Durval também não queria mais falar sobre esse assunto. Afinal, eles já estavam divorciados e o que ela fazia era de sua livre escolha. Depois de consolar Aurora brevemente e perguntar sobre o progresso da fusão do Grupo Silva com o Consórcio do Cabo, ele se despediu. De volta à Ilha do Horizonte, Durval se trancou em seu quarto, meditou por um dia e uma noite, até que na manhã seguinte, Catarina ligou. - Durval, você não disse que ia visitar sua cidade natal? Ainda vai? - A voz fraca de Catarina soou do outro lado da linha. Durval respondeu rapidamente: - Claro, onde você está? Estou a caminho. Depois que Catarina passou o endereço, Durval dirigiu para lá imediatamente. Quando chegou, Catarina já o esperava na calçada. Hoje, ela usava uma camisa branca e jeans justos, dando a impressão de uma executiva. Durval sorriu e convidou-a para entrar no carro, e juntos partiram para a cidade natal, a Cidade DW. Conversaram esporadicamente durante a viagem, que durou mais de duas hor
Ao ouvir Catarina tão surpresa, sua tia Débora deu nela um tapa no ombro, descontente, e disse:- Por que está tão surpresa? Você já está tão grande, e até agora nem tem um parceiro? O que te apresentei hoje é um jovem empresário da nossa cidade, dono de uma fábrica de alimentos, com um patrimônio de milhões, e ainda não é bom o suficiente para você?- É verdade, Catarina. - a mãe de Catarina, Yasmin, também falou. - O rapaz é de uma boa família e tem boa aparência, nós já verificamos por você.O pai de Catarina, Mário Santos, que parecia mais honesto, não disse nada.Mas onde Catarina concordaria com isso? Ela rapidamente disse:- Eu ainda não quero namorar, Durval, por favor, pare o carro, eu não vou mais.Catarina nem sabia que esse jantar era para um encontro às cegas.Ela já não tinha essa intenção, e com Durval ao seu lado, ela só queria encontrar um buraco para se esconder.Durval também estava em uma situação embaraçosa. Não parar o carro não era uma opção, mas parar também par
Durval também foi puxado por Mário, só restando a ele seguir adiante.Pouco depois, eles entraram em um camarote, claramente reservado com antecedência.Sentados, Catarina propositalmente escolheu um lugar ao lado de Durval, fazendo Débora revirar os olhos de irritação e mostrando descaradamente seu desagrado por Durval.Durval, constrangido, se sentou ereto ao lado de Catarina, sem dizer uma palavra.O que mais ele poderia fazer?Se ele fosse embora, Catarina não concordaria; se ficasse, Débora parecia querer matá-lo com o olhar. Ele não tinha escolha a não ser ficar.Neste momento, o garçom trouxe chá. Para aliviar o constrangimento, Durval se levantou prontamente para servir todos, perguntando:- Por que o empresário ainda não chegou?Normalmente, em um encontro como este, o homem deveria chegar mais cedo, preparando tudo.Agora, parecia que era a família da mulher que estava organizando tudo, esperando pelo homem.Assim que Durval fez a pergunta, Débora respondeu com um olhar de de
Débora, ao ver a situação, se apressou em explicar:- Este é o motorista da Catarina, que veio de longe, então deixe que ele se junte a nós para uma refeição.- Oh. - Henrique acenou lentamente com a cabeça e se sentou em frente a Durval e Catarina, jogando a carteira sobre a mesa.- Garçom, sirva a comida. - Débora chamou rapidamente.Mas nesse momento Henrique gesticulou:- Sem pressa.- Sem pressa, sem pressa. - Débora rapidamente impediu o garçom.Henrique sorriu um pouco e olhou para Catarina, dizendo:- Então, você deve ser a chefe Catarina, certo?- Não me atrevo a dizer isso, eu só trabalho para outras pessoas. - Catarina respondeu secamente.Henrique continuou:- Ouvi dizer que você foi promovida a gerente geral do Grupo Silva?- Isso mesmo.Henrique sorriu e disse:- O Grupo Silva é uma grande empresa, ao contrário dos nossos pequenos negócios locais. Minha empresa chegou ao seu limite.- Sr. Henrique também é considerado um jovem talentoso. - Disse Catarina.Henrique sorriu
Henrique sorriu e disse:- Tem razão, mas, Srta. Catarina, é melhor ter cuidado com a sua posição. Como o meu motorista, que nem entra neste portão. Só mantendo distância é que os empregados te respeitarão. Desse jeito, você facilita que eles tenham pensamentos inadequados e ultrapassem os limites.- Não precisa se preocupar com isso. - Respondeu Catarina.Durval pensou sobre o que Henrique disse e achou que fazia algum sentido, mas não deu muita importância.Nesse momento, a porta da cabine foi aberta novamente pelo garçom, e um homem de meia-idade, com cabelos ralos e uma barriga proeminente, entrou lentamente.Henrique rapidamente se levantou e apresentou o homem aos outros:- Senhores, este é o meu tio, Fernando.Débora se levantou imediatamente e correu até ele, apertando a mão de Fernando:- Hoje é meu dia de sorte por ver o chefe. O senhor é tão ocupado e ainda arrumou tempo para nos ver, estamos muito gratos.Fernando sorriu, apertou a mão de Débora gentilmente, mas logo a solt
Ao ouvir as palavras de Fernando, sua raiva se acalmou um pouco, mas ele ainda franzia o cenho e disse:- Esta é a nossa primeira reunião, e também uma celebração para as duas crianças. Por causa de Catarina, eu não vou me importar com isso desta vez, mas não haverá uma próxima.- Não haverá uma próxima vez, não haverá uma próxima vez. - Débora pediu desculpas repetidamente, e então continuou. - Henrique, sobre o que falei com você da última vez, sobre meu filho entrar na nossa cidade, agora que o líder está aqui, você poderia confirmar isso?Débora terminou, olhando esperançosa para os dois.Durval de repente entendeu. Não era de se admirar que Débora estivesse tão preocupada com o assunto de Catarina; era por causa do futuro de seu filho.Pensando nisso, Durval não pôde deixar de balançar a cabeça e sorrir levemente.Débora viu isso e imediatamente disse em voz alta:- O que você quer dizer com isso?- Não quero dizer nada. - Na frente de Catarina, Durval não quis desrespeitar a famí
Henrique olhava para Durval e Catarina e disse lentamente:- Aqui, ninguém ousa desrespeitar Henrique. O comportamento de sua família hoje terá consequências.- O que você pretende fazer? - Catarina perguntou com raiva.Henrique respondeu com um resmungo:- Vocês saberão em breve o que farei. Agora, se esse rapaz se ajoelhar e pedir desculpas, ainda posso perdoar vocês. Ainda há tempo.- Você está pensando demais, Sr. Henrique. - Durval disse calmamente.Henrique franzia o cenho, e então Fernando acenou com a mão, dizendo:- Chega, qual é o sentido disso?Ao ouvir isso, Henrique, ainda furioso, se sentou e olhou para Durval com raiva.- Não é por nada, mas... - Fernando começou, franzindo a testa. - Com um problema tão grande assim, como vou aparecer em público depois disso? Ainda posso ser considerado um líder?- Desculpe, líder. Tudo culpa desse rapaz. Na verdade, não há nada entre Catarina e ele; ela só estava brigando comigo. - Débora se apressou em explicar, assumindo a responsabi
Henrique, sendo uma figura conhecida na cidade, como poderia suportar tal humilhação?Em seguida, certamente iria causar algum problema.Durval também planejava subjugar completamente Henrique, mostrando-lhe quem realmente manda, para evitar futuros problemas com os pais de Catarina.Quanto ao que Henrique pretendia fazer, isso não importava."Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura", Durval pensou, confiante de que poderia lidar com Henrique.E a tia Débora, naquele momento, estava quase morrendo de raiva, olhando para Durval com desejo de devorá-lo.Mas agora que as máscaras tinham caído, Durval simplesmente ignorava-a.Apenas os pais de Catarina estavam preocupados, suspirando profundamente.Foi então que Henrique entrou novamente, se sentando de um jeito arrogante. Débora tentou se desculpar, mas Henrique interrompeu com um gesto:- Não precisa falar.Débora ficou paralisada.O olhar de Henrique passou por Durval e Catarina, dizendo em tom grave:- Se ninguém me der uma ex