Quem me conhece sabe que a minha renda principal eram os livros ( o que eu ganhava sendo escritora) Mas de um tempo para cá ficou inviável ficar dependendo só do que eu recebia dos livros, o dinheiro estava pouco, as leitoras não ajudam comentando e ainda tem leitora que acha ruim quando eu sumo ( sendo que na maioria das vezes eu estava fazendo bico ou desanimada, pq o pessoal só sabe cobrar, mas comentar pra ajudar a escritora não comenta) Então eu arrumei um emprego! Graças a Deus estou trabalhando e agora vai ficar mais difícil ainda postar capítulo todo dia. Então vamos lá, vai ser 1 capítulo por semana. ( Eu entro às duas da tarde no meu trabalho e saio às 3 da manhã, trabalho de domingo a domingo) Com isso espero que vocês entendam e não fiquem me cobrando ou fazendo reclamação. Então até a próxima quinta!
Kiara Raffaello Abro os meus olhos aos poucos e fecho quando a claridade me atinge, suspiro e vou me aconchegando ainda mais a parede de músculos. Então aos poucos eu abro meus olhos novamente e pulo da cama me sentando com rapidez. Um um Vittorio atordoado com os cabelos espetado, cara amassada e todo preocupado pula juntamente comigo e já colocando a mão em sua arma que está na mesinha e apontando para a porta com atenção. Então ele para, parece analisar tudo e se vira pra mim me olhando confuso e finalmente o vejo relaxar completamente. — Porra, Kiara! — Ele fala e passa a mão no cabelo, bagunçando os fios do seu cabelo — Desculpa, eu me assustei! — Falo e então bocejo e passo a mãos no meu rosto. — Eu só não estou mais acostumada a acordar com alguém ao meu lado. Dormi tão bem que esqueci que você estava ao meu lado. Obrigado pela companhia. Murmuro e fecho meus olhos me deitando novamente de barriga para cima, me espreguiço sentindo os lençois descer pelo meu corpo.
Vittorio Pego a porra de uma garrafa de whisky e viro no gargalo, sentindo o líquido descer pela minha garganta queimando. — Você está cometendo a porra de um erro! — Alessandro fala pela terceira vez. Olho para o meu irmão, a minha vontade era pegar a porra de uma arma e descarregar o pente inteiro nele. Nesse filho da puta que não para de me lembrar da merda que eu fiz. Esse filho da puta desde que chegou aqui só sabe falar que eu estou errado ou viver dando a entender que toda essa merda é culpa minha. — Se você não fosse meu irmão, eu já teria te matado! — Falo e vejo um sorriso ácido em seus lábios. — Você a ama! — Ele fala. — E está perto dela. — E ela me odeia, grande combinação! — Falo e ele rir. — Ela precisa voltar para a Itália com vocês, lá eu fico relaxado e posso agir sem estar preocupado com ela. Giulia também irá, já conversei com a diretora e ela terá aulas online. — Sobre a Giulia eu concordo meu irmão, mas sobre Kiara eu tenho de lhe dizer o quanto você est
Kiara Raffaello — Eu quero saber o motivo de vocês me odiarem tanto, seus filhos da puta! — Murmuro e tamborizo meus dedos na mesa. — Porra, eu era só um bebê com menos de vinte e quatro horas de vida. Mas vocês já me odiavam e planejavam a minha morte. — Do que você está falando, senhora? — Vadov pergunta, sorrio e passado minha mãos em meus cabelos eu seguro uns fios e levo eles até meu nariz sentindo o cheiro de baunilha do meu shampoo. — Muito bom, mudamos o “vadia” para “senhora”. — Falo com um sorriso irônico em meus lábios. — Maxim sempre foi um fodido, todos sabiam o que ele fazia… — Um dos homens fala. — Ele mereceu a morte! — E porque vocês nunca interviram? — Questiono seria. — Porra, uma mulher e uma criança eram espancadas todos os dias e vocês não faziam nada! Aqui nessa porra vocês só pensam no pau de vocês, né? Porque nunca intervieram? Eu estou fazendo uma pergunta e espero resposta. Os homens ao redor da mesa trocaram olhares nervosos, alguns engolem em
Kiara Olho para o alvo na minha frente, me ergo na postura certa e empenho a AK-47 que atualmente é a minha bebezinha. Atiro sentindo a potência da arma reverberar pelo meu corpo. A sensação de saber o poder que ela me dá é tão gostosa, eu me sinto poderosa. Então de repente eu escuto um barulho, me viro já com a arma em punho e encontro os olhos do Vittorio fixos nos meus. A arma fica na mesma posição que antes e de repente ele vira o meu alvo, um tiro e eu mato o Vittorio a queima roupa. — O que você está fazendo aqui, Vittorio? — Questiono com seriedade. — Como Pavel deixou você entrar? — Eu não vim como Capô, meu amor!— Ele fala com calma, apesar de sua seriedade e seu terno mostra outra coisa. — Eu vim como seu marido. — Ex-marido, Vittório! — Falo com seriedade. — Ex! Agora diz o que você quer e vá embora. — A minha presença é tão repugnante ao ponto de você não querer ficar tanto tempo comigo? — Vittorio questiona de uma forma leve e bem humorada. Mas eu me m
Kiara — Chora, meu anjo! — Vittório fala com calma, acariciando as minhas costas. — Pode chorar, eu estou aqui e não sairei até que você esteja bem. Mais lágrimas escorrem dos meus olhos, fungo e tento secar elas, mas quanto mais eu tento secar, mais lágrimas escorrem e eu me vejo chorando mais ainda. — Vittorio, eu…tinha tanto sangue e eu vi o meu bebê saindo…depois eu vi mais sangue. — Falo e ele assente. — A médica falou que isso aconteceria! Ela disse que quando você soubesse toda a verdade isso iria desencadear muitas lembranças e pesadelos. — Ele murmura. — Talvez isso tenha sido uma lembrança ou talvez um pesadelo. Mas de qualquer forma, o melhor é você se manter calma. Assenti e me mantive calada, tentando controlar a minha respiração. Vittorio a todo momento se manteve ao meu lado, me segurando em seus braços em um abraço apertado e cativante. Murmurando em meu ouvido que tudo ficaria bem, que tudo iria passar e quando eu vi, tudo estava calmo. Não existia mais lágrima
Kiara Raffaello — Vittorio, onde isso termina? — Questiono sentindo uma agonia crescer em meu peito. A minha ansiedade me domina, aperto minhas mãos com força sentindo minha unha rasgar a carne da minha mão, causando uma certa dor. Mas é essa dor que faz com que eu não foque tanto na minha respiração e não tenha um ataque de pânico. A dor é bem vinda! — Iremos sair no topo da colina, lá em cima. — Ele fala com calma, segurando minha mão com firmeza. — Tem possibilidade deles saberem desse lugar? — Questiono engolindo em seco. — Do túnel não, afinal foi eu, Pavel e seu pai que construímos. — Fala e então eu vejo algo sombrio em seus olhos. — Na verdade, usamos uns fodidos para fazer esse trabalho e depois que eles terminaram nós os matamos. Arregalei os meus olhos e soltei sua mão meio chocada com suas palavras, Vittorio parou um pouco na minha frente e se virou me olhando confuso. — Trabalho escravo? E depois ainda matou os trabalhadores. — Falo quase gritando. Vitto
Kiara Raffaello Desço do jatinho e sinto o frio gélido da Rússia bater em meu rosto. Está nevando feio aqui, as pessoas ainda estão aproveitando aquele clima pós natal, afinal só passaram dois meses e ainda está o climinha no ar.Pego o meu celular eu vejo que está fazendo -2 graus e a previsão é que para de noite tava -12 graus, suspiro.Guardo o celular e olho para frente vendo uns trinta homens, armados até os dentes em uma fila reta até a porta do carro preto, eles literalmente só deixam um espaço para que eu passe entre eles e entre no carro.Faço o trajeto até o carro o com todos os homens de costas para mim, atentos a qualquer sinal de risco.Quando eu finalmente entro no carro, suspiro aliviada, olho para o motorista que não fala absolutamente nada, ele só acena com a cabeça e liga o carro.Quando saímos três carros ficam na nossa frente, olho para trás só para confirmar e não fico surpresa ao ver mais três carros atrás de nós. Parece que as coisas não estão muito boas por aq
Kiara Raffaello Bato na porta a primeira vez, espero uma resposta mas ela não vem. Bato uma segunda vez, espero um pouco por resposta mas não ouço nada, suspiro e abro a porta devagar colocando minha cabeça para dentro do quarto. Então eu a vejo, ela está deitada na cama, de olhos abertos olhando para o teto com as mãos ao lado do corpo. Abro a porta, ela se assusta como se tivesse com a cabeça tão longe que ao menos tinha escutado eu bater na porta. Assim que ela me vê arregala os olhos e se senta na cama, arrumando o lençol nas suas pernas. — Oi, tudo bem? Eu me chamo Kiara. — Pergunto mas não obtenho resposta, me aproximo. — Eu trouxe comida, está com fome? — Sim! — Ela fala me deixando aliviada. Ando até ela e me sento ao seu lado, coloco o parto e xícara em cima da mesinha de cabeceira. — Eu espero que você não se importe de dividir essa comida comigo, trouxe para nós duas. — Falo com um pequeno sorriso, tentando soar amigável. — Mas se você estiver com muita f