KJ
Quando eu dei por mim, a Isabella já tava me beijando com vontade e tesão. Uma das minhas mãos estava puxando seu cabelo e a outra estava apertando a sua cintura.
Não sei que porra eu tava fazendo, mas meu pau tava duro demais para eu conseguir pensar.
Sabia que existia a possibilidade de eu morrer, mas seria muito errado negar sexo selvagem pra uma mina gostosa como a Isabella. Se eu morresse, pelo menos, morreria feliz e esvaziado.
De repente, Isabella sobe no meu colo e aumenta a intensidade do nosso beijo, nossas línguas se tocavam ao mesmo tempo que nossos lábios se chocavam com força. Ela roçava seu corpo no meu e caralho, como eu quero foder ela.
— Ninguém pode saber disso, KJ. Isso é só sexo e nada mais que isso. Depois, a gente vai fingir que isso nunca aconteceu e nossa amizade vai continuar normalmente, ok?
— Sexo sem compromisso? Meu tipo favorito de sexo. - falo e ela sorri.
Sabia que a Isa tava falando sério, porque ela é gamada no Victor e tudo bem pra mim ser só mais uma foda. Eu gosto de sexo casual. Não existe nada melhor que transar com uma garota e no outro dia, ela não esperar que eu ligue ou aja como um princípe encantado. Odeio essas emocionadas que ficam no meu pé depois de uma noite comigo. Não tenho paciência pra mimimi.
Claro que não iludo nenhuma garota, porque sou safado, mas não sou puto, sempre deixo claro que as minhas reais intenções, ou melhor, a falta delas.
— Isso é tão errado, KJ.
— Pra caralho, mas não consigo parar.
Agarrei a nuca da Isabella para mais perto de mim e mordi seu lábio inferior e ela gemeu entre o beijo.
— Pode me tratar como uma puta na cama e me bater, porque eu gosto. - ela sussurra no meu ouvido e se eu tinha alguma dúvida que queria foder essa boceta hoje, não tenho mais. — Pode me xingar também.
Isabella movia seus quadris em cima do meu colo e eu a tirei de cima de mim e a joguei, com uma certa brutalidade, em cima da cama e fiquei por cima dela.
— Tu tem certeza que quer continuar? - pergunto olhando nos seus olhos. — Não quero tu malzona depois, toda arrependida.
— Eu... - antes que ela pudesse responder, somos interrompidos.
— Sai de cima da Isabella, KJ. - ouço a voz do Cobra atrás de mim e me levanto depressa.
Tá, agora tô morto. Foi bom conhecer vocês.
— Não é isso que tu tá pensando, irmão. A gente não ia fazer nada demais. - minto na maior cara de pau.
— Desce, KJ. Me espera lá embaixo.
— Cobra, fui eu quem provoquei. A culpa é minha. - Isabella intervém ao meu favor e eu a agradeço mentalmente.
— Tá tudo bem, Isa. Só quero trocar uma idéia com o KJ. - Cobra fala aparentemente calmo e dá um sorriso amistoso para ela.
— Depois a gente se fala. - dou um beijo na bochecha da Isa e saio do quarto.
Olha, eu sei que nunca fui muito inteligente, mas tentar transar com a Isabella com a Letícia e Cobra no mesmo lugar e ainda com a porta destrancada superou qualquer outra estupidez que já fiz.
Encontro a Letícia sentada no sofá da sala de estar enquanto mexe no celular e a consciência já começa a ficar pesada.
Horrível essa parada de pensar com a cabeça de baixo, porque só depois tu se lembra das pessoas que poderia ter magoados.
— Ei, o que foi? Tá pálido. - Letícia pergunta e eu sorrio sem graça.
— Tenho que te contar uma parada, mas acho que tu vai fazer ficar pistola comigo. É que eu tava... - começo a falar a verdade, mas sou interrompido.
— Ele tava se metendo demais no namoro do Victor e da Isabella. Aí eu dei uns toques que amigo de verdade tem que saber a hora de parar e se afastar. - Cobra fala dando uns tapinhas fortes pra caralho no meu ombro.
— É isso. Bom, casal vinte. Eu já tô indo nessa, porque tenho uns corres para fazer. Até depois. - falo e vou andando em direção a saída e abro a porta depressa e quando estava na calçada ouço o Cobra me chamar e olho para trás já esperando um tiro.
— Pensa bem no que tu tá fazendo, KJ. A nossa amizade é desde moleque. O Victor tem uma consideração por você que não tem por mais ninguém, nem por mim que sou irmão dele e tu tava praticamente comendo a mina dele. Talaricagem é pouco pra definir a tua atitude há poucos minutos atrás. - Cobra fala, surpreendente, calmo e eu sinto vontade de chorar, mas me controlo. — Na próxima vez, eu não vou tá lá para impedir de você perder seus dois melhores amigos, porque tu pode ter certeza que a Letícia também não vai te perdoar por se aproveitar da irmã dela em um momento difícil.
Talvez um tiro doesse menos que essas verdades.
— Não foi minha intenção, Cobra. Eu...
— O Victor não sou eu, KJ. Eu perdoei aquele vacilo dele tirar a virgindade da Letícia, mas tu sabe que se ele souber disso, vocês dois estão mortos. Tu quer ver a Isa morta e a Letícia sem a irmã?
— Claro que não pô.
— Então, porra. Tá achando que isso aqui é Disney para você fazer tudo errado e ter um final feliz com a mulher do teu parceiro? Preciso te lembrar que ela ainda tá no nome dele?
— Já entendi, Cobra. Eu vacilei. Vacilei feio e isso não vai se repetir.
— Espero mesmo, KJ, porque muitas pessoas iriam sair feridas se vocês ficassem juntos.
Tudo culpa do meu pau que não sabe se controlar.
IsabellaMinha nossa senhora da falta de dignidade, o que eu fui fazer da minha vida? Eu quase transei com o melhor amigo do Victor e o meu cunhado ainda flagrou essa porra.Que deus tenha misericórdia da minha alma de putiane.Resolvo ligar pro Victor e dizer que vou ir sim vê-lo. Preciso resolver minha vida logo de uma vez e só conseguiria isso o encarando face a face.Pego meu celular, destravo e vou até as chamadas perdidas e ligo para o número que havia me ligado mais cedo.— Fala. - uma voz diferente do Victor soa do outro lado da linha.Por essa a idiota não esperava.Eu esqueci completamente que o celular é dividido entre vários presos.— Ah, oi. Eu queria falar com o Victor. Você po
Depois que fiz as comidas que o Victor gosta e separei alguns itens de higiene e limpeza que ele poderia precisar, eu resolvi dormir um pouco para descansar e acordei horas depois.Me levanto, vou até o banheiro e tomo um banho quente demorado e aproveito para pensar um pouco e relaxar.Eu ainda não sei o que fazer e muito menos o que falar quando estiver na frente do Victor. Planejar nunca fez meu estilo, mas confesso que tenho medo de fraquejar e deixar ele me manipular ou medo dele me dizer que tudo não é como eu estou pensando e eu acreditar nas suas mentiras. Minha cabeça está uma bagunça e eu não sei o que esperar, a única certeza que tenho é de que preciso ir vê-lo, querendo ou não.Ele ainda é meu namorado, ainda é o homem que eu amo e o meu primeiro amor, é tudo muito confuso e complicado, mas a gente precisa conversar.Ainda mais depois da burrada que fiz com o KJ, que aliás não atendeu minhas ligaçõ
VictorCara nem boto fé que a Isabella tá aqui. Achei que eu nunca mais ia ver ela, papo reto, ela tá com tanto ódio de mim depois de todas as merdas que foram falar para ela ao meu respeito que eu estava conformado que tinha perdido o amor da minha vida por causa de uma fita errada.— Me escuta. Antes de qualquer coisa, só me escuta. - peço.— Eu estou aqui para isso, Victor. Ouvir o que você tem a me dizer e depois ir embora e nunca mais voltar nesse lugar. - Isabella fala firme e eu sinto meu coração apertar só de pensar na possibilidade dela nunca mais ficar comigo.— Não fala isso, porra. Eu não fiz nada de errado, amor. Eu juro. - falo com sinceridade.— Amor? - ela pergunta dando uma risada irônica.— Sim. Você é o meu amor. - me aproximo dela e a mesma anda para atrás até
IsabellaEu não sabia se deveria acreditar no Victor, mas com certeza eu sabia que não ia aguentar dizer não para ele nesse momento. — Quer continuar? - ele questiona. - Se tu não quiser, de boas. A gente para aqui mesmo.— Ai Victor, força a barra para eu fingir que fui induzida por você. - brinco e ele ri. — Tu sabe que eu jamais te machucaria. - suas mãos acariciam meu rosto e eu sorrio.— Estou com medo de me arrepender, eu vim decidida a terminar, eu não devia fraquejar assim.— Tu me quer? - ele pergunta começando a descer a mão pelo meu corpo e
Depois do sexo, deitamos um ao lado do outro tentando recuperar o fôlego e controlar nossas respirações que ainda estavam descompassadas.— Tu ainda tá tomando remédio pra não engravidar? - Victor pergunta e eu reviro os olhos, porque sabia o quanto ele queria um filho e eu não estava nenhum pouco preparada para ter um bebê saindo pela minha vagina.No momento, só queria minha boceta sendo arrombada por paus e não por mini humanos chorões.— Sim, e eu não vou parar de tomar o anticoncepcional, porque não quero ser mãe tão cedo.— Quer ficar curtindo a vida na putaria, dando pra outros machos, né?— Você acha que se eu quiser dar minha boceta para outro homem, um filho teu vai impedir?— Esquece.— Sou muito nova para engravidar, Victor. Mesmo se acontecesse de eu ficar grávida por acidente, eu iria abortar, porque não quero estragar a minha vida. Quero fazer uma faculda
Depois que eu parei de chorar dentro do carro e já estava mais calma, o KJ me levou para a casa e quando chegamos, encontrei a Letícia sentada no sofá com o rosto inchado como se tivesse chorado a noite toda. Vou matar o Cobra. - Qual foi, marmita? - KJ pergunta preocupado e ela olha para nós dois com uma feição tão triste que parte meu coração em mil pedacinhos ao vê-la daquele jeito. Eu e ela sempre brigamos e temos nossas implicâncias até hoje, mas nunca deixamos de nos amar e cuidar uma da outra. Nunca vou esquecer que a Letícia aceitou perder a virgindade com um traficante só para colocar comida na nossa mesa. Quantas pessoas se sacrificariam a esse ponto pela família? - Eu e o Cobr
KJVer a Isabella com aquele pijama curto pra caralho, deixou meu moleque animadaço. Puta que pariu, eu tinha que sentir tesão logo na mina do Victor, que é meu parceiro desde menor? Eu tenho que aprender a segurar minha onda cara, porque se a mãe da Isa não tivesse chegado e atrapalhado a minha investida, é bem provável que a gente tava brincando de fazer neném até agora na cozinha. Ainda bem que a coroa dela não notou nada. Pelo menos, eu acho. Espero, né. Se ela percebeu e falar para a Letícia, me considerem um homem morto e sem pau.
LetíciaChegamos na casa da mãe do Cobra e nós dois descemos do carro juntos, deixando a Isa e o KJ sozinhos.— Já voltaram? - dona Marlene, mãe do Cobra, pergunta.Pense em uma mulher fofoqueira e intrometida, mas, querendo ou não, é a minha sogra. Ou era. Sei lá.— Isso é lance nosso, mãe. - Cobra corta sua curiosidade com sutileza, dando-lhe um beijo na sua bochecha.— Viemos buscar o Júnior para leva-lo para a praia. - falo sorridente.— Podem entrar. Vou chama-lo. - dona Marlene sobe os degraus até o segundo andar.— Se a blusa é desse tamanho, fico imaginando o tamanho do short que ela tá cobrindo. - Cobra reclama assim que ficamos a sós.— É do tamanho de não é da sua conta, porque você não é mais meu namorado. - falo com deboche e ele coloca uma das suas mãos no meu cabelo e puxa com força.<