A imagem daquele homem com a arma na cintura não saia da minha cabeça, mas preferia não pensar muito nisso. Quando sair daqui penso sobre isso. Já estou aqui, não posso me desesperar. Acho que Oliver não me machucaria. Eu acho.
Oliver voltou para a sala com uma vasilha cheia de pipoca e uma garrafa de refrigerante, colocou em cima da mesinha da sala e saiu de novo logo voltando com os copos.
- Então escolheu?
- Sim.
Olhei para a televisão e cliquei no primeiro filme que vi.
- Amanhecer parte 2? – Ele fez uma careta.
- Quer escolher outro?
Ele riu e negou com a cabeça, eu resolvi sentar no chão e ele me acompanhou. Ficamos assistindo o filme, comemos e conversamos numa boa. Era bom estar ali com ele, eu me divertia e muito, quando chegou na parte que Bella e Edward iam transar, Oliver colocou o abraço em volta do meu ombro.
- Por que naquele dia que te conheci, você estava chorando? – Ele sussurrou.
Nós dois mantenhamos o olhar no filme.
- Porque meu marido tinha acabado de me trair.
Não menti e não tinha o porquê de fazer isso. Por um lado, era bom conversar com um desconhecido, que não sabe da minha história.
- Desgraçado, ele com certeza não deve saber o que tem em casa.
Olhei para o Oliver sorrindo, o mesmo retribuiu.
- Eu não faria o que ele fez.
- Por que? – Perguntei.
- Se eu tivesse uma mulher como você, eu agradeceria a Deus todos os dias.
Então preciso falar que fiquei corada? Pois eu fiquei e ficava toda a hora que Oliver falava coisas que eu não estava acostumada a ouvir. Deitei minha cabeça no ombro dele, voltamos a assistir o filme e algumas vezes conversávamos.
Quando o filme acabou, Oliver insistiu para que assistíssemos mais um filme, acabei concordando e ele colocou um filme de ação. Senti um pouco de frio e abracei meu próprio corpo.
- Frio? – Perguntou.
Assentir e sem pensar duas vezes Oliver me puxou para sentar no seu colo de modo que eu ficasse entre suas pernas e seus braços ao meu redor.
- Não precisa...
Ele beijou meu pescoço fazendo eu me arrepiar.
- Oliver...
Ele me ignorou e mordeu o lóbulo da minha orelha, deslizando suas mãos pelo meu corpo até a minha coxa.
- Eu sou...
Oliver afastou minha calcinha para o lado e deslizou os dois dedos para dentro da minha intimidade fazendo eu soltar um gemido. Como eu estava de saia o acesso foi mais fácil para ele.
- Casada? – Sorriu contra meu pescoço – Está na hora de pular a cerca, não acha?
- Oliver...
Ele tirava e enfiava os dois dedos de mim.
- Ele te traiu, Luiza. Não fique com remorso... Vou fazer você esquecer ele essa noite.
Com a outra mão Oliver apertou um dos meus seios por cima da roupa o que me fez morder meus lábios para não gemer. Agora com três dedos, Oliver aumentou o ritmo.
- Ah... Se eu te... pedisse para parar... Você pararia? – Perguntei entre gemidos.
- Sim... Mas você quer?
- Não!
Oliver parou com os movimentos e tirou os dedos de mim, o encarei confusa e ele colocou os dedos na boca.
- Você tem um gosto bom. – Sorriu malicioso.
Sorri mordendo os lábios, Oliver me deitou no chão, me beijando com uma certa urgência e eu o correspondi com a mesma velocidade. Ele tirou minha blusa e eu tirei a camisa dele, voltamos a nos beijar, dava para sentir o membro dele na minha coxa e notei o quanto estava duro.
Oliver beijava meu pescoço com uma certa força e o que com certeza ficaria marcas.
Tratei de ajudá-lo a tirar a bermuda e ele tirou minha saia com certa brutalidade. Oliver levantou um pouco encarando meu corpo.
- Com certeza ele não sabe o que tem em casa. – falou.
Ignorei o que ele disse antes que eu voltasse a pensar no Robert, Oliver começou a fazer uma trilha de beijos na minha barriga até a calcinha, que não o impediu por muito tempo já que ele rasgou e jogou longe. Gostava daquela calcinha... Sair dos meus pensamentos quando sentir a língua dele em mim.
- O-oliver... – gemi seu nome.
A qualquer momento eu chegaria ao meu orgasmo do jeito que ele estava fazendo me levava a loucura, mas tinha algo que me preocupava. Estamos na sala e alguém podia aparecer, sei lá. Em questão de segundos meu corpo amoleceu e liberei meu líquido, sorrir Oliver não deixou nenhum vestígio do meu orgasmo.
Ele se sentou no chão sorrindo, eu estava ofegante, mas também estava sorrindo.
- Gostou? – assenti e tentei me levantar. – Ei, ainda não acabei. – falou sorrindo e veio me beijar.
- Oliver estamos na sala...
- O que, que tem? – Ele me deu um selinho.
- Alguém pode aparecer.
Ele se afastou um pouco e parou para pensar.
- Desculpa. – Sorriu – Vamos para o quarto.
Oliver me pegou no colo e subiu as escadas para o andar de cima deixando nossas roupas pela sala mesmo. Fomos para o último quarto do corredor, ele abriu a porta o grande era enorme, Oliver ficou a porta com o perto e me colocou deitada na cama.
- Pronto, podemos recomeçar? – Perguntou do jeito mais inocente possível.
Ri do jeito que ele falou e puxei ele para cama só que dessa vez eu fiquei por cima na hora de mostrar o que sei. Arranhei o abdômen dele fazendo arfar e apertai minha bunda com força.
Sorri mordendo os lábios e rebolei em cima do seu membro. Oliver fechou os olhos com força para sair do seu colo e tirei logo a cueca dele, vendo seu amiguinho pulando para fora, coloquei minha mão em volta começando e me aproximei mais colocando a boca e comecei os movimentos. Ouvia Oliver gemer e às vezes gemia meu nome, ele segurou meu cabelo fazendo um rabo de cavalo e me ajudou nos movimentos depois de alguns minutos gozou e eu repeti seu ato o deixando limpinho.
- Garota, casa comigo? Por favor? Faço o que você quiser. – Oliver falou ofegante.
Ri colocando as minhas mãos no rosto, eu estava com vergonha. Merda! Escutei um barulho de gaveta, tirei minhas mãos do rosto vendo Oliver fechar a gaveta do criado-mudo e ele me olhou com a camisinha na mão.
- Vamos? – Perguntou inseguro.
- Vamos.
Oliver sorriu e veio até a mim já colocando a camisinha, conforme íamos nos beijando, ele afastou minhas pernas uma da outra e segurou minha mão entrelaçando nosso dedos isso me fez lembrar da minha primeira vez com o Robert, afastei esse pensamento e segurei forte no ombro do Oliver quando sentir ele entrando em mim.
Oliver começou a se movimentar lentamente fazendo nós dois gemer, com os movimentos aumentando comecei a arranhar as costas dele fazendo ele gemer tanto de dor como de prazer e assim ficamos por um tempo até sentir o corpo dele ficar tenso e o meu estremecer faltava pouco para nós dois. Oliver percebeu isso e começou os movimentos mais fortes e em segundos atingimos nosso ápice.
Estávamos ofegantes, Oliver se jogou pro lado por causa do seu peso em cima de mim.
- Você. É. Perfeita. – falou pausadamente.
- Digo o mesmo.
Oliver se levantou para jogar qualquer camisinha fora, mas logo voltou e deitou me puxando para seus braços.
- Espero ter compreendido o que eu falei sobre o desgraçado. – falou e pude notar isso irritação ao xingar Robert.
- Você cumpriu.
- Espero que eu tenha ganhado uns pontinhos também.
Rimos.
- Sim, você ganhou.
Acordei já lembrando da noite de ontem, foi tudo tão bom, tão maravilhoso e tão inesquecível. Abrir meus olhos com um sorriso no rosto, olhei para o lado vendo Oliver deitado e meu sorriso só aumentou. Como ele pode ser tão perfeito?Acariciei seu rosto e dei um selinho nele. Quando me afastei vi um sorriso se formar no seu rosto e logo ele abriu os olhos.- Eu não importaria de ser acordado, assim mais vezes. – falou.- Desculpe, não era minha intenção te acordar.Oliver negou com a cabeça e se aproximou me abraçando e dando um cheiro no meu pescoço.- O que quer fazer hoje?- Tenho que ir para casa...- Ah, não Luiza... – Oliver se afastou um pouco e me encarou – Vai mesmo volta para ele?- Ele vai voltar amanhã, provavelmente de tarde. Tenho que está lá...Oliver sentou na cama de costas para mim, ainda estamos completamente nus.- O cara te trai e você ainda quer ficar com ele. – falou indignado.- Eu não fiz nada de diferente na noite passada. – Falei irônica.- A diferença é que
P.V. LUIZADepois que Oliver me deixou na casa de minha mãe, não entramos mais em contato e eu meio que agradeço por isso. Cheguei na mansão do Robert e o mesmo já havia chegado. Ouvi a voz do Gustavo me encheu de alegria.- Mamãe. – Gustavo me gritou assim que me viu.- Ai que saudades!Peguei ele no colo e o enchi ele de beijos o fazendo rir. Abracei meu pequeno bem forte fazendo ele reclamar, mas não soltei. Sentei no sofá e ajeitei o Gustavo no meu colo.- Como foi a viagem?- Foi bom.- Gostou de está com a vovó?- Sim, ela comprou um monte de brinquedos para mim mamãe. – Falou todo animado.- Mais brinquedos? Mais bagunça. – Ri.- Eu vou juntar tudinho. – Prometeu.Ri mais ainda. Sabemos que isso não vai acontecer, Gustavo junta a metade dos brinquedos e começa a enrolar para juntar o resto.- Sei. E seu pai?Gustavo ficou emburrado e apoiou a cabeça no meu ombro.- O que foi bebê?- Papai brigou comigo, mamãe.- Brigou?- Sim.- Você fez bagunça?- Não, mamãe eu não fiz. – Gust
No dia seguinte quando acordei Robert não estava mais na cama. Levantei e fiz minhas higienes, coloquei uma roupa e liguei para a Giu. Pedi que se o Robert perguntasse por mim, ela confirmasse que estou com ela. Giu concordou e não me fez perguntas. Agradeci mentalmente por isso. Avisei para a babá do Gustavo falar para o Robert que eu iria para a casa da Giu caso ele perguntasse. Hoje não acordei bem e sem paciência.Peguei meu carro e fui para a casa do Oliver. Tenho que decidir logo o que quero. Não posso e nem quero ficar desse jeito. Confesso que Oliver me faz sentir bem e não seria nada difícil estar com ele se não tivesse o Robert, mas também confesso que quero o Robert.Droga! Por que é tão difícil?Não posso deixar tudo isso ficar mais confuso ainda. Parei o carro em frente da mansão do Oliver e disquei o número dele, espero que ele esteja em casa. Precisa esta em casa.- Alô? – Falou rude assim que atendeu.- Hum.. está tudo bem?Silêncio.- Luiza?- Sim, sou eu. Está ocupad
P.V. RobertQuando resolvi sair do galpão já estava começando anoitecer, passei o dia todo fora de casa. Espero que Luiza não fique brava com isso. Como não tinha comido nada, eu e os garotos resolvemos passar numa lanchonete, antes de cada um seguir seu rumo. Antes de entrar meu celular começou a tocar, então falei para os garotos irem na frente que logo eu iria.Peguei meu celular achando que seria a Luiza me ligando para saber onde eu estava, pelo contrário, me surpreendi ao ver o nome da Viviane na tela.- Alô?- Oi Robert, tudo bem? – falou animada.- Tudo e com você?- Estou bem... atrapalho?- Não. Então o que manda?- Estou indo para São Paulo! O convite de ficar na sua casa ainda está valendo?Oh, não... A Luiza não vai gostar. Porém eu tinha falando que sim, não posso voltar atrás.- Hã... Claro, você chega quando?Talvez eu ainda tenha tempo...- Amanhã de manhã.Eu não tenho muito tempo.- Tá bom... Eu te busco no aeroporto. Me avise quando chegar.- Pode deixar, beijos.-
P.V. OLIVER- Oliver! Oliver! – Fernando entrou na minha sala gritando.- Que foi cara? Para que gritar! – Levantei da cadeira.- Você não vai acreditar quem está em São Paulo. – Ele jogou uma pasta em cima da minha mesa.Peguei a pasta e abri. Nela mostrava fotos de uma morena de cabelos longos e depois de mais algumas fotos eu conseguia reconhecer o rosto.- O que ela está fazendo aqui? – Sussurrei.- Não sei, mas você não sabe do pior...- O que?- Viviane está na casa do Robert!- Será que... ?!- Não sei, mano.Merda! Só me faltava essa.- Continuem de olho.Fernando concordou e saiu do meu escritório.Essa garota não pode atrapalhar meus planos, não agora. Com certeza ela vai dar um jeito de entrar em contato comigo. Isso é questão de tempo, mas espero que isso não atrapalhe eu e a Luiza.Luiza não pode saber que conheço a Viviane.P.V. LUIZA- Então quando ela vai embora? – insistir.- Luiza... Duas semanas, só te peço duas semanas.- Robert não estou brincando.- Caralho, Luiz
P.V. RobertAcordei na cama sozinho novamente. Foi a mesma coisa ontem, fui para o banheiro, fiz minhas higienes e saí do meu quarto indo para o quarto do Gustavo. E como ontem Luiza estava lá dormindo com ele, suspirei e saí do quarto.Precisamos conversar, mas quando o assunto é Viviane, a Luiza se recusa a querer falar. Cheguei na cozinha e encontrei com Viviane que estava tomando seu café.- Fiquei sabendo que saiu ontem. – Chamei sua atenção e abracei.- É, fui conhecer a cidade.Sentei de frente para ela e comecei a tomar café. Minutos depois escutei risadas da Luiza e Gustavo, eles apareceram na cozinha. Gustavo parou de rir e Luiza continuou sorrindo, mas não olhou para Viviane.- Pai me pega no colo? – Gustavo perguntou.Sentei ele no meu colo e peguei seu suco e bolo. Luiza sentou do meu lado e iria começar a se servir, mas seu celular tocou avisando que chegou mensagem. Ela respondeu rápido e guardou o celular.- Quem era? - Perguntei.Viviane soltou uma risada baixa.- Mi
P.V. RobertUm mês havia se passado, Viviane ainda está aqui em casa e com isso vem as brigas entre ela e a Luiza, mas não posso tirar ela daqui, não agora.Já que Viviane começou a me ajudar em uns assaltos e carregamentos junto com os garotos, essa garota tinha várias ideias. Então foi uma boa tirar a Luiza disso, não quero nenhum envolvimento dela nessa vida, não mais.Mas agora Luiza mais sai em vem de ficar em casa e passou a ignorar a Viviane por completo. Ela podia pegar leve com a Viviane que está aqui para ajudar a gente.E mesmo eu pensando por esse lado ela não gostou, então nosso envolvimento não tem sido uma grande harmonia e só mantemos a aparência para nosso filho. Mas minhas tentativas de ter uma conversa com ela e voltar tudo como antes estão valendo.Ainda quero a Luiza e ela vai ser minha. Ou melhor, ela é minha!P.V. LUIZAUm mês!!! UM MÊS!!!!Essa garota está me enlouquecendo, nunca achei que pudesse odiar tanto uma pessoa como odeio ela. Viviane acha que é a do
A noite chegou. Eu não queria sair do meu quarto e assim eu fiz. Passei o dia todos no quarto e não fazia questão de sair. Maria, uma das mais antigas empregadas da casa, trouxe minha comida no quarto. Sei que estou cheio de coisas para fazer e não deveria está aqui no quarto parado. Tempo é dinheiro e ficar aqui parado só está fazendo eu perder, por que ficar dentro de um quarto sendo que estou cheio de coisas para resolver? Porque depois da minha conversa com Viviane fiquei bem pensativo em relação da Luiza me trair. Amo a Luiza, mas eu perdoaria uma traição dela?Eu traí ela várias vezes, mas ambos concordamos em tentar novamente, não foi?Não sei o que mais pensar, não quero pensar mais e as coisas piorarem... Apenas queria ela aqui e senti-la de novo. Meio que necessitava ter Luiza agora. Eu poderia sair para uma das minhas boates e pegar qualquer uma, mas Luiza não é qualquer uma. Isso a torna diferente, ela sabe ser o que nenhuma outra mulher é. Não sei explicar, mas não é difí