― Enfim, vamos logo. Na recepção, encontramos Christopher à nossa espera. — Vamos, o médico disse que ele nem deveria sair daqui — fala sério.
Elisabeth.Acordo toda apressada e logo tiro o braço do Lorenzo da minha cintura, correndo para o banheiro. Levanto a tampa da privada e vomito tudo que comi hoje de madrugada. Tento me levantar quando o vômito cessa, mas fico tão tonta que resolvo me sentar no chão do banheiro. Respiro fundo várias vezes e me apoio na tampa da privada, ao me levantar, dou descarga e sento-me na tampa, fechando os olhos com força. ― Anjo? Olho para cima e vejo Lorenzo me olhando, bastante preocupado. ― O que você está fazendo fora da cama,Ele ignora minha pergunta e vem até mim. ― Você saiu da cama como um foguete, parecia o diabo fugindo da cruz. Rio um pouquinho. ― Está me comparando com o diabo? ― faço uma careta e Lorenzo ri de volta. ― Está repreendido! O enjoo volta com tudo e vomito tudo de novo, Lorenzo segura meus cabelos e coloco tudo para fora, até mesmo o que não há mais no meu estômago. ― Ah, isso é muito ruim. ― Digo e ele me ajuda a me levantar, logo dou descarga novament
Elisabeth.Meus olhos lacrimejam de tanta felicidade. ― Querida? ― Olho para a porta, vendo os cinco me encarando com muita preocupação. ― Olá, meus amores… e-e-eu estou bem. — Digo e logo começo a chorar, deixando-os desesperados. ― Meu amor, o que aconteceu? Você está doente? ― Dylan pergunta, preocupado.― Não… Eu só estou feliz. Eles ficam confusos. ― Feliz? Feliz com o quê? ― Christopher inquire. ― Em casa. Quero contar em casa, não aqui. Eles ficam desconfiados, mas assentem. ― Tudo bem, falarei com o médico, eu já volto. ― Christopher sai do quarto. ― E o que o senhor Lorenzo está fazendo em pé? ― Pergunto, fazendo-o sorrir. ― A senhorita acha mesmo que eu ficaria em casa depois da nossa mulher desmaiar em meus braços? — Mostro a língua para ele. — Quem dá língua está pedindo beijo. Cruzo os braços. ― Não quero beijo, eu quero é sair daqui. ― Daqui a pouco — Alex fala e faço bico. ― Malvados. ― Te amamos. ― Falam juntos e sorrio feito uma boba. ― Eu também
Elisabeth. Observo a chuva caindo pela janela e suspiro, encolhendo minhas pernas e apoiando o queixo nelas. Por que tudo isso acontece? Por que não posso ser feliz? Por que sempre tem gente tentando impedir a nossa felicidade? Fecho meus olhos, deixando a mente vagar por aí. — Querida? ― Saio dos meus pensamentos e olho para o lado, vendo a dona Rosa com uma bandeja cheia de frutas. ― Você precisa comer. Assinto. Eu preciso fazer isso pelo meu filho. Saio de perto da janela e vou até a cama, me sentando na borda, ela coloca a bandeja no meu colo e, devagar, como as frutas. Não estou com fome, mas tenho que comer para não fazer mal ao meu filho, mesmo que ainda seja um pequeno feto. ― Como você se sente? ― Pergunta, fazendo um pequeno carinho em minha cabeça. ― Triste e cansada, a única coisa que eu mais quero fazer é dormir, só que infelizmente não consigo. Ela sorri curto. ― Oh, minha querida, você não precisa se preocupar com eles, eu trabalho faz muito tempo para aqu