Leonardo sorriu, serviu mais chá para Durval e disse:- Como você veio parar aqui, Pedro não veio com você?- Minha terra natal é aqui, voltei para visitar o túmulo do meu avô. Pedro tem seus próprios negócios, nós geralmente não mantemos muito contato. - Durval desviou intencionalmente do assunto sobre sua relação com Pedro, afinal, tanto ele quanto Pedro tinham identidades bastante especiais.Leonardo respondeu com uma expressão de súbita compreensão:- Entendi, é bom visitar de vez em quando.- Aliás, ouvi dizer que há uma fábrica de alimentos por aqui, vocês vieram por...? - Perguntou Durval.Ao ouvir isso, Leonardo sorriu e disse:- Viemos especificamente por isso. Analisamos a higiene nos arredores pela manhã e planejamos visitar a fábrica de alimentos à tarde.Fernando se desequilibrou, conseguindo se segurar na cadeira para não cair.Henrique ficou pálido, quase desmaiando ali mesmo.Ambos sabiam que a condição sanitária da fábrica deles não suportaria uma inspeção.Durval noto
Durval, ao ver a atitude de Débora, sorriu friamente em seu coração. Ele considerava que pessoas como ela eram puro interesse. Catarina só tinha a perder ao lidar com ela. Primeiro, Débora fingiu querer o bem de Catarina ao apresentar pretendentes, mas seu verdadeiro objetivo era arranjar um emprego para o filho, enquanto criava dificuldades para Durval. Agora, percebendo que as coisas não estavam indo bem, tentava se aproximar de Durval para se aproveitar de sua influência. Durval imediatamente disse:- Tia, nós não temos nenhum relacionamento. Não precisa ser tão amorosa, até logo.Com apenas uma frase, Durval acabou com todas as ilusões dela e também deixou claro para todos presentes, evitando mal-entendidos e o uso indevido de sua imagem.Débora, ao ouvir isso, ficou paralisada no lugar, com uma expressão muito feia no rosto. Leonardo, surpreso por um momento, sorriu levemente.Nesse momento, Catarina se despediu dos pais e saiu para dirigir com Durval. Enquanto isso, Leonardo e os
- Colega, não precisas de me ridicularizar assim. - Durval disse, rindo.Catarina mostrou a língua e se virou para ir embora, mas uma lágrima deslizou silenciosamente.Durval suspirou e se dirigiu para a Ilha do Horizonte....No meio da noite, na Mansão da família Novais.Carlos terminou seu treinamento e tomou um banho, voltando ao quarto para descansar.Ele tinha um hábito antes de dormir, precisava beber um copo de vinho para ter um sono tranquilo.Sentado no sofá da sala, o vinho já estava preparado pelo criado, sobre a mesa de centro.Ele se recostou, pegou o copo e deu um gole, soltando um longo suspiro de satisfação.Desde que foi subjugado por Durval, ele reuniu as forças da família, vivendo recluso e se dedicando à prática espiritual, sem se preocupar com as questões do mundo externo.Contudo, ele frequentemente fantasiava sobre ser seguidor de Durval, ou ao menos receber algumas dicas sobre a prática. Ele já estava no reino do verdadeiro poder há tanto tempo, mas sem progres
Durval, por mais que olhasse, achava que havia algo suspeito naquela situação. Normalmente, mesmo em um banquete, no máximo seriam convidados os membros-chave da família. Com três grandes famílias, cerca de cem a cento e oitenta pessoas já seriam suficientes para um grande evento. Mas um banquete com quatro ou cinco centenas de pessoas? Não parecia um exagero?Depois de analisar, Durval decidiu se infiltrar discretamente para observar a situação. Se houvesse muitas pessoas, ou estranhos, ele simplesmente voltaria para casa. Ele não queria se expor diante de uma multidão tão grande.Assim, dentro do carro, ele mudou sua aparência para a de Félix antes de sair do veículo e caminhar em direção à mansão. Ainda havia carros chegando, com pessoas acompanhadas, rindo e conversando enquanto entravam na mansão.Ao chegar à entrada da mansão, Durval passou por pessoas que ele não reconhecia. Estranhamente, não havia ninguém para recepcionar os convidados na entrada da mansão, parecendo que qualq
O homem de meia-idade lançou um olhar para Durval, hesitou por um momento e cumprimentou com um gesto de mão:- Sou da família Leite, de um condado subordinado à cidade X. Qual é o seu sobrenome, irmão?- Meu sobrenome é Bezerra. - Durval respondeu com um leve sorriso. "Parece que todas as famílias do condado estão aqui. O poder de influência das três grandes famílias realmente não é pequeno, hein?"- Olha, irmão, estou meio confuso. Eles nos convocaram aqui, mas por quê? Com tanta gente, o que eles realmente querem fazer? - Durval continuou a conversa.O homem de meia-idade franziu a testa e disse:- Não sei, só nos mandaram chegar na hora para o banquete, não disseram mais nada.- E vocês vieram assim mesmo? - Durval balançou a cabeça.Nesse momento, a garota se mostrou insatisfeita, olhando para Durval:- Você também veio, se é tão esperto, por que não ficou em casa?- Não é isso que eu quero dizer. - Durval rapidamente explicou. - Só acho que, para ir a um banquete, deve haver um
Durval expressou surpresa:- Não pode ser, irmão. Arriscar a vida por outras pessoas, isso não vale a pena, não é?- Garoto, as três grandes famílias são os líderes de todas as famílias de guerreiros da Província Q, uma grande existência que devemos admirar. Insultar as três grandes famílias é me insultar.- Irmão, não precisa exagerar, se acalme. - Durval disse, entre risos e lágrimas, tentando enganar com boas palavras.Ele também não esperava que as três grandes famílias tivessem tal influência entre as outras famílias.Mas pensando bem, faz sentido. Afinal, as três grandes famílias têm centenas de anos de legado e uma base sólida. Carlos, pessoalmente, também é um pico no reino do verdadeiro poder.Embora este estado não seja nada aos seus olhos, para a maioria dos cultivadores, alcançar o pico do reino do verdadeiro poder é algo que eles nunca conseguirão em suas vidas.Para um cultivador comum, ser capaz de entrar no estágio inicial do reino do verdadeiro poder e possuir energia
As pessoas começaram a olhar para trás, apenas para ver um homem visivelmente emocionado, com o rosto avermelhado. Durval, sem conseguir evitar, desviou o olhar para o lado, pensando consigo mesmo que aquele rapaz devia ter algum problema. Será que ele realmente acreditava que Carlos era um ídolo, quase um deus, a ponto de venerá-lo assim?Naquele momento, alguém adicionou:- Sim, nós definitivamente não acreditamos. Diga o nome dele, e eu irei desafiá-lo.Essas palavras, claramente ditas para agradar, tinham um ar de bajulação. Quando o jovem falou, poderia ser considerado como ingenuidade juvenil, mas vindo de um homem mais velho, não parecia forçado demais?Carlos já havia admitido sua derrota. Será que ele poderia realmente vencer?Entretanto, muitos estavam preocupados. Esse tipo de notícia geralmente era mantida em segredo. Por que Carlos fez questão de convocar todos para revelar isso? Será que as dinâmicas de poder na Província Q estavam prestes a mudar? Será que esse misterios
Carlos soltou uma risada insana e, juntando as mãos, exclamou:- Terra Santa, Oceano de Sangue.Num instante, uma energia espiritual surpreendente explodiu de Carlos, e ao redor do pátio, quatro barreiras de energia espiritual de cor vermelho-sangue se ergueram, isolando completamente o pátio do exterior.Aqueles que correram para a porta se chocaram contra a barreira e foram repelidos, cuspindo sangue.Samuel e Felipe, assustados, rapidamente se afastaram de Carlos, se preparando para a batalha.A habilidade demonstrada por Carlos ultrapassava em muito o entendimento deles.Eles também entendiam que o Carlos de agora não era mais o Carlos de antes.Embora seu alvo fosse Durval, eles também estavam em grande perigo, incluindo todos os presentes.Nesse momento, Durval expressou sua surpresa:- Terra Santa? Não é de admirar que você esteja tão arrogante. Então, você já possui o poder do reino da Terra Santa.Terra Santa.Esse é um reino acima do reino da energia espiritual.Uma vez que s