- Pensa em alguma coisa, de qualquer forma não pode partir para a agressão, eu sei que você sabe lutar, mas se alguém acabar morto, você vai ter problemas e meus pais também vão achar difícil continuar aqui. - Catarina quase implorou.Durval suspirou e disse:- Vou fazer o que puder.Nesse momento, Henrique também saiu do camarote, olhando para Durval e Catarina parados no hall, e soltou uma gargalhada louca.- Por que não vão embora? Vão, vão. - Gritou Henrique.Os pais e a tia de Catarina também apareceram e, ao verem a situação, ficaram visivelmente ansiosos, prevendo problemas.Do lado de fora, mais de dez pessoas, ao verem o líder sair, começaram a gritar saudações e a fazer barulho na porta, esperando apenas um comando de Henrique.Henrique exibiu um sorriso de satisfação no rosto.Na Cidade DW, não havia nada que ele temesse fazer.Foi então que dois carros de luxo pararam devagar na entrada e várias pessoas vestidas com uniformes da Administração de Alimentos e Medicamentos des
Durval realmente conhece o Leonardo? Esse é o chefe da Administração de Alimentos e Medicamentos da província, um cargo de alto escalão que assusta, como ele o conhece? Mais assustador ainda é que foi Leonardo quem se aproximou primeiro de Durval para cumprimentá-lo, e não o contrário. O que isso significava?Fernando, embora não tivesse um cargo muito alto, também era um funcionário do governo e entendia o significado disso. Num instante, sentiu suas pernas tremerem, se sentindo atordoado e confuso. Henrique, também surpreso, tem alguma experiência e, ao ver as insígnias de Leonardo, percebeu o quão intimidador era o nível dele. Apesar de Henrique se comportar de maneira autoritária na Cidade DW, frente a alguém desse calibre, ele não era nada, assim como seu tio.Os pais e a tia de Catarina, embora não conhecessem a identidade de Leonardo, puderam perceber, pela atitude respeitosa de Fernando, que ele era uma pessoa muito importante. Mas que relação ele teria com Durval, um mero moto
Leonardo sorriu, serviu mais chá para Durval e disse:- Como você veio parar aqui, Pedro não veio com você?- Minha terra natal é aqui, voltei para visitar o túmulo do meu avô. Pedro tem seus próprios negócios, nós geralmente não mantemos muito contato. - Durval desviou intencionalmente do assunto sobre sua relação com Pedro, afinal, tanto ele quanto Pedro tinham identidades bastante especiais.Leonardo respondeu com uma expressão de súbita compreensão:- Entendi, é bom visitar de vez em quando.- Aliás, ouvi dizer que há uma fábrica de alimentos por aqui, vocês vieram por...? - Perguntou Durval.Ao ouvir isso, Leonardo sorriu e disse:- Viemos especificamente por isso. Analisamos a higiene nos arredores pela manhã e planejamos visitar a fábrica de alimentos à tarde.Fernando se desequilibrou, conseguindo se segurar na cadeira para não cair.Henrique ficou pálido, quase desmaiando ali mesmo.Ambos sabiam que a condição sanitária da fábrica deles não suportaria uma inspeção.Durval noto
Durval, ao ver a atitude de Débora, sorriu friamente em seu coração. Ele considerava que pessoas como ela eram puro interesse. Catarina só tinha a perder ao lidar com ela. Primeiro, Débora fingiu querer o bem de Catarina ao apresentar pretendentes, mas seu verdadeiro objetivo era arranjar um emprego para o filho, enquanto criava dificuldades para Durval. Agora, percebendo que as coisas não estavam indo bem, tentava se aproximar de Durval para se aproveitar de sua influência. Durval imediatamente disse:- Tia, nós não temos nenhum relacionamento. Não precisa ser tão amorosa, até logo.Com apenas uma frase, Durval acabou com todas as ilusões dela e também deixou claro para todos presentes, evitando mal-entendidos e o uso indevido de sua imagem.Débora, ao ouvir isso, ficou paralisada no lugar, com uma expressão muito feia no rosto. Leonardo, surpreso por um momento, sorriu levemente.Nesse momento, Catarina se despediu dos pais e saiu para dirigir com Durval. Enquanto isso, Leonardo e os
- Colega, não precisas de me ridicularizar assim. - Durval disse, rindo.Catarina mostrou a língua e se virou para ir embora, mas uma lágrima deslizou silenciosamente.Durval suspirou e se dirigiu para a Ilha do Horizonte....No meio da noite, na Mansão da família Novais.Carlos terminou seu treinamento e tomou um banho, voltando ao quarto para descansar.Ele tinha um hábito antes de dormir, precisava beber um copo de vinho para ter um sono tranquilo.Sentado no sofá da sala, o vinho já estava preparado pelo criado, sobre a mesa de centro.Ele se recostou, pegou o copo e deu um gole, soltando um longo suspiro de satisfação.Desde que foi subjugado por Durval, ele reuniu as forças da família, vivendo recluso e se dedicando à prática espiritual, sem se preocupar com as questões do mundo externo.Contudo, ele frequentemente fantasiava sobre ser seguidor de Durval, ou ao menos receber algumas dicas sobre a prática. Ele já estava no reino do verdadeiro poder há tanto tempo, mas sem progres
Durval, por mais que olhasse, achava que havia algo suspeito naquela situação. Normalmente, mesmo em um banquete, no máximo seriam convidados os membros-chave da família. Com três grandes famílias, cerca de cem a cento e oitenta pessoas já seriam suficientes para um grande evento. Mas um banquete com quatro ou cinco centenas de pessoas? Não parecia um exagero?Depois de analisar, Durval decidiu se infiltrar discretamente para observar a situação. Se houvesse muitas pessoas, ou estranhos, ele simplesmente voltaria para casa. Ele não queria se expor diante de uma multidão tão grande.Assim, dentro do carro, ele mudou sua aparência para a de Félix antes de sair do veículo e caminhar em direção à mansão. Ainda havia carros chegando, com pessoas acompanhadas, rindo e conversando enquanto entravam na mansão.Ao chegar à entrada da mansão, Durval passou por pessoas que ele não reconhecia. Estranhamente, não havia ninguém para recepcionar os convidados na entrada da mansão, parecendo que qualq
O homem de meia-idade lançou um olhar para Durval, hesitou por um momento e cumprimentou com um gesto de mão:- Sou da família Leite, de um condado subordinado à cidade X. Qual é o seu sobrenome, irmão?- Meu sobrenome é Bezerra. - Durval respondeu com um leve sorriso. "Parece que todas as famílias do condado estão aqui. O poder de influência das três grandes famílias realmente não é pequeno, hein?"- Olha, irmão, estou meio confuso. Eles nos convocaram aqui, mas por quê? Com tanta gente, o que eles realmente querem fazer? - Durval continuou a conversa.O homem de meia-idade franziu a testa e disse:- Não sei, só nos mandaram chegar na hora para o banquete, não disseram mais nada.- E vocês vieram assim mesmo? - Durval balançou a cabeça.Nesse momento, a garota se mostrou insatisfeita, olhando para Durval:- Você também veio, se é tão esperto, por que não ficou em casa?- Não é isso que eu quero dizer. - Durval rapidamente explicou. - Só acho que, para ir a um banquete, deve haver um
Durval expressou surpresa:- Não pode ser, irmão. Arriscar a vida por outras pessoas, isso não vale a pena, não é?- Garoto, as três grandes famílias são os líderes de todas as famílias de guerreiros da Província Q, uma grande existência que devemos admirar. Insultar as três grandes famílias é me insultar.- Irmão, não precisa exagerar, se acalme. - Durval disse, entre risos e lágrimas, tentando enganar com boas palavras.Ele também não esperava que as três grandes famílias tivessem tal influência entre as outras famílias.Mas pensando bem, faz sentido. Afinal, as três grandes famílias têm centenas de anos de legado e uma base sólida. Carlos, pessoalmente, também é um pico no reino do verdadeiro poder.Embora este estado não seja nada aos seus olhos, para a maioria dos cultivadores, alcançar o pico do reino do verdadeiro poder é algo que eles nunca conseguirão em suas vidas.Para um cultivador comum, ser capaz de entrar no estágio inicial do reino do verdadeiro poder e possuir energia