Durval assentiu e disse:- O desenvolvimento é a verdadeira chave. Nos negócios, lutar e matar são o último recurso, usado apenas quando necessário. Você está certo.- Então vamos dar uma chance a eles desta vez. Com uma oportunidade tão boa, deveríamos comemorar esta noite, não é? - Disse Pedro.Solange sorriu e respondeu:- Sem problemas. O Consórcio do Cabo vai bancar. Ninguém volta para casa sóbrio.- Ótimo! - Gritaram Pedro e Gisele ao mesmo tempo.Durval sorriu também. Normalmente, essas duas pessoas não aceitariam convites facilmente, mas para os assuntos dele, mostraram tanto entusiasmo, era claro que eram de confiança.Foi então que Kauan apareceu repentinamente na porta, pedindo para entrar. Durval permitiu.- Senhor, tenho algo importante para lhe dizer. - Kauan hesitou ao olhar para os presentes na sala.Durval disse:- Todos aqui são de confiança. Pode falar.- Certo. - Respondeu Kauan - António enviou um bilhão em agradecimento por salvá-lo e pediu que eu lhe entregasse.
Durval balançou a cabeça, impotente. Era óbvio que aquele sujeito havia bebido demais, com a mente em um só lugar, e realmente problemático. Pedro franziu a testa, seu rosto já expressando grande descontentamento. Gisele, por outro lado, repreendeu diretamente:- Se bebeu demais, vá para casa dormir e não arranje problemas.Solange se inclinou em direção a Durval, cobrindo a boca para rir baixinho. O homem de terno, tendo seu orgulho ferido, mostrou um indício de raiva, mas antes que pudesse falar, dois homens se aproximaram por trás dele, dirigindo-se a Gisele:- Não sabe com quem está lidando, conhece a identidade do meu chefe?- Não me importo com quem ele seja, quero que se mandem daqui agora mesmo. - Gisele respondeu friamente.Um dos homens exclamou furiosamente:- Maldição, Sr. Jacó é do Departamento Comercial, e nós todos aqui somos figuras respeitáveis. Como ousa falar assim com nosso Sr. Jacó?- Isso é tão impressionante? - Gisele já estava lutando para conter sua raiva.Mas,
Se realmente fosse um parente daquela figura importante, a segunda metade da sua vida estaria arruinada. Naquele momento, ele não podia se importar com a dor excruciante em todo o seu corpo, apressando-se em se levantar e ajoelhar no chão, fazendo reverências repetidas vezes para Pedro e os outros:- Senhores e senhoras, eu estava errado, eu estava cego, peço desculpas, por favor, perdoem-me.- Suma daqui logo e não estrague meu apetite para comer. - Disse Pedro friamente.Nesse momento, Jacó percebeu que implorar por misericórdia não adiantaria mais. Se continuasse a incomodar, provavelmente perder seu emprego seria o menor dos seus problemas. Ele teve que suportar a dor para se levantar, fazer uma reverência respeitosa para Pedro e os outros, pedir desculpas novamente e, junto com alguns homens, deixar o lugar às pressas.Essa cena deixou todos os clientes do restaurante surpresos. A habilidade daquela mulher já era impressionante, mas aquele jovem, com apenas algumas palavras, fez c
O homem segurava uma maleta na mão direita e um braço esquerdo enfaixado, parado ali como uma lança.Durval olhou para ele, surpreso, e disse:- Lucas? - Ele atravessou rapidamente a ponte e chegou ao lado de Lucas, olhando para seu braço. - Como você chegou tão rápido?- Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais, agente de combate de primeira classe Lucas, reportando-me ao Sr. Durval. - Lucas fez uma saudação militar perfeita.Durval olhou para os veículos atrás dele e franziu a testa:- O que isso significa?- São equipamentos do nosso departamento, junto com alguns funcionários. - disse Lucas.- Como você sabia que eu moro aqui? - Perguntou Durval, confuso.Lucas respondeu:- O diretor já emitiu ordens para o departamento relacionado na Província Q, por isso eu sei.Durval ficou sem palavras.Certamente foi Thiago.Mas ao mesmo tempo, ele estava chocado."Essa Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais tem tanto poder assim? Thiago é governador de uma pr
Neste momento, quatro funcionários já estavam instalando equipamentos. Primeiramente, um radar circular foi instalado no telhado, seguido por vários instrumentos dispostos pela sala.- O que é tudo isso? - Perguntou Durval.Lucas respondeu:- Receptor de sinal de satélite, sistema de acesso à Rede Tiandi, supercomputador especial da Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais.- Ah. - Durval acenou, entendendo.O receptor de satélite, obviamente, é usado para se conectar ao sinal de satélite, o que é ainda mais estável do que uma linha dedicada.Durval também conhecia a Rede Tiandi, um projeto de segurança nacional que permite o acesso a todas as câmeras de vigilância públicas do país para visualização de vídeos a qualquer momento.Quanto ao supercomputador, Durval não entendia muito, mas sabia que era um computador de extrema potência e rapidez.Esse conjunto de equipamentos era ainda mais poderoso do que os de departamentos provinciais relacionados, também provando que a
- Cacete. - Durval não pôde deixar de soltar um palavrão, esperando que nada de grave tivesse acontecido.- Entre.Lucas entrou.Durval olhou para Lucas com uma expressão franzida, e depois de um tempo, disse:- Espero que não seja nada sério, né?- Conforme solicitado, agora você deve ir ao escritório para definir as senhas. - Disse Lucas.Durval suspirou aliviado e respondeu:- Achei que fosse algo sério, você me assustou.Em seguida, Durval pediu a Solange e aos outros que esperassem e foi com Lucas para o escritório.Neste momento, os funcionários já haviam instalado e ajustado os equipamentos e se retirado, restando apenas os dois.Lucas explicou a Durval como operar os equipamentos e depois pediu que ele definisse várias senhas.Havia senhas para conexão com satélites, senha de inicialização do computador, senha pessoal de operação de segundo nível e até uma senha para autodestruição da máquina.Após essa série de procedimentos, Durval definiu sete ou oito senhas complexas e long
Nádia estava sentada no escritório do diretor, incrédula de que tudo aquilo era real. Ela acariciava a grande mesa de escritório, um sorriso lentamente se formando em seu rosto. Todo esforço tinha valido a pena. Mas logo, ela se recompôs e começou a analisar a situação detalhadamente. Seus pensamentos se fixaram no vídeo enviado por Paloma, especialmente naquele homem com o rosto borrado. A identidade dele não era simples, certamente um dos mais importantes no Consórcio do Cabo. Afinal, a situação chegou aos ouvidos de Pedro. Quem teria conexões com Pedro e seria uma pessoa simples? Pensando nisso, ela rapidamente elaborou um plano, organizar uma entrevista exclusiva com o Consórcio do Cabo, tendo Lilian como apresentadora. Com o plano concluído, um sentimento de orgulho a invadiu. Ela e Lilian se beneficiariam com isso, e era uma chance perfeita para deixar uma boa impressão no Consórcio do Cabo. Quem sabe, poderia até conhecer aquele homem misterioso, abrindo portas para um
- Não, não. - Catarina gesticulava negando com as mãos.Durval pensou que não era para tanto. "Afinal, Catarina agora é a diretora-geral deste edifício comercial e ainda conta com a proteção de Aurora. Quem ousaria intimidá-la?"- Então, o que realmente aconteceu? - Durval perguntou, confuso.Percebendo a situação, Catarina lançou um olhar significativo a Durval e os dois se dirigiram para um canto isolado.Catarina disse, hesitante:- Desde que me tornei diretora-geral, surgiram muitos boatos no shopping, um pouco desagradáveis, então fiquei um pouco envergonhada ao te ver.Durval pensou um pouco e entendeu o que Catarina queria dizer.Provavelmente, os boatos eram que ele ajudou Catarina a se tornar a diretora-geral e, por isso, se espalharam fofocas sobre um romance entre eles. Basicamente, as habituais fofocas de que Catarina estava na lista dos ricos, algo comum no ambiente de trabalho.Depois de entender, Durval sorriu levemente e disse:- Deixe-os falar, podemos calar a boca del