O homem segurava uma maleta na mão direita e um braço esquerdo enfaixado, parado ali como uma lança.Durval olhou para ele, surpreso, e disse:- Lucas? - Ele atravessou rapidamente a ponte e chegou ao lado de Lucas, olhando para seu braço. - Como você chegou tão rápido?- Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais, agente de combate de primeira classe Lucas, reportando-me ao Sr. Durval. - Lucas fez uma saudação militar perfeita.Durval olhou para os veículos atrás dele e franziu a testa:- O que isso significa?- São equipamentos do nosso departamento, junto com alguns funcionários. - disse Lucas.- Como você sabia que eu moro aqui? - Perguntou Durval, confuso.Lucas respondeu:- O diretor já emitiu ordens para o departamento relacionado na Província Q, por isso eu sei.Durval ficou sem palavras.Certamente foi Thiago.Mas ao mesmo tempo, ele estava chocado."Essa Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais tem tanto poder assim? Thiago é governador de uma pr
Neste momento, quatro funcionários já estavam instalando equipamentos. Primeiramente, um radar circular foi instalado no telhado, seguido por vários instrumentos dispostos pela sala.- O que é tudo isso? - Perguntou Durval.Lucas respondeu:- Receptor de sinal de satélite, sistema de acesso à Rede Tiandi, supercomputador especial da Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais.- Ah. - Durval acenou, entendendo.O receptor de satélite, obviamente, é usado para se conectar ao sinal de satélite, o que é ainda mais estável do que uma linha dedicada.Durval também conhecia a Rede Tiandi, um projeto de segurança nacional que permite o acesso a todas as câmeras de vigilância públicas do país para visualização de vídeos a qualquer momento.Quanto ao supercomputador, Durval não entendia muito, mas sabia que era um computador de extrema potência e rapidez.Esse conjunto de equipamentos era ainda mais poderoso do que os de departamentos provinciais relacionados, também provando que a
- Cacete. - Durval não pôde deixar de soltar um palavrão, esperando que nada de grave tivesse acontecido.- Entre.Lucas entrou.Durval olhou para Lucas com uma expressão franzida, e depois de um tempo, disse:- Espero que não seja nada sério, né?- Conforme solicitado, agora você deve ir ao escritório para definir as senhas. - Disse Lucas.Durval suspirou aliviado e respondeu:- Achei que fosse algo sério, você me assustou.Em seguida, Durval pediu a Solange e aos outros que esperassem e foi com Lucas para o escritório.Neste momento, os funcionários já haviam instalado e ajustado os equipamentos e se retirado, restando apenas os dois.Lucas explicou a Durval como operar os equipamentos e depois pediu que ele definisse várias senhas.Havia senhas para conexão com satélites, senha de inicialização do computador, senha pessoal de operação de segundo nível e até uma senha para autodestruição da máquina.Após essa série de procedimentos, Durval definiu sete ou oito senhas complexas e long
Nádia estava sentada no escritório do diretor, incrédula de que tudo aquilo era real. Ela acariciava a grande mesa de escritório, um sorriso lentamente se formando em seu rosto. Todo esforço tinha valido a pena. Mas logo, ela se recompôs e começou a analisar a situação detalhadamente. Seus pensamentos se fixaram no vídeo enviado por Paloma, especialmente naquele homem com o rosto borrado. A identidade dele não era simples, certamente um dos mais importantes no Consórcio do Cabo. Afinal, a situação chegou aos ouvidos de Pedro. Quem teria conexões com Pedro e seria uma pessoa simples? Pensando nisso, ela rapidamente elaborou um plano, organizar uma entrevista exclusiva com o Consórcio do Cabo, tendo Lilian como apresentadora. Com o plano concluído, um sentimento de orgulho a invadiu. Ela e Lilian se beneficiariam com isso, e era uma chance perfeita para deixar uma boa impressão no Consórcio do Cabo. Quem sabe, poderia até conhecer aquele homem misterioso, abrindo portas para um
- Não, não. - Catarina gesticulava negando com as mãos.Durval pensou que não era para tanto. "Afinal, Catarina agora é a diretora-geral deste edifício comercial e ainda conta com a proteção de Aurora. Quem ousaria intimidá-la?"- Então, o que realmente aconteceu? - Durval perguntou, confuso.Percebendo a situação, Catarina lançou um olhar significativo a Durval e os dois se dirigiram para um canto isolado.Catarina disse, hesitante:- Desde que me tornei diretora-geral, surgiram muitos boatos no shopping, um pouco desagradáveis, então fiquei um pouco envergonhada ao te ver.Durval pensou um pouco e entendeu o que Catarina queria dizer.Provavelmente, os boatos eram que ele ajudou Catarina a se tornar a diretora-geral e, por isso, se espalharam fofocas sobre um romance entre eles. Basicamente, as habituais fofocas de que Catarina estava na lista dos ricos, algo comum no ambiente de trabalho.Depois de entender, Durval sorriu levemente e disse:- Deixe-os falar, podemos calar a boca del
Durval também não queria mais falar sobre esse assunto. Afinal, eles já estavam divorciados e o que ela fazia era de sua livre escolha. Depois de consolar Aurora brevemente e perguntar sobre o progresso da fusão do Grupo Silva com o Consórcio do Cabo, ele se despediu. De volta à Ilha do Horizonte, Durval se trancou em seu quarto, meditou por um dia e uma noite, até que na manhã seguinte, Catarina ligou. - Durval, você não disse que ia visitar sua cidade natal? Ainda vai? - A voz fraca de Catarina soou do outro lado da linha. Durval respondeu rapidamente: - Claro, onde você está? Estou a caminho. Depois que Catarina passou o endereço, Durval dirigiu para lá imediatamente. Quando chegou, Catarina já o esperava na calçada. Hoje, ela usava uma camisa branca e jeans justos, dando a impressão de uma executiva. Durval sorriu e convidou-a para entrar no carro, e juntos partiram para a cidade natal, a Cidade DW. Conversaram esporadicamente durante a viagem, que durou mais de duas hor
Ao ouvir Catarina tão surpresa, sua tia Débora deu nela um tapa no ombro, descontente, e disse:- Por que está tão surpresa? Você já está tão grande, e até agora nem tem um parceiro? O que te apresentei hoje é um jovem empresário da nossa cidade, dono de uma fábrica de alimentos, com um patrimônio de milhões, e ainda não é bom o suficiente para você?- É verdade, Catarina. - a mãe de Catarina, Yasmin, também falou. - O rapaz é de uma boa família e tem boa aparência, nós já verificamos por você.O pai de Catarina, Mário Santos, que parecia mais honesto, não disse nada.Mas onde Catarina concordaria com isso? Ela rapidamente disse:- Eu ainda não quero namorar, Durval, por favor, pare o carro, eu não vou mais.Catarina nem sabia que esse jantar era para um encontro às cegas.Ela já não tinha essa intenção, e com Durval ao seu lado, ela só queria encontrar um buraco para se esconder.Durval também estava em uma situação embaraçosa. Não parar o carro não era uma opção, mas parar também par
Durval também foi puxado por Mário, só restando a ele seguir adiante.Pouco depois, eles entraram em um camarote, claramente reservado com antecedência.Sentados, Catarina propositalmente escolheu um lugar ao lado de Durval, fazendo Débora revirar os olhos de irritação e mostrando descaradamente seu desagrado por Durval.Durval, constrangido, se sentou ereto ao lado de Catarina, sem dizer uma palavra.O que mais ele poderia fazer?Se ele fosse embora, Catarina não concordaria; se ficasse, Débora parecia querer matá-lo com o olhar. Ele não tinha escolha a não ser ficar.Neste momento, o garçom trouxe chá. Para aliviar o constrangimento, Durval se levantou prontamente para servir todos, perguntando:- Por que o empresário ainda não chegou?Normalmente, em um encontro como este, o homem deveria chegar mais cedo, preparando tudo.Agora, parecia que era a família da mulher que estava organizando tudo, esperando pelo homem.Assim que Durval fez a pergunta, Débora respondeu com um olhar de de