Depois que eu parei de chorar dentro do carro e já estava mais calma, o KJ me levou para a casa e quando chegamos, encontrei a Letícia sentada no sofá com o rosto inchado como se tivesse chorado a noite toda.
Vou matar o Cobra.
- Qual foi, marmita? - KJ pergunta preocupado e ela olha para nós dois com uma feição tão triste que parte meu coração em mil pedacinhos ao vê-la daquele jeito.
Eu e ela sempre brigamos e temos nossas implicâncias até hoje, mas nunca deixamos de nos amar e cuidar uma da outra. Nunca vou esquecer que a Letícia aceitou perder a virgindade com um traficante só para colocar comida na nossa mesa. Quantas pessoas se sacrificariam a esse ponto pela família?
- Eu e o Cobr
LetíciaChegamos na casa da mãe do Cobra e nós dois descemos do carro juntos, deixando a Isa e o KJ sozinhos.— Já voltaram? - dona Marlene, mãe do Cobra, pergunta.Pense em uma mulher fofoqueira e intrometida, mas, querendo ou não, é a minha sogra. Ou era. Sei lá.— Isso é lance nosso, mãe. - Cobra corta sua curiosidade com sutileza, dando-lhe um beijo na sua bochecha.— Viemos buscar o Júnior para leva-lo para a praia. - falo sorridente.— Podem entrar. Vou chama-lo. - dona Marlene sobe os degraus até o segundo andar.— Se a blusa é desse tamanho, fico imaginando o tamanho do short que ela tá cobrindo. - Cobra reclama assim que ficamos a sós.— É do tamanho de não é da sua conta, porque você não é mais meu namorado. - falo com deboche e ele coloca uma das suas mãos no meu cabelo e puxa com força.<
CobraQuando chegamos na praia, a Isabella e a Letícia pediram para que eu e o KJ fôssemos alugar algumas cadeiras, espreguiçadeiras e guarda sol. Umas folgadas. Quando voltamos para onde as duas e o Júnior estavam, eu quase fui para cima da Letícia e enchi aquela filha da puta de socos.Ela estava com um biquíni minúsculo que mal cobria os peitos e o boceta.— Gostosa pra um caralho. - KJ fala ao meu lado e por alguns instantes acho que ele tá falando da Letícia, mas ao olhar na mesma direção que ele tá olhando, percebo que é da Isabella. E realmente
KJDepois que a Letícia obrigou o Cobra a ir com a gente para a praia, fomos todos juntos no mesmo carro, ouvindo os dois soltando indiretas em forma de piadinhas, fazendo com que eu e a Isabella ficássemos rindo da palhaçada.Eles iam voltar hoje. Eu não tinha dúvidas nenhuma em relação a isso.Quando chegamos na porta da casa da coroa do Cobra, o casal vinte foi sozinho pegar o Júnior e me deixaram só com a Isabella.Isso vai dar merda.Ficamos em silêncio por alguns segundos até ela começar a falar.— Posso te fazer uma pergunta, KJ?— Sim, eu já bati uma punheta pensando em você. - brinco, mas o pior é que era verdade.— Cala a boca, seu nojento. - Isabella fala rindo de um jeito contagiante e eu a acompanho.— Falando sério, o que tu ia me perguntar? - pergunto tentando parar de rir.— Agora eu não
IsabellaSabe quando você deixa o tesão falar mais alto e depois se arrepende? Essa sou eu nesse exato momento.Cara, é o KJ, melhor amigo do Victor. Eu tive uma atitude ridícula com ele. Tipo ok que a gente terminou, mas eu ainda devo respeito para o meu ex namorado. Eu ia odiar se ele ficasse com alguém próximo a mim. Então, a partir de agora, vou controlar o meu tesão e nunca mais dar brecha pro KJ se aproximar de mim.— Ei, vamos? - KJ me chama e eu sorrio na sua direção. — Claro. - estendo minha mão para ele e o mesmo me ajuda a levantar a bunda da areia.
Três meses depois... Muitas coisas mudaram nos últimos meses. O Cobra e a Letícia se casaram. Eu e o KJ paramos de nos falar, porque percebemos que íamos acabar ficando e não queríamos problemas. Aparentemente, o Victor e a Joyce estão namorando. E eu estou solteira, mais pobre do que nunca e com um psicológico bem fodido.Eu tentei falar com o Victor, liguei de todos os números possíveis, mas ele não me atendeu, tirou meu nome do cadastro de visitas e não deixa o Cobra me dar o celular quando ele liga.Demorei para aceitar o final do nosso namoro, mas agora entendi que é melhor assim, eu fiz o que pude, só que o fato é que ele está bem sem mim.Vida que segue.Acabei me aproximando da Lívia, ex amiga da Joyce, por motivos de carência de rola. Sempre estamos nos bailes funks e bares juntas ou até mesmo uma na casa da outra.Ela é bem louca e extr
KJContinuei provocando a Isa encostando meu pau que já estava duro igual concreto na sua bunda.Essa mina me deixava maluco de um jeito que até eu não acreditava no efeito dela sobre mim.Passei as minhas mãos nas suas coxas e fui subindo até a sua bunda, na maldade mesmo, e apertei com força. Nem fiz questão de esconder o que tava querendo com ela. Não fazia mais sentido tentar negar as aparências e disfarçar as evidências.Isabella continuou dançando e não reclamou, nem pediu para eu parar, então continuei, porque não sou otário igual certas pessoas de perder uma chance com essa garota.Coloquei o cabelo da Isa para o lado e comecei a beijar seu pescoço e ela tombou sua cabeça, me dando livre acesso.— Vamos embora daqui, KJ. - ela entrelaça nossas mãos e me puxa.— Já é. - nem acredito que é hoje.Fomos andando apressadam
IsabellaEu resolvi vim com o Victor, porque percebi que ele estava armado e a cada minuto de discussão que passava, o mesmo se alterava mais e mais. Não podia arriscar a vida da minha irmã e dos meus amigos por um erro meu.Entrei no seu carro e logo em seguida, o Victor entrou e sentou no banco do motorista.Ele deu partida no veículo cantando pneu, porque sabia que eu tinha medo. Escroto.— Vagabunda! É isso que você é, uma vagabunda! - Victor gritava ao mesmo tempo que batia no volante do carro. — Eu deveria te matar, sua puta!Escutei cada insulto calada, porque estava apavorada com a possibilidade dele bater o automóvel.Em poucos minutos, chegamos na sua casa e eu entrei na frente.Sabia que ia apanhar e não ia negar que estava morrendo de medo, mas antes eu do que o KJ.— Sobe pro