Acabei de postar dois capítulos, pq estava devendo para vocês
Kiara Raffaello — TIA! — Giulia é a primeira a gritar correndo na minha direção. Sorrio e pego Giulia em meu colo, rodando com ela em meu colo rindo, quando paro de frente para ambos vejo o brilho nos olhos do Vittorio e Sophia nos olhando com um sorriso nos olhos. — Estamos fazendo bolo e cookie, tia! — Sophia fala com seriedade. — Acho que está faltando mais gotas de chocolate, tio Vittório. Precisamos de mais! — Deixa que eu pego. — Falo para ela. Coloco Giulia no chão que saio correndo indo em direção a dispensa e volto com o pote de gotas de chocolate e deixo com Sophia e Giulia. Me viro e passo por Vittorio, ficando do outro lado. As meninas ficam no nosso meio, elas abrem o pote e viram quase tudo na massa de cookie. — Hum, a aparência dessa massa está linda Sophia. — Falo para a menina que me olha com um sorriso gigante super convencido. Ela está claramente orgulhosa de si mesma, seu sorriso convencido demonstra isso. — Muito obrigada, titia! Foi a tia Aurora que me
Kiara Raffaelo — Titia, você está muito linda! — Sophia fala pela terceira vez, enquanto andamos pelo shopping olhando as vitrines luxuosas. — Não, ela está mais que linda! Está perfeita. — Giulia fala me olhando, seus olhos estão brilhantes. — Não é mesmo tio, Pavel? — Sim, pequena. Na verdade, todas vocês estão perfeitas. Estão lindas! — Pavel fala. — Agora eu acho que é a hora do almoço, não é mesmo? — Eu também acho, meu estômago está pedindo socorro. — Fala Giulia me fazendo rir. — Eu daria tudo para comer um hambúrguer com muito cheddar, batata frita com bacon e um refrigerante muito calórico. — Sophia fala me fazendo rir horrores. Tal mãe, tal tia…tal sobrinha. — Tia, você bem que podia liberar para nós comemos? — Questiona Giulia e eu nego rindo, olho para o meu padrinho vendo seu sorriso contido. — O que voce acha Pavel? — Questiono e ele para nos fazendo parar também e se vira para nós. — Eu acho uma ótima ideia, querida!. — Ele fala e eu assinto. — Meninas, vocês v
Kiara Raffaello — Então mais uma vez Kiara está no escuro. — A voz fala com ironia. Meu sangue está quente e meu corpo também. Sinto vontade de partir para cima dele, mas a dor é dilacerante. Eu não irei conseguir lutar e será pior. — Do que você está falando? — Pergunto séria, escuto risadas vindo de trás, desvio meus olhos dele e olho para trás, vejo os capangas dele rir. — No seu último sequestro, aquele que você passou uma semana sendo torturada anjinho, você lembra? — Pergunta e seus dedos passam pela cadeira de uma forma lenta e seus olhos escuros eu consigo ver pelo buraco da máscara. — Aquele que um conhecido seu tentou me matar?— Questiono e sua risada me faz tremer. — Sim! Naquele dia, ele te tirou mais do que uns dias longe do seu amado, ele nos fez um grande favor, ele matou o bastardo que estava na sua barriga! — Fala e a ironia e felicidade em sua voz me doem, me causa revolta.— Bem que me disseram que você tinha perdido a memória e não lembrava de muita coisa… M
Kiara Raffaello Sinto uma mão delicada fazendo carinho em minha mão, outra mão também bem delicada fazendo carinho em meus cabelos e dois corpinhos pequenos um de cada lado do meu corpo, abro um sorriso preguiçoso e abro os meus olhos. De cara eu vejo Sophia fazendo carinho no meu cabelo sentada ao lado da minha cabeça . Olho para o outro lado e vejo Giulia segurando a minha mão fazendo um carinho suave com os seus dedinhos fofos. Seus olhos estão cheios de lágrimas e ela está de cabeça baixa. — Porque você está chorando, meu amor? — Questiono, totalmente preocupada com Giulia sem entender sua reação. — Giulia, não chora! Titia está bem. — Sophia fala e eu assinto, tentando tranquilizar a menina. — Eu achei que ia perder a segunda mãe que Deus me deu. Isso não seria justo!— Fala embolado em meio ao meu choro e o peso de suas palavras batem contra mim. Sem me importar com a dor, eu a puxo pra mim, Giulia deita em cima do meu peito e eu a aconchego ali deixando um beijo em seus
Kiara Raffaello Abro os meus olhos aos poucos e fecho quando a claridade me atinge, suspiro e vou me aconchegando ainda mais a parede de músculos. Então aos poucos eu abro meus olhos novamente e pulo da cama me sentando com rapidez. Um um Vittorio atordoado com os cabelos espetado, cara amassada e todo preocupado pula juntamente comigo e já colocando a mão em sua arma que está na mesinha e apontando para a porta com atenção. Então ele para, parece analisar tudo e se vira pra mim me olhando confuso e finalmente o vejo relaxar completamente. — Porra, Kiara! — Ele fala e passa a mão no cabelo, bagunçando os fios do seu cabelo — Desculpa, eu me assustei! — Falo e então bocejo e passo a mãos no meu rosto. — Eu só não estou mais acostumada a acordar com alguém ao meu lado. Dormi tão bem que esqueci que você estava ao meu lado. Obrigado pela companhia. Murmuro e fecho meus olhos me deitando novamente de barriga para cima, me espreguiço sentindo os lençois descer pelo meu corpo.
Vittorio Pego a porra de uma garrafa de whisky e viro no gargalo, sentindo o líquido descer pela minha garganta queimando. — Você está cometendo a porra de um erro! — Alessandro fala pela terceira vez. Olho para o meu irmão, a minha vontade era pegar a porra de uma arma e descarregar o pente inteiro nele. Nesse filho da puta que não para de me lembrar da merda que eu fiz. Esse filho da puta desde que chegou aqui só sabe falar que eu estou errado ou viver dando a entender que toda essa merda é culpa minha. — Se você não fosse meu irmão, eu já teria te matado! — Falo e vejo um sorriso ácido em seus lábios. — Você a ama! — Ele fala. — E está perto dela. — E ela me odeia, grande combinação! — Falo e ele rir. — Ela precisa voltar para a Itália com vocês, lá eu fico relaxado e posso agir sem estar preocupado com ela. Giulia também irá, já conversei com a diretora e ela terá aulas online. — Sobre a Giulia eu concordo meu irmão, mas sobre Kiara eu tenho de lhe dizer o quanto você est
Kiara Raffaello — Eu quero saber o motivo de vocês me odiarem tanto, seus filhos da puta! — Murmuro e tamborizo meus dedos na mesa. — Porra, eu era só um bebê com menos de vinte e quatro horas de vida. Mas vocês já me odiavam e planejavam a minha morte. — Do que você está falando, senhora? — Vadov pergunta, sorrio e passado minha mãos em meus cabelos eu seguro uns fios e levo eles até meu nariz sentindo o cheiro de baunilha do meu shampoo. — Muito bom, mudamos o “vadia” para “senhora”. — Falo com um sorriso irônico em meus lábios. — Maxim sempre foi um fodido, todos sabiam o que ele fazia… — Um dos homens fala. — Ele mereceu a morte! — E porque vocês nunca interviram? — Questiono seria. — Porra, uma mulher e uma criança eram espancadas todos os dias e vocês não faziam nada! Aqui nessa porra vocês só pensam no pau de vocês, né? Porque nunca intervieram? Eu estou fazendo uma pergunta e espero resposta. Os homens ao redor da mesa trocaram olhares nervosos, alguns engolem em
Kiara Olho para o alvo na minha frente, me ergo na postura certa e empenho a AK-47 que atualmente é a minha bebezinha. Atiro sentindo a potência da arma reverberar pelo meu corpo. A sensação de saber o poder que ela me dá é tão gostosa, eu me sinto poderosa. Então de repente eu escuto um barulho, me viro já com a arma em punho e encontro os olhos do Vittorio fixos nos meus. A arma fica na mesma posição que antes e de repente ele vira o meu alvo, um tiro e eu mato o Vittorio a queima roupa. — O que você está fazendo aqui, Vittorio? — Questiono com seriedade. — Como Pavel deixou você entrar? — Eu não vim como Capô, meu amor!— Ele fala com calma, apesar de sua seriedade e seu terno mostra outra coisa. — Eu vim como seu marido. — Ex-marido, Vittório! — Falo com seriedade. — Ex! Agora diz o que você quer e vá embora. — A minha presença é tão repugnante ao ponto de você não querer ficar tanto tempo comigo? — Vittorio questiona de uma forma leve e bem humorada. Mas eu me m