- Durval Bezerra, por que você estuprou Lorena Silva?Diante do questionamento da família Silva, Durval respondeu calmamente:- Lorena voltou para casa bêbada no meio da noite, desalinhada. Eu apenas a ajudei a ir para a cama para descansar. E vocês me acusam de estupro. Além disso, ela é minha esposa, como pode ser estupro?- Mesmo sendo casados, usar a força ainda é estupro. - Retorquiu o sogro de Durval, Dario Silva, irado.A sogra Otília também se pronunciou:- Exatamente. Vocês precisam se divorciar hoje, e você não levará um único centavo.As sobrancelhas de Durval se contraíram, como se formassem uma tempestade. Nesse momento, a cunhada Aurora Silva falou:- Pai, mãe, o que vocês estão fazendo? Se não fosse pelo cunhado ter nos dado 50 milhões de reais, vocês acham que teríamos saído de uma família comum para ter uma fortuna de bilhões e administrar dezenas de shoppings? Vocês esqueceram tudo o que ele fez por nós?- Cale a boca. - Ordenou Lorena, a esposa de Durval. - É verdad
Murilo balançou a cabeça ao ouvir isso e disse:- Você realmente não entende, hein? Consórcio do Cabo é uma notícia de grande importância em qualquer lugar do mundo. Como você não sabe disso? Você é completamente inútil.- Ele já é um perdedor, de que adianta falar com ele? - A sogra olhou para Durval com desprezo.O sogro Dario também falou com olhos irritados:- Além de comer e dormir, o que mais você sabe fazer? Pare de nos envergonhar.Durval quase riu. Se eles soubessem quem ele realmente era, o que diriam então?Ele pensou consigo mesmo, "Ainda bem que eu escondi minha verdadeira identidade. Caso contrário, jamais entenderia a verdadeira natureza obscura dessas pessoas."Nesse momento, alguns empregados começaram a servir os pratos de iguarias raras na mesa de jantar.Pouco depois, Dario disse:- Sr. Murilo, venha almoçar conosco.- Claro.Murilo se levantou lentamente, e Lorena, carinhosamente, agarrou seu braço. Os quatro se sentaram à mesa de jantar.Durval olhou para o relógi
- O que você disse?Durval franziu a testa, irritado. Além de esbarrar nele, a sujeita ainda tinha a audácia de ser rude.A mulher resmungou:- De que departamento você é? Qual é o seu nome?- E você, de que departamento é? Qual é o seu nome? - Durval retrucou, friamente.A mulher respondeu com arrogância:- Sou Tábata, a vice-presidente do Consórcio do Cabo. Você trabalha para o Consórcio do Cabo?- Mais ou menos. - Disse Durval, desinteressado.Tábata resmungou novamente:- Você está demitido. Vá embora agora mesmo.Durval não pôde deixar de rir da audácia e falou calmamente:- Vocês demitem as pessoas assim, de forma tão arbitrária?- E o que você vai fazer? Se eu disser que você está demitido, você estará. - Tábata disse, com desdém.Durval replicou lentamente:- Você tem uma autoridade impressionante.- Eu fui designado pela matriz internacional para ser a vice-presidente e a inspetora executiva na Província Q. Mesmo a Srta. Solange está sob a minha supervisão, quanto mais um insi
Ao observar a hesitação de Murilo, o rosto de Solange se obscureceu. - Sr. Murilo, pense bem. Nós, do Consórcio do Cabo, somos muito rigorosos com a fiscalização de fundos. Isso é uma necessidade básica. Se você tem reservas, nós também temos. Se não for possível, podemos encerrar a parceria.Murilo lutou consigo mesmo por um momento, mas finalmente decidiu assinar. "Preciso desses cinquenta bilhões de reais. Além disso, o Consórcio do Cabo é tão grande, eles não estariam interessados no meu pequeno grupo empresarial, certo?" - Vou assinar. - Murilo, finalmente, colocou seu nome no documento obedientemente.Solange se reclinou em sua cadeira executiva e sorriu suavemente.Após a assinatura, ela se levantou e estendeu a mão a Murilo:- Prazer em fazer negócios com você. Sua empresa receberá o pagamento em breve, por favor, verifique.Agradecido, Murilo apertou a mão de Solange.Retirando sua mão, ela sorriu e disse: - Então, não vou acompanhá-lo até a saída.Murilo fez uma reverênci
Num piscar de olhos, Durval deu um forte passo, estilhaçando o ladrilho sob seus pés. Como um raio, lançou-se para frente e agarrou o menino no ar. Com uma suave pressão dos dedos dos pés no capô do carro, impulsionou seu corpo para trás por vários metros antes de aterrissar suavemente.Tudo isso aconteceu em questão de dois segundos.No momento em que Durval colocou o menino no chão, exclamações de incredulidade ecoaram dos pedestres que testemunharam a cena. Uma mulher correu até eles, tomou o menino nos braços e começou a examiná-lo.O motorista desceu do carro, lançou um olhar ao menino e, vendo que ele estava bem, dirigiu-se a Durval.- Foi você? - Ambos falaram quase simultaneamente.Durval deu de ombros e respondeu:- Que coincidência, não é?- Sinto muito, chefe. Fui eu que não prestei atenção. Você está bem? - Solange estava claramente nervosa.Durval balançou a cabeça:- Estou bem. - Com isso, ele foi até o menino para mais uma verificação e depois disse à mãe. - Ele está bem
Solange sentiu uma tensão no coração, como se uma magia de paralisia a houvesse atingido, congelando-a na posição curvada em que se encontrava. "O momento chegou tão rápido assim? O que eu devo fazer? Devo recusar delicadamente, agir de forma ambígua ou repreendê-lo com palavras justas?"Em um piscar de olhos, inúmeros pensamentos cruzaram a mente de Solange.Mas a mão de Durval já havia tocado em seu peito, deslizando levemente pela gola da sua roupa, ele disse com um sorriso:- Tem um fio de cabelo aqui, melhor não deixar cair na comida.Solange respirou fundo, aliviada, e seu corpo tenso finalmente relaxou.Com um certo nervosismo, ela disse:- Desculpa, chefe, tenho perdido bastante cabelo recentemente.- Não tem problema. - Durval falou despreocupadamente enquanto começava a apreciar a tigela de macarrão à sua frente.Solange se endireitou, o coração ainda acelerado, incerta sobre o que dizer ou fazer em seguida.Após algumas garfadas, Durval subitamente ergueu a cabeça:- Está go
Durval sorriu e disse:- Já te falei para não brigar comigo. Você só vai sair perdendo.- Ignore-o, Murilo. Brigar com ele só vai desvalorizar você. Vamos embora. - Lorena disse, desdenhando de Durval com o olhar, e puxou Murilo para longe.Ao sair, Murilo não pôde resistir e falou:- Vá anotando, moleque. Ainda não terminei com você. Quando eu tiver tempo, você vai ver só.- Estarei esperando. - Durval respondeu com um sorriso.Os dois saíram com seus guarda-costas, cabeças erguidas em arrogância.Sozinho, Durval balançou a cabeça e murmurou:- Estou mesmo ansioso pelo casamento de vocês.Depois disso, ele dirigiu de volta à Mansão Cervos e estacionou o carro na entrada. Olhando para a enorme comunidade, Durval decidiu dar uma volta para se familiarizar com o ambiente.O condomínio era imenso, possuía até um parque central que ocupava mais de duzentos hectares, quase do tamanho de um parque na cidade. Caminhando pelo parque, Durval refletiu sobre sua vida. Seus pais desapareceram mist
Durval franziu a sobrancelha e disse:- Não pense tão mal das pessoas.- Você é o mal, não pense que eu não percebi suas intenções. - A garota o repreendeu enfurecidamente.Com um suspiro, Durval ficou em silêncio. Nesse momento, Emanuel disse:- Saia daqui, Jane.Com o rosto repleto de mágoa, a garota acabou saindo, segurando as lágrimas que ameaçavam cair. Emanuel se voltou para Durval e falou:- Esta é minha neta, Jane Rios. Ela é apenas uma criança, não a leve a mal.- Tudo bem, mas Sr. Emanuel, por que você confia tanto em mim? - Indagou Durval.Com um sorriso enigmático, Emanuel respondeu:- Já vivi mais de setenta anos e experimentei coisas demais para entender que o mundo está repleto de mistérios e coisas desconhecidas. Admito que estou velho, mas acredito que ainda há muitas coisas que desconheço. O mais importante é que, quando a morte se aproxima, todos desejamos continuar vivendo. Eu não sou diferente.- Sr. Emanuel, você é muito sincero. Então vamos começar. - Durval sor