- Chefe, é realmente necessário? - Perguntou Solange, franzindo a testa.- Algum problema? - Durval disse.- Isso levará tempo e exigirá muito dinheiro. - Respondeu Solange.Durval disse com seriedade: - Não estamos com pressa no tempo, faça no seu ritmo. Se o capital for insuficiente, peça à sede. Se o Grupo LT ousar se intrometer no Consórcio do Cabo, eu farei com que saibam por que as rosas são vermelhas.- Tudo bem, se você deu a ordem, eu vou liderar essa batalha com determinação. - Solange sorriu confiante.Com a autorização direta de Durval, mesmo se o Grupo de Cinco Estrelas se envolvesse, ela teria forças para lutar.Durval se levantou e olhou para Aurora, dizendo: - Acredito que vocês têm mais o que discutir, não quero atrapalhar. Dito isso, Durval saiu.Depois que Durval saiu, Aurora balançou a cabeça e disse: - Esse cara é incrível, foi embora assim.- O chefe é sempre descontraído. - Solange olhou para a porta, sorrindo. - Veja como ele é despreocupado.Ao olhar nos ol
Durval estendeu com pressa a mão e cumprimentou:- Governador Thiago, é uma verdadeira honra.O homem era o responsável da Província Q, Thiago.Aos cinquenta e poucos anos, Thiago estava em sua plenitude, alcançando uma posição de grande destaque. Sua ascensão era notável.Thiago foi muito cortês, cumprimentando Durval com um aperto de mãos: - Sr. Emanuel falou muito bem de você. Ele me deixou curioso, então tomei a liberdade de pedir a Emanuel que entrasse em contato. Espero que não tenha causado nenhum incômodo.Como uma figura eminente, Thiago se colocava em uma posição tão modesta. Normalmente, em seu nível, seria tratado com grande pompa e circunstância, com equipes de segurança o acompanhando por onde quer que fosse, exceto na Cidade S.Aquela atitude surpreendeu Durval.Quando ele se tornou tão influente a ponto de receber tamanha cortesia de Thiago? Quando alguém como Thiago, de tal estatura, estava sendo tão amável e até um tanto humilde com ele?O que ele não sabia era que
Durval sorriu quando Pedro passou o cigarro para ele, o acendendo em seguida.- Obrigado. - Agradeceu Durval inclinando a cabeça para Pedro.Pedro, no entanto, não fumou, guardou o cigarro e disse sorrindo: - Não precisa ser tão formal, Durval. Me considere seu amigo.- Sr. Pedro, sua atitude me surpreende um pouco. - Durval riu, perplexo com a personalidade de Pedro. Sob a influência do Thiago, ele deveria ser alguém mais astuto e maduro, não parecido com um jovem da rua.Pedro, sem se importar, apenas disse sorrindo: - Sr. Emanuel já me disse que você é um verdadeiro mestre, Durval. De agora em diante, sou seu empregado, pode me dar ordens à vontade. Mas...- Mas o quê? - Perguntou Durval.Pedro, misterioso, disse: - Você também precisa me ensinar algumas coisas.- Ensinar o quê?- Qualquer coisa. - Pedro respondeu com confiança. - Magia, técnicas de luta, o que você quiser.Durval não pôde deixar de rir, agora entendendo o interesse de Pedro. Ele olhou para Emanuel e disse: -
Emanuel sorriu, dizendo: - Não se preocupe, vou mandar alguém levar ele de volta.Com aquelas palavras de Emanuel, Durval ficou tranquilo e se despediu para voltar para casa.Era rara que Solange ainda não houvesse retornado. Presumivelmente, ocupada com os preparativos para as discussões de negócios do dia, Durval foi para o seu quarto e dormiu.Na manhã seguinte, Durval acordou com uma fome avassaladora. Ele mal comeu na noite anterior, distraído pelo álcool. Agora, a fome era quase insuportável. Vendo que Solange ainda não tinha acordado, ele saiu de carro e foi a um cafeteria, pedindo uma variedade de comidas para se deliciar.Logo após fazer o pedido, seu celulr tocou. Durval atendeu.- Durval, onde você está?Era surpreendente que fosse Pedro.- Estou tomando café da manhã, aconteceu alguma coisa?- Durval, espere por mim. Eu também não comi, estou morrendo de fome. Me mande sua localização, estou indo agora.Os movimentos de Pedro pegaram Durval de surpresa. Sacudindo a cabeça
Pedro, sem entender a situação, preferiu não comentar muito e apenas empurrou o sanduíche na direção de Lorenzo. Observando Lorenzo chorar, Durval soltou um profundo suspiro e disse: - Coma primeiro, falaremos depois.Lorenzo enxugou as lágrimas, assentiu e começou a devorar a comida de modo voraz. Alguns clientes ao redor lançaram olhares curiosos, uma mulher até murmurou baixinho: - O que está acontecendo? Por que estão trazendo pedinte para as mesas?A expressão de Durval ficou sombria e ele olhou para a mulher, dizendo: - Este é meu convidado, não um pedinte. Se mais alguém ousar falar, não reclame se eu não for educado.A mulher, ao encontrar o olhar gélido de Durval, ficou imóvel e rapidamente se virou, sem ousar dizer mais nada. Durval bufou e continuou compartilhando a refeição com Lorenzo.Não demorou muito para que Lorenzo se saciasse. Durval pegou um guardanapo e o entregou a Lorenzo, dizendo: - Agora, me conte o que aconteceu.Lorenzo suspirou e começou a contar sua
Aquele é o camarada dele, um parceiro que sacrificou a vida no campo de batalha.Naquela época, ele também era um durão, sem medo da morte, lutando corajosamente, liderando o ataque.Mas agora, ele foi intimidado por um tirano local a aquele ponto.A vingança pela morte do pai, a amargura pelo assassinato da mãe, eram coisas que ninguém podia suportar, especialmente Lorenzo, um homem destemido.- Lorenzo, tudo é minha culpa. Vou te ajudar a se vingar. - Disse Durval, cerrando os dentes.Lorenzo gritou com lágrimas nos olhos: - Chefe, não é sua culpa, eu sou apenas um tolo.Durval soltou um suspiro fundo. Aqueles companheiros eram todos homens destemidos em combate, verdadeiros guerreiros.Mas em termos de habilidades de sobrevivência na vida cotidiana, eram deficientes, desprovidos de astúcia para lidar com as traições da sociedade. Ele se perguntou como os outros camaradas estavam se saindo.Naquele momento, um carro de segurança preto com as palavras “Escudo de Ferro” parou abruptam
Era claro que a observação de Durval tinha um tom de reprovação.Pedro sorriu de modo constrangido e disse: - Durval, é uma situação inevitável. As regras estabelecidas são assim e se essas pessoas se unirem, é difícil para os superiores cuidarem de tudo.- Parece que é melhor evitar problemas desnecessários, não é exatamente cuidar bem das coisas. - Respondeu Durval.Pedro, percebendo a frustração de Durval, se ofereceu: - Fique tranquilo, vou resolver isso.Dito isso, Pedro pegou o celular e fez uma ligação no mesmo instante. Após alguns momentos, a ligação foi atendida, e uma voz disse: - Pedro, por que decidiu ligar para mim agora?- Tio Rafael, estou do lado de fora da Mansão dos Cervos, na Cafeteria da Felicidade, na Rua de Oeste. Uma empresa de segurança veio me buscar. Você poderia vir aqui?Ao ouvir isso, Rafael ficou atônito. Isso era algo inaudito em toda a Província Q. Quem ousaria tentar levar Pedro? Será que ele estava cansado de viver?Parecia que Pedro queria que el
Tomás ficou perplexo de imediato. O que diabos estava acontecendo? Aqueles agentes especiais pareciam estar vindo em sua direção?No entanto, diante daquele grupo, ele não se atreveu a se exaltar. Mesmo sendo do interior, Tomás sabia que os homens de camisa branca eram uma presença de alto nível naquela indústria.Ele se aproximou de forma hesitante, pronto para cumprimentar, mas foi derrubado por um agente especial com um golpe de rifle.- Se ousar se mover, será morto aqui mesmo.A voz fria do agente fez Tomás suar frio, ele rapidamente se levantou e recuou.Rafael também detinha a posição importante, embora não alcançasse o patamar de Thiago. Contudo, a segurança ao seu redor não era brincadeira, nem todo mundo conseguia se aproximar dele.Pedro se aproximou de Rafael, cumprimentando ele com um sorriso. - O que está acontecendo, Pedro? - Perguntou Rafael.Pedro respondeu em tom pesado: - Lorenzo é meu amigo. Ele veio para uma visita, mas esses caras querem levar ele. Eu os detiv